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D. Dinis, o Rei-Poeta |
Publicado originalmente em
Incomunidade, 37, agosto de 2015:
http://www.incomunidade.com/v37/ |
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Se
hoje existem países em vários continentes com língua comum portuguesa, uma
cultura nela cimentada, o sentido de pátria daí decorrente, se existe
também uma literatura que tudo isto manifesta por assentar na língua,
enfim, se o edifício português existe na sua vertente de património
identitário, tal se deve à obra de El-Rei D. Dinis (1261-1325).
Bastaram-lhe duas medidas e uma vocação para o resultado que, desde a
Idade Média, ainda hoje nos alcança: a lei para que a língua da corte
fosse a portuguesa e daí a redação em português dos documentos régios,
antes em latim; a fundação da primeira universidade do reino; e a sua real
vocação de poeta, um dos nossos maiores.
Scientiae thesaurus
mirabilis,
por ele assinado em 1290, foi o documento que criou em Lisboa a primeira
das nossas universidades, Studium
generale ou Universitas
magistrorum et scholarium, a traduzir por Estudo geral ou Associação
de mestres e discípulos. Desta primeira instituição resta alguma toponímia
em Alfama, a Rua das
Escolas Gerais, na circunvizinhança da Sé, de
acordo com o âmbito religioso da fundação das universidades, ora
catedralícias ora corânicas.
Mais tarde fixou-se em
Coimbra a nossa mais antiga universidade e uma das primeiras da
Europa, a par da Sorbonne, da de Oxford, e da de Bolonha – esta, criada em
1088, a mais antiga das
quatro, se excluirmos a de Constantinopla, fundada em 425 com o nome de
Pandidakterion. Tal como a Universidade Islâmica de Sankoré é uma famosa
universidade corânica, fundada em Tombuctu, no actual Mali, onde no século
XIV se ensinava e ainda ensina o Alcorão, a lógica, a matemática e a
história, as europeias eram também escolas religiosas, em que reinava a
teologia. Faziam parte de catedrais ou de conventos.
Na mesma família de palavras de «cultura», a
agricultura merece também ser lembrada a propósito de D. Dinis,
cognominado O Lavrador. E porquê
relacionar dois membros habitualmente separados da mesma família lexical?
Por dois motivos: o primeiro é a circunstância de o pinhal da Azambuja,
aliás de Leiria, mandado ampliar por D. Dinis, ser personagem famosa de
uma obra narrativa que é, tal como as cantigas do Rei-Poeta, um dos
patamares sobre os quais se alça o edifício literário português, e
refiro-me, como já adivinharam, às
Viagens na minha terra, de Almeida Garrett. O segundo motivo para
invocar a agricultura como irmã da cultura é muito pessoal. Sempre achei
estranhas não só as flores do verde pinho, a que a menina pede notícias do
namorado, provavelmente embarcado, na cantiga famosa de D. Dinis, «Ay
flores!», como todas aquelas que não desabrocham nos cancioneiros
medievais. O termo que ocorre, na maior parte dos casos líricos, é o
generalista flores, sem
especificação. Os dois únicos casos de flores especificadas que conheço
são as flores do pinheiro de D. Dinis e as da bailia de Airas Nunes:
Bailemos
nós ja todas tres, ai amigas,
so
aquestas avelaneiras frolidas
e quen for
velida, como nós, velidas,
se amigo amar,
so
aquestas avelaneiras frolidas
verrá bailar.
Bailemos
nós ja todas tres, ai irmanas,
so
aqueste ramo destas avelanas
e
quen for louçana, como nós, louçanas
se amig'amar,
so
aqueste ramo destas avelanas
verrá bailar.
Por
Deus, ai amigas, mentr'al non fazemos,
so
aqueste ramo frolido bailemos
e
quen ben parecer, como nós parecemos,
se amig'amar,
so
aqueste ramo so'l que nós bailemos
verrá bailar.
