Procurar textos
 
 

 

 

 







Maria Estela Guedes
Centro Interdisciplinar de Ciência,
Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa-CICTSUL

Simbologia da Maçonaria Florestal
num ritual da Carbonária Portuguesa

Conferência na Galeria Matos Ferreira, 10.10.08, Lisboa
Publicado em O Escritor, Lisboa, Associação Portuguesa de Escritores, nº 24-25, 2009

A Frei José Augusto Mourão, amigo para a eternidade

"... a consciência simbólica criadora da arte e da religião"
"... e então o símbolo acaba por ser uma teofania"
Gilbert Durand

Simbologia vegetal

Entre as várias ordens maçónicas, existe a Maçonaria Florestal ou Maçonaria da Madeira. Integrantes dela, funcionaram em Portugal instituições diversas, mencionadas pelos historiadores desde a segunda metade do século XVIII, pelo menos. A Sociedade dos Jardineiros, por exemplo, actuava em Coimbra ao tempo em que Almeida Garrett era estudante, uma vez que foi seu fundador ou restaurador. As múltiplas carbonárias, como o Sinédrio, a Carbonária Portuguesa e a Carbonária Lusitana, também fazem parte da Maçonaria da Madeira. A Carbonária Portuguesa, mais conhecida, fundada por Luz de Almeida, é aquela a que em geral se refere a História, ao relatar os principais sucessos da implantação da República. A minha palestra tem justamente por centro um ritual da Carbonária Portuguesa.

Elemento pouco divulgado é o de estas sociedades, por vezes secretas, mas mais propriamente iniciáticas, serem na origem organizações académicas e mesmo estudantis. Podem elas evoluir a ponto de congregarem membros de todas as idades e estratos sociais, como sucedeu com a Carbonária Portuguesa, nas imediações da implantação da República, em que se diz ter contado com mais de quarenta mil membros, porém o seu surgimento é em regra universitário e coimbrão.

É convicção minha de que a Maçonaria Florestal Carbonária contemporânea, a trabalhar no Brasil, na Argentina, no Uruguai, no Paraguai, etc., descende, através da memória da Carbonária Portuguesa, das sociedades keporáticas, como lhes chamou Oliveira Marques. As sociedades keporáticas eram as sociedades secretas de jardineiros, como essa de Coimbra a que pertenceu Almeida Garrett.

Apresento duas provas em favor da tese: o emblema da Carbonária é o que identificava a Sociedade dos Jardineiros Livres ingleses. No interior do triângulo formado por compasso e esquadro, apresenta a navalha de enxertia.

Em baixo: O emblema da Maçonaria Florestal Carbonária do Brasil, com a navalha de enxertia entre o compasso e o esquadro. Em cima, o mesmo emblema, em Inglaterra, identifica a Sociedade dos Franco-Jardineiros (In Cooper).

Ora a navalha é a mais familiar das ferramentas de trabalho simbólicas na Maçonaria Florestal. Servindo para a selecção artificial das árvores de fruto, a navalha fica assim ao serviço da Arte. No dia-a-dia, usava-se para cortar o pão. Na falta de outra, servia de arma.

Nos “Regulamentos da Carbonária Portuguesa” que me servem de corpus para este ensaio, reza um dos deveres gerais do carbonário que todos devem estar armados para sua defesa. De outras fontes sabemos que se exigia arma de fogo com os competentes cartuchos.

Segunda prova para defesa da minha tese de que a Carbonária é herdeira das Sociedades de Jardineiros: as carvoeiras ou carbonárias actuais também se chamam "jardineiras". Com esta nota acabei de informar que a Maçonaria Florestal Carbonária é andrógina, não pratica a exclusão sexual. Homens e mulheres participam igualmente nas sessões do Templo.

