Eu era só p’ra dizer

 


Caros leitores

Como diz o ditado popular, “Quem não se sente não é filho de boa gente“. E isso é, creio eu, muito verdade.

E é isto a que estamos a assistir, ou em directo nos mentideros, ou nos lugares internáuticos – a salutar e digna reacção de gente do povo,  entendendo povo no seu sentido lato: no momento em que vos escrevo, 12 de Abril, mais de 176 mil pessoas já assinaram a Petição para que o juiz Ivo Rosa, conspícuo salvador do corrupto Sócrates e dos demais asseclas, seja expulso da  magistratura em vista dos sucessivos actos, contra a lhaneza da Justiça, que tem praticado (ilibando quadrilheiros e até terroristas) sendo sistematicamente desautorizado pelas magistraturas superiores e, como cereja em cima do bolo, a sua lamentável e provocatória prestação de dia 9 passado – em plena TV como num achincalhamento aos portugueses, que claramente despreza e toma por gente menor.

Se os não desprezasse, não se teria prestado àquela acção, como se uma decisão judicial fôsse espectáculo circense de massas a enfaixar.

Nos comentários da petição, muitos, mas mesmo muitos dos que assinam, declaram alto e bom som que o povo deve sair para a rua e pegar em armas. O que revela bem o desespero que pouco a pouco vai tomando conta dos cidadãos, que se sentem burlados e até desafiados pela troupe dos mandantes, maus mandantes, que a pouco e pouco vão criando nas pessoas a ideia de que só com actos violentos se pode tirar esta gentinha dos confortáveis cadeirões do poder onde se repoltreiam.

Nós, que repudiamos a violência, compreendemo-los todavia e, muito claramente, assacamos as culpas destes sentimentos aos do poder discricionário que já vigora. Estão a fazer dum país pacífico uma nação que já vê na violência a única forma de se livrar dos corruptos e de quem os sustenta! O sangue que não correu no 25 de Abril, os mortos que nele não houve, como um sociopata queria em recentes declarações, não se importam que corresse agora, que agora os houvesse?!

Neste momento, vem-nos à lembrança o apólogo bíblico e, num registo terreno, a frase de António José de Almeida: “Atenção aos mansos, que quando se enfurecem são piores que os bravos!“.

O povo português tem de facto sido manso. Mas talvez não o seja sempre. Veja-se o que, nos tempos do PREC eles fizeram no Norte, quando se rebelaram contra os abusos dos fascistas-vermelhos de Cunhal e aliados.

E o que toda a gente de bem quer é um País pacífico, livre nos seus direitos e na sua existência. Os do poder não podem pois abusar e tripudiar.

O Povo Português tem o direito de se rebelar contra as agendas totalitárias, ainda que pseudamente mansas e risonhas, tem o direito de – soberanamente! – defender a Nação e a Democracia ante os que cavilosamente as querem subverter!

 

Viva a República livre, viva Portugal!


ns