Que se passa nesta oculta floricultura medieval? É
estranhamente pobre, atendendo a que de um lado a cantiga de amigo
apresenta cenário de ar livre, passível de seduzir o trovador para o campo
das flores, como aliás seduz, mas essas não são nem flores vistosas ou
cheirosas como rosas e cravos, de um lado, e por outro são aquelas que
levam muitos leigos a dizer que pinheiros, aveleiras e figueiras, por
exemplo, são árvores que não dão flor. Todas estas árvores dão flor,
mas não se repara na sua presença,
não se exibem como antúrios nem jarros; as flores da aveleira e do
pinheiro nenhum leigo em Botânica diria que são flores.
Pois bem, tirando as discretas flores do verde
pino (Pinus pinus e
Pinus pinaster são as duas
espécies mais comuns em Portugal), na coletânea
Cantigas d’El-Rei Dom Dinis, de
Costa Pimpão (Lisboa, Livr.
Clássica Editora, 1942), não há mais nenhumas, apesar de a palavra «flor»
surgir algumas vezes. Numa das cantigas escolhidas para este artigo,
«Proençaes soem mui bem trobar», o vocábulo aparece três vezes mas só para
comprovar a penúria de que venho falando. Trata-se de um texto de crítica
e de teoria literária que nos diz que os provençais (tidos por mestres da
cantiga de amor) não são sinceros em matéria amorosa, pois só se apaixonam
no tempo das flores. Provecta idade a desta reclamação contra o academismo
se nos lembrarmos de um Herberto Helder, salvo erro em
Servidões, a advertir-se a si
mesmo: «acautela a tua dor, não se torne académica». Dom Dinis acusa os
trovadores provençais de dois academismos, duas atitudes próprias de uma
escola e não do temperamento do poeta, portanto longe da verdade amorosa:
morrem de amor (morte implícita no amor cortês); e só amam – e morrem – na
Primavera.
Esqueçamos este assunto aliás aliciante, pois D.
Dinis, que até podia cantar a senhora das rosas, sua esposa Santa Isabel,
mais parece ter morrido de amores por aquelas que lhe deram – conta-se –
cinquenta filhos bastardos, nenhuma delas o tendo sequer deixado doente,
que se saiba, donde também a sua coita e morte de amor se pode considerar
académica... Sim, deixemos todas estas implicações suculentamente
poéticas, fiquemos só com a circunstância de os territórios do que hoje é
a Europa, no tempo de D. Dinis, ainda não serem riscados por estradas nem
caminhos que facilitassem viagens em qualquer época do ano ou a qualquer
hora do dia, e não propiciarem por consequência amores não sazonais.
Naquele tempo, tal como as rãs, as andorinhas e as lagartixas, os poetas
só na Primavera faziam ninho, só de março a maio se entregavam às danças
de acasalamento...
Os trovadores, jograis e bailadeiras só se
aventuravam de terra em terra, a declamar as suas novidades, no tempo das
flores, por ser mais ameno e limpo de chuva. Noutras alturas, os caminhos,
além de intransitáveis, deviam ser perigosos. Por isso a lírica refere-se
a este tempo de alegria, em que se reviam amigos, parentes, namorados e
amadas senhoras. E não teriam, já não digo «anémonas, hidrângeas,
silindras, flores tão nossas amigas» para cantar, como cantou Camilo
Pessanha, pois a grande época da floricultura, em Portugal, deve ter
coincidido com a fase áurea do Palácio de Cristal, no Porto, em suma,
século XIX, mas viam as belas flores de margaridas, urze, camomila,
cicuta, dedaleiras pelo caminho e, se levantassem os olhos, já dentro das
muralhas dos castelos, de certeza lhes lavaria a cara o encanto e o
perfume das flores de laranjeira, limoeiro, macieira e outras árvores de
fruto.
