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PRIMEIRO DIA - "Coimbra, cidade do conhecimento" |
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Essa é forte! Como se Bolonha, Paris, Montpellier, Toledo, Salamanca, Oxford, como se até Lamego o não fossem! Ontem fui ao teatro. Aliás, fui levada às novas instalações do Teatro Aberto, a ver o "Galileu, Galilei", de Brecht, pela Eugénia Vasques e pelo Armando Nascimento Rosa. Bilhetes oferecidos pelo actor principal, Rui Mendes. Peça sólida como a noite sólida, teatral como os meus amigos, madura, fluida, com interpretação solene de um homem que noutra capital europeia talvez não ganhasse a vida a fazer telenovelas. Um homem de beleza engastada em anos, o Rui Mendes. "Coimbra, cidade do conhecimento", eis o letreiro à borda da estrada. É preciso ter lata! Como se outras o não fossem, como se o facto de a antiga Universidade..., como se não pudéssemos dizer o mesmo do quarto onde Galileu escreveu os seus Discorsi - Considerações e demonstrações matemáticas sobre duas novas ciências, dos escritórios onde tantos artigos escreveram tantos mestres... Lugar de S. Sebastião, casita branca na vinha, Vivenda do Conhecimento! Lilith das calças largas, espaço corporal de conhecimento! Autocarro Rodonorte da carreira 50 para o Porto, a caminho de Montemor-o-Velho, lugar 16, janela do conhecimento, parou. Parou?! Como é possível? Parou
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