A Maçonaria Florestal assenta a sua simbólica nos trabalhos e instrumentos dos operários cuja matéria-prima é a flor ou a flora, enfim, a floresta diz respeito ao Reino das Plantas. Na altura da iniciação, os carvoeiros adoptam um nome simbólico, em geral de heróis das revoluções republicanas nos seus países. Em Curitiba, temos assim os actuais Anita Garibaldi e Giuseppe Garibaldi, na Alta Venda Carbonária do Brasil, que aproveito para cumprimentar com o voto de “Salute e Fratellanza”! Outrora, noutros ritos, os nomes simbólicos eram tirados da floresta, e havia então o Bom Primo Olmo, o Bom Primo Carvalho, o Bom Primo Choupo e por aí adiante.

Os trabalhadores que em tempos antigos praticavam ritos aos quais se atribui a origem da Maçonaria Florestal contemporânea habitavam as florestas da França, Itália e Alemanha: eram carvoeiros, lenhadores, carpinteiros, marceneiros, etc.. Pode no entanto a origem mítica remontar aos druidas e à famosa poção mágica extraída de plantas que aparecem em tufos nos ramos das árvores, o Viscum album, ou visco. Em francês, como sabemos dos livros do Astérix, o extracto tem o nome de gui. Tomado na sopa, dá muita força. Isso acontece porque as bagas de visco têm propriedades medicinais. Antigamente era usado como remédio para a epilepsia e distúrbios nervosos, para doenças cardíacas, hipertensão e digestão.

A simbologia da Maçonaria Florestal remonta ainda à construção do Templo de Salomão, ideado pelo arquitecto Hiram Abif, tomando por matéria-prima os cedros do Líbano.

A Maçonaria Florestal Carbonária é cristã, como fica evidente no cabeçalho do ritual da Carbonária Portuguesa, ao pôr debaixo do triângulo da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, o lema “Deus e o Povo”. Por conseguinte, sendo cristã, a árvore, o jardim, a madeira, e outros símbolos retirados do Reino das Plantas e das ferramentas usadas para trabalhar a matéria-prima vegetal, também se deduzem da simbólica dos Evangelhos, e muito em particular do de S. João.

Jesus Cristo, na Bíblia, além de carpinteiro, é por vezes chamado “Jardineiro”. Ele usava a machadinha, a plaina, o martelo e os pregos, alfaias que podemos encontrar no interior do templo de madeira dos carvoeiros. As maçonarias não são ateístas nem irreligiosas. Em tempos passados, foram, todas elas, por imperativos sociais e políticos, anticlericais.

Ai, minha machadinha!

Neste ponto verificamos que os mesmos símbolos são partilhados pela Igreja e pela Maçonaria, de resto é sobre a Bíblia que a maioria dos maçons faz o juramento do seu grau. A simbologia não é propriedade privativa de nenhuma sociedade nem religião. Ela é comum a várias instituições. Tomemos a cruz como exemplo. A cruz é um símbolo que tanto pode analisar o padre como o psicanalista, o maçon como o astrólogo. Os símbolos são os mesmos para todos, por isso, quando um padre faz a sua interpretação, o maçon não pode criticá-o, argumentando que a Maçonaria não legitima a leitura católica. Inversamente, o padre também não tem autoridade para dizer que a Igreja não legitima o discurso maçónico. A credibilidade para sustentar um trabalho é interna, diz respeito à área em que ele se situa, e deriva portanto do juízo dos pares. Ora não é a Ordem dos Advogados que pode avaliar a competência do trabalho realizado no hospital por um membro da Ordem dos Médicos.

O intérprete católico precisa da literatura produzida pelos Padres da Igreja para se sentir seguro da sua exegese. No caso do maçon, a situação é contraditória: de um lado, os símbolos estão todos ou quase todos dicionarizados, de modo que bastaria consultar um dicionário para a descodificação ficar autorizada. Há dezenas de dicionários maçónicos de símbolos, mas em geral provêm da Maçonaria da Pedra. Não conheço nenhum dicionário, e ainda menos nenhuma enciclopédia, da Maçonaria Florestal. Além da obra de Jacques Brengues, “La Franc-Maçonnerie du Bois, Protectrice de la Forêt”, nunca li mais nenhuma obra sobre a Maçonaria da Madeira. As fontes, quando acessíveis, são os rituais, porém os rituais em uso são normalmente secretos. Daí que seja muito valioso o ritual da Carbonária Portuguesa que agora vos apresento, datado de 1850. O que se tem escrito sobre a Carbonária não contempla o facto de se tratar de uma instituição maçónica e ainda menos de ser a mais importante da Maçonaria Florestal. Julgo que fui pioneira nestas matérias, e sobretudo ao chamar a atenção para a existência da Maçonaria da Madeira.