Conclusão: nada, não há flores na lírica mais
antiga. O esplendor dos jardins surge séculos mais tarde, associado a
qualquer fenómeno da imaginação que de momento não consigo identificar,
talvez a luxúria da riqueza ostentatória patente no léxico dos
simbolistas. As flores de exibição, luxos dispensáveis, fazem parte de um
mundo economicamente já muito desenvolvido. Nos tempos ásperos de D.
Dinis, não havia tais elementos supérfluos e artificiais, a imaginação
cingia-se ao espaço frugal do que é útil. Útil como os pinheiros,
importados dos países escandinavos, que serviram para fixar a linha da
costa, forneceram lenha para aquecimento e madeira para as embarcações que
se aventuraram até novos mundos.
Posto este meu imprevisto ensaio, é melhor fazer
então o levantamento mais que completo das ocorrências de flores na
coletânea organizada por Costa Pimpão, mesmo quando se trata de
antropónimos e de outros crípticos casos: «e deitou- s’antre uas flores»
(p.35), “e sei de Brancafrol/ que lhi não ouve Flores tal amor/ qual vos
eu ei» (p.37), «Vi oj’ eu cantar d’amor/ en un fremoso virgeu» – se D.
Dinis pinta como formoso o
vergel, é porque está florido… ) (p. 51).
Não há mais nada, a não ser o poema a criticar os
provençais e o das flores do verde pino. Enfim, em cinquenta cantigas, não
chegamos a mais do que seis a oito vezes flores… e nem o milagre de uma
rosa…
D. Dinis lançou os fundamentos da cultura
portuguesa, não só devido à criação da universidade mas também porque com
ele os documentos oficiais passaram a ser escritos em português. Nesse
tempo as línguas europeias de raiz latina ainda não se tinham
diversificado nas línguas românicas, pareciam-se entre elas, a ponto de,
no nosso caso, se falar do galaico-português. Língua comum à Galiza e a
Portugal, nela se esboçaram os primeiros passos da nossa literatura, os
cancioneiros trovadorescos – cantigas de amigo, cantigas de amor e
cantigas de escárnio ou maldizer. Dos três géneros deixamos exemplos, pois
D. Dinis a todos cultivou.
Observa Rodrigues Lapa, no prefácio à
Crestomatia arcaica, antologia
em que recolheu umas dezenas de textos medievais, que o espólio de D.
Dinis é o mais rico da época trovadoresca. Deixou-nos 138 composições
poéticas, em que estão representados todos os géneros do lirismo do seu
tempo. Dessas 138, 76 são cantigas de amor. À semelhança de seu avô, D.
Afonso X de Castela, cognominado O
Sábio, consta ter composto um livro de cantigas em louvor da Virgem,
que se perdeu, bem como se perdeu o rasto a diversas traduções que mandou
fazer de obras europeias.
É importante lembrarmos a poesia de D. Dinis, bem
como o registo de língua em que escreveu, uma língua que é nossa, mas num
estádio de desenvolvimento ainda embrionário, a calar as guerras de
alecrim e manjerona que o acordo ortográfico suscitou nos últimos anos.
Das cento e trinta e oito composições do Rei
trovador, cinquenta foram escolhidas por Álvaro Júlio da Costa Pimpão para
a sua colectânea Cantigas d’El-Rei
D.Dinis. É dela que selecionámos as que agora nos prestam a nós o
favor de relembrar a sala de aula de Português dos últimos anos do Liceu.
Será que os estudantes do 12º Ano as têm no programa?
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CANTIGAS DE AMOR
VII
Ua pastor se queixava
muit' estando noutro dia,
e sigo medês falava,
e chorava e dizia,
con amor que a forçava:
«Par Deus, vi-t' en grave dia,
ai amor!»
Ela s'estava queixando,
come
molher con gran coita,
e que a pesar, des quando
nacera, non fôra doita,
por en dezia chorando:
«Tu non és se non mia coita,
ai amor!»
