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PRIMEIRO DIA - Ruínas de Conímbriga |
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Podiam ser em Curitiba? Diz, Flor: podia em Fortaleza existir um recinto arqueológico idêntico ao de Conímbriga? São 14:30h, aproximamo-nos de Coimbra a largas rodadas de limão, vinagre e azedinhas. Curitiba, na Mata Atlântica, de pinheiros do Paraná pontilhada, muito para além e muito para aquém da região do Paraná. Vi pinheiros do Paraná em todo o lado. Protegidíssimos, muito mais do que as Chioglossa e Rana iberica, tal como, de resto, todas as espécies arborícolas do Brasil. Parecidos no porte, na copa afectuosa, com o nosso pinheiro manso, Pinus pinea. Em Curitiba vi centenas deles, usam-se como árvores de ornamentação urbana. Em Curitiba morreste uma vez. Desfizeste-te de mim, mas não perdeste agulhas nem pinhões. Apenas lhes acrescentaste asas. E não consegues voar acima daquilo que te contraria e só é importante porque tu lhe dás importância? Lilith, os instrumentos vão surgindo da tua própria capacidade de criar. Com eles vais subindo os degraus da escada. Sim, podiam as ruínas ser em Curitiba. Há tanto vestígio arqueológico no Brasil, tanta prova de que as datas da ciência para aparição do humano no continente americano estavam erradas! Quem ergueu as pirâmides do Egipto também andou pela América. Mas tu não sabes nada de cronologias curtas e longas, Lilith das calças largas! Muito antes das pirâmides, já o homem era bípede como qualquer outro construtor de túmulos e catedrais! Já havia bípedes nas Américas muito antes dos egípcios, há muito mais de cinco mil anos! Oh, bem podes multiplicar isso por dez, por cem, por mil!
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