Para voltar às obras de consulta, dicionários não-maçónicos de símbolos, há alguns. Um dos melhores, aquele que por isso quase todos usamos para legitimação do nosso discurso, é o “Dictionnaire des Symboles”, de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant.

Para o maçon, a legitimação do discurso envolve um conflito porque um dos mais importantes trabalhos, aquele que diz respeito ao avanço do seu conhecimento espiritual, traduzido em expressões simbólicas como "podar a grimpa" (vencer o orgulho), mudar a "casca grossa" em "madeira fina e aplainada", uma das mais importantes tarefas do maçon florestal, dizia eu, é justamente a de interpretar os símbolos. Se não fizer mais do que citar os dicionários, limita-se a copiar e nada de seu põe na exegese. Parte-se do princípio de que, para ter algum valor, a interpretação precisa de recriar o conteúdo espiritual do símbolo. Por isso, repetir o que outros disseram, não basta. Para recriar, ou mesmo criar algo no domínio do espírito, é preciso ter dons muito particulares.

Repetir e copiar não é interpretar, é passar um testemunho de maneira mecânica. Sem desprezar a Tradição, cabe ao maçon ler os símbolos de acordo com a sua cultura e afectos, à luz da sua subjectividade, investindo a alma e o coração num trabalho que não é apenas intelectual, é sobretudo religioso. Como diz Gilbert Durand, o símbolo é uma teofania, a manifestação da divindade. É dessa manifestação que o bom carvoeiro necessita de ter experiência.

Não se trata então de repetir que o punhal simboliza a justiça, a rectidão e a disciplina, e que a machadinha simboliza a autoridade e o poder, sim de ter a experiência do divino por mediação de um ritual em que as ferramentas de trabalho assumem a função de objectos litúrgicos.

A machadinha, simbolizando a autoridade e o poder, num avental de
Mestre Maçon Carbonário

Ao chegar a Mestre, o maçon alcançou mestria, autoridade para fazer a leitura do ritual e das alfaias. Donde não precisa de legitimação estranha à sua capacidade própria de sentir e de compreender. Ele é Mestre, não precisa que o legitimem, pode é legitimar ele o discurso do Aprendiz de Carbonário e do Companheiro Fendedor.

A Maçonaria teve a missão histórica de lutar pela laicização do ensino e de promover o direito ao livre arbítrio. Assim sendo, não aceita o método do magister dixit, e ainda menos que sapateiros pretendam apontar defeito à obra dos carvoeiros.

Um ritual da Carbonária Portuguesa

O ritual de que me vou ocupar, com data de 1850 da Era vulgar, é a segunda parte de um opúsculo de 8 páginas. Está em linha no TriploV. A primeira parte diz respeito à organização das choças, e a segunda, com apenas cinco páginas, é o “Ritual das sessões”. Não tem erros, está redigido segundo o protocolo ortográfico da língua portuguesa da época. Os elementos de escrita que não pertencem ao protocolo ortográfico usado em 1850 também não são erros, dizem respeito a códigos internos da Maçonaria Florestal: abreviaturas, simples ou com as iniciais repetidas, para indicar o plural, como em BB’.’ PP’.’ (Bons Primos); maiúsculas honoríficas, para sublinhar o valor litúrgico das alfaias, como em “Tronc’.’ Sag’.’” (Tronco Sagrado); e a tripontuação tipicamente carbonária - três pontos em triângulo, com o vértice em baixo, depois das abreviaturas de nomes simbólicos.

1. Carbono, Choça e Rito Florestal

O primeiro termo simbólico do ritual é "Carbonária". Na sua raiz temos carbono, o carvão, alusivo às origens da instituição: os carvoeiros, com os seus ritos nocturnos e de ar livre, nas florestas europeias.