Coitas lhi davan amores
que
non Ih' eran se non morte;
e deitou- s' antr' uas flores
e disse con coita forte:
«Mal ti venha per u fores,
ca non és se non mia morte,
ai amor!»
XVI
Proençaes soen mui ben trobar
e dizen eles que é con amor;
mais os que troban no tempo da flor
e non en outro, sei eu ben que non
an tan gran coita no seu coraçon
qual m'eu por mia senhor vejo levar.
Pero
que troban e saben loar
sas senhores o mais e o melhor
que eles poden, sõo sabedor
que os que troban quand' a frol sazon
á, e non ante, se Deus mi perdon,
non an tal coita qual eu ei sen par.
Ca os que troban e que s'alegrar
van
eno tempo que ten a color
a frol consigu e, tanto que se fôr
aquel
tempo, logu' en trobar razon
non
an, non viven [en] qual perdiçon
oj' eu vivo, que pois m' á de matar.
XVII
Preguntar-vos quero por Deus,
senhor fremosa, que vos fez
mesurada e de bon prez,
que pecados foron os meus
que nunca tevestes por ben
de nunca mi fazerdes ben.
Pero sempre vos soub' amar
des aquel dia que vos vi,
mais que os meus olhos en mi,
e assi o quis Deus guisar
que nunca tevestes por ben
de nunca mi fazerdes ben.
Des que vos vi, sempr' o maior
ben que vos podia querer,
vos quigi, a todo meu poder;
e pero quis Nostro Senhor
que nunca tevestes por ben
de nunca mi fazerdes ben.
Mais, senhor, ainda con bem
se
cobraria ben por ben.
CANTIGAS DE AMIGO
XXXII
—Ai, flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai, Deus, e u é?
Ai, flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que m'a jurado?
Ai, Deus, e u é?
[— Vós preguntades polo voss' amigo?
E eu ben vos digo que é san' e vivo.
Ai, Deus, e u é?
Vós preguntades polo voss' amado?
E eu ben vos digo que é viv' e sano.
Ai, Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é san' e vivo,
e será vosc' ant' o prazo saído.
Ai, Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é viv' e sano,
e será vosc' ant' o prazo passado.
Ai, Deus, e u é?
XXXIII
Levantou-s' a velida
levantou-se alva,
e vai lavar camisas
eno alto.
Vai-las lavar alva.
Levantou-s' a louçana,
levantou-se alva,
e vai lavar delgadas
eno alto.
Vai-Ias lavar alva.
[E] vai lavar camisas,
levantou-s' alva;
o vento Ih'as desvia
eno alto.
Vai-las lavar alva.
0 vento lh'as desvia,
levantou-s' alva;
meteu-s' alva en ira
eno alto.
Vai-las lavar alva.
O vento lh’as levava,
levantou-s' alva;
meteu-s' alva en sanha,
eno alto.
Vai-las lavar aIva.
CANTIGA DE MAL-DIZER
L
Deus, com' ora perdeu Joam Simion,
Tres bestas non vi de maior cajon,
nen perdudas nunca tan sen razon;
ca teendo-as s'aas e vivas
e ben sangradas con sazon,
moireron-lhi todas con olivas.
Des
aquel dia en que naci
nunca
bestas assi perdudas vi,
ca as
fez ant' el sangrar ante si,
e ante
que saissen d'aquel mes;
per
com'eu a Joam Simion oí,
con
olivas moireron todas tres.
Ben as cuidara de morte guardar,
todas tres quando as fez sangrar;
mais avia-Ih' as o dem' a levar,
pois [que] se par tal cajon perderon.
E Joam Simion quer-s' ora matar
porque Ihi con olivas moireron.
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Maria Estela Guedes
(1947, Britiande / Portugal). Diretora do Triplov
Membro da Associação Portuguesa de Escritores,
da Sociedade Portuguesa de Autores, do Centro Interdisciplinar da Universidade de Lisboa e do Instituto São Tomás de Aquino. Directora do TriploV.
