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Floriano Martins..... |
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A INOCÊNCIA DE PENSAR
ENSAIOS DE FLORIANO MARTINS |
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A inocência de pensar é o novo livro de
ensaios de Floriano Martins, volume que assume a forma singular de um
álbum crítico de retratos, com suas anotações sobre vida e obra dos
personagens abordados. Mesmo quando os textos são diálogos com outros
estudiosos – tais são os casos das conversas com o francês Michel Roure
e os brasileiros Eliane Robert Moraes, Per Johns e Sânzio de Azevedo –,
mesmo aí, observa-se o delineamento de perfis que reforçam a idéia
central de um álbum. Os temas estão ligados à cultura contemporânea de
uma maneira geral, abordam singularidades e ícones dessa cultura, e o
faz manifestando essencialmente a visão de mundo de seu autor. |
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Já no prefácio de A inocência de
pensar, Jacob Klintowitz, uma das vozes mais expressivas da
crítica de arte no Brasil, chama a atenção para o particular
estilo de crítica empregado pelo autor do livro, destacando: “O
interesse de Floriano Martins concentra-se nos escritores, nos
poetas, nos artistas plásticos, nos líderes culturais, no
movimento social da cultura, nas perspectivas e tendências da
consciência nos séculos XX e XXI, na integração possível entre
os vários países da América, no frágil intercâmbio entre os
idiomas espanhol e português, na interpenetração entre a cultura
erudita e a popular, na política exterior dos países e a sua
relação com a valorização das manifestações artísticas. |
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Podemos dizer que nós, leitores, por nossa
vez, terminamos por nos interessar, além da especificidade de cada
texto, por esta figura autoral carismática e renascentista.”
Visitando aspectos que julga merecedores
de atenção crítica em personagens como Antonio Bandeira, Drummond de
Andrade, João Cabral, Max Ernst, Marcel Schwob, Marquês de Sade, Pablo
Neruda, Robert Graves, Georges Duby, além de temas como abstracionismo,
simbolismo, surrealismo e romance nordestino, A inocência de pensar
vai buscar seu título em fragmento de uma carta de Guimarães Rosa a seu
tradutor alemão, Curt-Meyer Clason, através dele evocando a urgência do
pensamento livrar-se de pequenos vícios adquiridos a modo de imperativos
acadêmicos ou jornalísticos.
Floriano Martins se diz essencialmente
poeta, mesmo considerando a abrangência de sua obra, que inclui ensaio,
narrativa, plástica, canção popular, tradução e edição. É diretor da
Agulha – Revista de Cultura, curador da Bienal Internacional do Livro do
Ceará, organizador da coleção Ponte Velha (a coleção de livros
portugueses da Escrituras Editora) e de antologias dedicadas à poesia
brasileira, colombiana e dominicana. Tem um CD de canções gravado em
parceria com o compositor Mário Montaut, e prepara uma exposição de
fotografias, vídeos e objetos para o MuBE - Museu Brasileiro da
Escultura. Publicou livros sobre o surrealismo e traduziu obras de
autores como Guillermo Cabrera Infante, Juan Calzadilla, Federico García
Lorca, Wilfredo Machado e Carlos Pellicer.
A capa de A inocência de pensar reproduz óleo de uma jovem artista
brasileira, a gaúcha Aline Daka (1979). O livro integra a coleção
Ensaios Transversais da Escrituras Editora. Autor e editora agradecem a
ampla difusão que se faça desta obra, desde já convidando a todos para
sua leitura e manifestação crítica.
A Coleção Ensaios Transversais trata de temas que articulam reflexões
teóricas e ações cotidianas, em busca de um debate aberto, que
transcenda a mera reiteração de ecos e contribua efetivamente para a
negociação e a partilha de significações. Temas deste 38º volume da
coleção: Crítica de Arte e Literatura, Diálogos sobre criação artística,
Humanismo poético, Linguagem & invenção, Reflexão sobre cultura
contemporânea. |
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carmen barreto
– comunicação e imprensa – imprensa@escrituras.com.br
escrituras editora e distribuidora de livros ltda.
rua maestro callia, 123 – v. mariana - 04012-100 - são paulo, sp
telefones: (11) 5904-4499 (pabx)/5904-4492 (direto)
contatos com o autor | floriano.agulha@gmail.com |
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Floriano
Martins (Fortaleza, 1957)
Poeta, ensaísta,
tradutor, editor e artista plástico.
Participou das seguintes mostras
coletivas:
“O surrealismo”
(Escritório de Arte Renato Magalhães
Gouvêa, São Paulo, 1992),
“Lateinamerika und der Surrealismus”
(Museo Bochum, Köln, 1993), “Collage
- A revelação da imagem” (Espaço
expositivo Maria Antônia/USP, São
Paulo, 1996), e “I
Muestra Internacional de Poesía
Visual y Experimental” (Escuela de
Artes Plásticas Armando Reverón,
Caracas, 2009). Em 2005, participou
como “artista convidado” da edição #
17 da Agulha – Revista de Cultura,
com uma mostra de 50 colagens.
Assina diversas capas de livros seus
e de outros autores. Em maio de 2000
realizou o espetáculo Altares do
Caos (leitura dramática
acompanhada de música e dança), no
Museu de Arte Contemporânea do
Panamá. Um ano antes também havia
realizado uma leitura dramática de
William Burroughs: a montagem
(colagem de textos com música
incidental), na Biblioteca Mário de
Andrade, em São Paulo. Em 2006, a
mostra Teatro Impossível,
reuniu leitura de poemas, canções,
colagens e fotografias (Centro
Cultural Banco do Nordeste,
Fortaleza). Espetáculo similar
realizou em 2009, durante o Festival
Internacional da Cultura (Colombia).
Esteve presente em festivais de
poesia em países como Chile,
Colômbia, Costa Rica, República
Dominicana, El Salvador, Equador,
Espanha, México, Nicarágua, Panamá,
Portugal e Venezuela. Coordena a
coleção “Ponte Velha”, de autores
portugueses, da Escrituras Editora.
Em 2009, publicou os seguintes
livros:
A alma desfeita em
corpo
(poemas,
Lisboa), Fuego en
las cartas (antologia poética,
Espanha),
A inocência de Pensar
(ensaios, Brasil) e
Escritura
conquistada.
Conversaciones con
poetas de Latinoamérica.
2 tomos (entrevistas, Venezuela).
CONTATO:
floriano.agulha@gmail.com |
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