Duas páginas dos “Regulamentos da Carbonária Portugueza” explicam a organização da célula de base. As Choças – explica o opúsculo de forma puramente administrativa – são os elos da grande cadeia democrática, que deve abranger o país.

Em termos simbólicos, a barraca e a choça, construções de madeira próprias de zonas florestais, são o templo em que reúnem os carvoeiros para a prática do seu rito próprio, o Rito Florestal.

2. Tronco e archa, navalha e punhal

O ritual abre com o Presidente, a que noutras choças se daria o nome de Pai-Mestre, a dar uma pancada de archa sobre o tronco sagrado. O tronco é a ara. Trata-se de mais um símbolo florestal, retirado da semântica da árvore.

Existe ainda o "tronco das esmolas", para designar o saco onde se deposita o habitual contributo em dinheiro de cada sessão.

A archa é uma antiga arma, com lança e machado de dois gumes, a que corresponde a machadinha, noutras choças. A machadinha representa o poder da autoridade. É uma ferramenta de trabalho indispensável aos lenhadores ou rachadores, designações que também competem às carvoeiras ou jardineiras.

Não se referem no texto certas alfaias, como o punhal e a navalha. Se a navalha é familiar, já o punhal se situa num patamar de mais alta cerimónia. Ele faz parte dos paramentos, tem funções ritualísticas, dentro e fora do templo. É com os punhais cruzados acima da cabeça que se forma a “abóbada de aço”, destinada a honrar algum nobre visitante. Em várias situações, durante o ritual, o carvoeiro toma o punhal na mão para simbolizar em primeiro lugar a protecção devida ao Bom Primo, quando em perigo.

Como sucede com outras armas brancas, a sua lâmina representa também os raios da Luz, por conseguinte o conhecimento espiritual. Nesta linha de ideias, o punhal é homólogo da luz emitida pelo Delta radiante que contém a letra sagrada G. Esta simbologia não agressiva manifesta-se no facto de o punhal se usar à esquerda.
A arma usada pelos carvoeiros, quando paramentados, é o punhal. O da foto tem a identificação da Loja Carbonária "Independencia nº 9", do Paraguai
3. A cruz na Floresta de símbolos

A cruz é um símbolo comum. Já a vimos nas pontas cruzadas dos punhais, para formarem a abóbada de aço, e está presente na caveira com os ossos cruzados. No “Ritual das sessões” de que me ocupo, diz o Presidente:

“- Visto que o sino da redenção ainda não tocou, convido-vos, Bons Primos, a meditar no dever do Carbonário, e nos altos destinos da nossa sociedade.” Em resposta, “Todos cruzam os braços, e inclinam a cabeça em sinal de meditação”.

O carácter carbonário da cruz vem-lhe necessariamente de ser um madeiro. É por excelência o tronco da Floresta sobre o qual assenta a Maçonaria da Madeira, que exige do candidato a carvoeiro que professe a religião cristã, sob pena de não poder ser admitido na Ordem.

Finda a meditação, o Presidente dá uma batida no tronco com a machadinha e pergunta se já nasceu o sol. Ao que lhe responde o Bom Primo Inspector: “- Já alumia a nossa floresta”. O território da Maçonaria Florestal é naturalmente uma floresta de símbolos.

O símbolo é um instrumento dos homens para falarem de Deus e com Ele. Nessa situação, é importante saber interpretar e reinterpretar, porque os símbolos tendem a esvaziar-se, quando as comunidades se laicizam. Para o ateu, o símbolo é um objecto decorativo e nada mais. O lugar sagrado, nos nossos dias, tornou-se uma estrutura vazia. Conseguir tornar densos de sentido os símbolos ou fazer emergir neles o fogo sagrado é tarefa difícil para sociedades que se impõem a passagem de testemunho da Tradição e praticam um rito como as religiões, sem serem uma religião. Consegue a Fénix renascer das cinzas, entre ervas aromáticas? No nosso tempo, uma larga faixa da sociedade, correspondente sobretudo à élite intelectual, é nihilista. Vivemos tempos sem fé e sem crença, porém não existe ruptura total com a esfera divina.