LIVROS
“Herberto Helder,
Poeta Obscuro”. Moraes Editores, Lisboa, 1979; “SO2” .
Guimarães Editores, Lisboa, 1980; “Eco, Pedras Rolantes”, Ler
Editora, Lisboa, 1983; “Crime no Museu de Philosophia Natural”,
Guimarães Editores, Lisboa, 1984; “Mário de Sá Carneiro”. Editorial
Presença, Lisboa, 1985; “O Lagarto do Âmbar”. Rolim Editora, Lisboa,
1987; “Ernesto de Sousa – Itinerário dos Itinerários”. Galeria
Almada Negreiros, Lisboa, 1987 (colaboração e co-organização); “À
Sombra de Orpheu”. Guimarães Editores e Associação Portuguesa de
Escritores, Lisboa, 1990; “Prof. G. F. Sacarrão”. Lisboa. Museu
Nacional de História Natural-Museu Bocage, 1993; “Carbonários :
Operação Salamandra: Chioglossa lusitanica Bocage, 1864”. Em
colaboração com Nuno Marques Peiriço. Palmela, Contraponto Editora,
1998; “Lápis de Carvão”. Apenas Livros Editora, Lisboa, 2005; “A_maar_gato”.
Lisboa, Editorial Minerva, 2005; “À la Carbonara”. Lisboa, Apenas
Livros Lda, 2007. Em co-autoria com J.-C. Cabanel & Silvio Luis
Benítez Lopez; “A Boba”. Apenas Livros Editora, Lisboa, 2007;
“Tríptico a solo”. São Paulo, Editora Escrituras, 2007; “A poesia na
Óptica da Óptica”. Lisboa, Apenas Livros Lda, 2008; “Chão de papel”.
Apenas Livros Editora, Lisboa. 2009; “Geisers”. Bembibre, Ed.
Incomunidade, 2009; “Quem, às portas de Tebas? – Três artistas
modernos em Portugal”. Editora Arte-Livros, São Paulo, 2010.
“Tango Sebastião”. Apenas Livros Editora, Lisboa. 2010. «A obra ao
rubro de Herberto Helder», São Paulo, Editora Escrituras, 1010;
"Arboreto». São Paulo, Arte-Livros, 2011; "Risco da terra", Lisboa,
Apenas Livros, 2011; "Brasil", São Paulo, Arte-Livros, 2012; "Um
bilhete para o Teatro do Céu", Lisboa, Apenas Livros, 2013;
Folhas de Flandres, Lisboa, Apenas Livros, 2014.
ALGUNS COLECTIVOS
"Poem'arte - nas margens da poesia". III Bienal de
Poesia de Silves, 2008, Câmara Municipal de Silves. Inclui CDRom
homónimo, com poemas ditos pelos elementos do grupo Experiment'arte.
“O reverso do olhar”, Exposição Internacional de Surrealismo Actual.
Coimbra, 2008; “Os dias do amor - Um poema para cada dia do ano”.
Parede, Ministério dos Livros Editores, 2009.
Entrada sobre a Carbonária no Dicionário Histórico das Ordens e
Instituições Afins em Portugal, Lisboa, Gradiva Editora, 2010; «A
minha vida vista do papel», in Ana Maria Haddad Baptista & Rosemary
Roggero, Tempo-Memória na Educação. São Paulo, 2014.
TEATRO
Multimedia “O
Lagarto do Âmbar, levado à cena em 1987, no ACARTE, Fundação
Calouste Gulbenkian, com direcção de Alberto Lopes e interpretação
de João Grosso, Ângela Pinto e Maria José Camecelha, e cenografia de
Xana; “A Boba”, levado à cena em 2008 no Teatro Experimental de
Cascais, com encenação de Carlos Avilez, cenografia de Fernando
Alvarez e interpretação de Maria Vieira.
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