Eis o capital que resta e deve ser utilizado, quando a fé cai na bancarrota: esperança e desejo de Deus.

Bibliografia

Almeida, Luz de, A obra revolucionária da propaganda: as sociedades secretas. In: "História do regime republicano em Portugal". Dir. Luís de Montalvor, Lisboa. Vol. II, pp: 202-256, 1932.

Brengues, Jacques, “ La Franc-Maçonnerie du Bois, Protectrice de la Forêt”. Paris, Guy Trédaniel Éditeur, 1991.

Carbonária Portuguesa, “RR’.’ da C’.’ Portugueza” (Regulamentos da Carbonária Portuguesa) . Dado na A'.' V'.' da C'.' P'.' estabelecida ao Or'.' de Lisboa, debaixo dos ausp'.' do G'.' Triang'.' aos 20 de Novembro de 1850. Era vulgar. Lisboa, 1852, 8 pp. Em linha no TriploV:

http://www.triplov.com/Venda_das_Raparigas/RR_Carb_port/index.htm

Carvalho, Joaquim Martins de, "Apontamentos para a História Contemporânea". Capítulo VII: A Sociedade Secreta dos Jardineiros de Coimbra. XX: A Carbonária Lusitana. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1868.

Chevalier, Jean & Alain Gheerbrant, “Dictionnaire des symboles: Mythes, rêves, coutumes, gestes, formes, figures, couleurs, nombres”. Seghers, Paris, 1973.

Cooper, Robert L.D., "Les Franc-Jardiniers - Introduction aux origines et à l'histoire d'un ordre méconnu". Traduit de l'anglais par G. Saunier. Bagnolet, Editions Ivoire-Clair, 2000.

Durand, Gilbert, "A imaginação simbólica". Editora Arcádia, Lisboa, 1979.

Guedes, Maria Estela, "Lápis de Carvão". Colecção Ora e Outrora, nº 13. Apenas Livros Editora, Lisboa, 2005.

Guedes, Maria Estela, Magia e rito florestal em Herberto Helder. Revista Boca do Inferno, Cascais, Câmara Municipal, nº 10, 2005.

Guedes, Maria Estela, Maçonaria Florestal/Carbonária. Entregue para publicação no "Dicionário das Ordens em Portugal e Brasil". Direcção de José Eduardo Franco, 2007. Em linha no TriploV:

http://www.triplov.com/Venda_das_Raparigas/Stella-Carbono/Carbonaria/index.htm

Guedes, Maria Estela, J.-C. Cabanel & Silvio Luis Benítez Lopez, "À la Carbonara". Lisboa, Apenas Livros Lda, Col. Lápis de Carvão, nº 8, 2007.

Guedes, Maria Estela, A simbólica navalha de enxertar. 2006.

In : http://www.triplov.com/estela_guedes/Ler-ao-Luar/Franc-Jardiniers/index.htm .

Marques, A. H. de Oliveira, História da Maçonaria em Portugal, Política e Maçonaria 1820-1869 (2ª parte), Lisboa, Editorial Presença, 1997.

Teixeira, António Fernandes & Francisco Carlos Campos, “Enciclopédia Maçônica”. Fundação Biblioteca Nacional, Ministério da Cultura, Brasil, s/l, s/d.

Britiande, 8 de Outubro de 2008
Maria Estela Guedes. Membro da Associação Portuguesa de Escritores, da secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos Literários, do Centro Interdisciplinar da Universidade de Lisboa e do Instituto São Tomás de Aquino. Directora do TriploV (www.triplov.org). Alguns livros publicados: Herberto Helder, Poeta Obscuro; Eco/Pedras Rolantes; Crime no Museu de Philosophia Natural; Mário de Sá-Carneiro; A_maar_gato; Ofício das Trevas; À la Carbonara; Tríptico a solo; A Poesia na óptica da Óptica. Espectáculos levados à cena: O Lagarto do Âmbar (Fundação Calouste Gulbenkian, 1987); A Boba (Teatro Experimental de Cascais, 2008).