Dia 14 de Agosto de 2018
JOÃO  SANTOS FERNANDES
Capitão do 25 de Abril. Coronel atualmente. Escritor.

Excelentíssimas Altas Entidades de Órgãos de Soberania, Representantes Diplomáticos e Organizações Não Governamentais,
Excelentíssimos Altos Dignitários de Credos-de Fé, Representações Humanitárias e Órgãos de Comunicação Social,
Excelentíssimas Amizades Institucionais, Filantrópicas e Pessoais:
Será o ANO DE 2018 a efeméride do CENTENÁRIO DO ARMISTÍCIO da I Guerra Mundial que irá acontecer a 11 de Novembro, antanho Dia Celta do Deus Thor da Guerra e do Vinho, hoje Dia de São Martinho Tours (morreu há 1621 anos), cuja sua CAPA de Proteção era levada pelos Exércitos das Gálias, mas que servia, em tempo de Paz, para vincular Juramentos, derivando desta iconografia o lugar protector da CAPELA e da figura (nominal) do CAPELÃO MILITAR.
Quando o Mundo nos mostra uma CENA INTERNACIONAL quase próxima do Apocalipse (também ele enfermo pelas poluições em Terra, Mar e Ar) importa combater a CORRUPÇÃO MENTAL, MORAL E MATERIAL de muitos Seres Humanos, com algo trinitário incontornável: INSTRUÇÃO-EDUCAÇÃO-CULTURA.
Aqui deixo a Vossas Excelências um texto e dois anexos de reflexão destes SINAIS DE AGOSTO, mês da Rendição do Japão em 1945 (14 de Agosto, Dia da Infantaria do Exército de Portugal), já que a Rendição da Alemanha na Europa ocorria em Dia do Arcanjo São Miguel (8 de Maio, Dia dos Paraquedistas dos Exércitos Mundiais), data do aniversário do então Presidente dos EUA, Harry Truman, nascido há 134 anos.
 O século XX teve o seu último eclipse total do Sol a 11 de Agosto (1999) e encerrou (2000) com um HEXAGRAMA de Eclipses (4 solares parciais e 2 lunares totais), sendo o último (solar) do século XX no DIA DE NATAL, o último Dia de Vida do Presidente Truman, em 1972, há 46 anos, ele que representa o início da GUERRA ATÓMICA.
Seguiu em direcção ao Sol (11/12 de Agosto) a sonda PARKER para o estudar de perto, bem como ajudar-nos a decifrar melhor o «enigma» das AURORAS BOREAIS.
Diziam os sábios do Mundo Antigo que para assimilar as suas SETE DISCIPLINAS, as SEIS DA TERRA (Lógica, Gramática, Retórica, Aritmética, Música e Geometria) e a SÉTIMA DO UNIVERSO (Astronomia) era preciso cumprir os SETE PRINCÍPIOS DA ÉTICA, que Pitágoras lavrou como VERTICALIDADE DE INTENÇÕES, MISCIGENAÇÃO NA OPINIÃO, INTELIGÊNCIA DEDUTIVA, CLEMÊNCIA NO JULGAMENTO, VERDADE NA PALAVRA E NO AGIR, HARMONIA DO CARÁCTER, EQUILÍBRIO NO PENSAR E NO DIZER.
Era no Verão que se estudavam os ELEMENTOS DA NATUREZA e se viam os SINAIS DE AGOSTO (antes das colheitas finais) para se «adivinhar» o ANO SEGUINTE, semeando-se segundo as Fases da LUA, os Rumos do VENTO e as Predições dos ORÁCULOS, os quais, estes últimos, depois  (com e depois de Péricles) se abastardaram por interesses sem MORAL, violando-se Princípios da Ética de Pitágoras e da Democracia Grega, fundada por Clístenes. Até o Filósofo Aristóteles desistiu de ser o tutor da Instrução do jovem Alexandre (Magno), tal era já a putrefação Moral e Ética de algumas «elites» da Civilização Helénica.
 
Podemos irradiar de PORTUGAL melhores VENTOS DE ESPERANÇA, se deste LUGAR (palavra de origem no DEUS LUG, dito também Deus Endovélico) soubermos que assim o era há muitos séculos. A palavra SABEDORIA se dizia antanho por SOPHIA, sendo o Sábio dito por SOPHIDUS, ou sofístico. Porém, de igual modo, talvez não por acaso, também a palavra SERPENTÁRIO se dizia OPHIUCUS, quase anagrama da raiz da palavra SOPHIA, sendo então a Luxitânia conhecida por OPHIUSA, Terra das «Serpentes Ocultas», como éramos conhecidos no Mundo Antigo, citado pelos Sacerdotes de Luxor, pela Pitonisas de Delfos, pelas Vestais de Roma e pelos Druidas Nórdicos e da Austrásia, ou das Gálias. Sabiam no Extremo Oriente que existíamos, desde a ancestral Rota da Seda ao Império de Genghis Khan, desde o Império Persa
até ao remoto Reino do Butão, onde continua flutuar a sua Bandeira do Dragão Branco. Todas as Talassocracias Antigas sabiam rumar às Terras das Serpentes Ocultas.
Grande já era a nossa PORTUGALIDADE SEM MARES, mesmo sem Cem Anos de Descobrimentos (alguns eram mais «Achamentos») desde o Massacre de Ceuta (1415) que «incomodou» o Condestável do Reino (hoje São Nuno de Santa Maria) e o levou a abandonar a Corte, até à morte de Afonso de Albuquerque (1515), hoje fronteiro, em memorial, ao Palácio de Belém. Talvez por tudo isto, hoje seja Secretário-Geral da ONU um PORTUGUÊS, onde na Sala do Conselho de Segurança se encontra a imagem da FÉNIX aguardando pela verdadeira PAZ MUNDIAL, renascendo sempre pelo CONHECIMENTO do Mundo Antigo, hoje muito avançado com a Física Quântica e a FILOSOFIA DA MENTE, temendo-se que a INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL arruíne (ainda mais) a Humanidade, o que só acontecerá por más Governações Mundiais e ambições de lucros selvagens, geridos por poderes financeiros desregulados, que já custaram a Portugal mais de 50 000 milhões de euros, por má gestão da sua Banca. Estamos já no limite de apenas 1% da Humanidade possuir toda a RIQUEZA do Planeta.
De facto tínhamos os «DRAGÕES» no Minho (onde ainda hoje se evoca o mítico Dragão «Coca» em Semana de Pentecostes), o culto Serpentário ao logo da Orografia do Rio do Ouro (Douro) e a sede da Sabedoria nas Montanhas de Hermes, ou Montes Hermínios, onde o Rio do Conhecimento nasce, o Mondego, desaguando nas Terras das Torres de Heracles, hoje Coimbra e da Universidade (1290), antes Conimbriga, ou, mais remotamente, a Ophiusa de Heracles, nome idênticos para designar as Ilhas de Chipre, Rodes ou certas «polaridades» de Creta, lugares onde iria germinar a Civilização Minoica e a lendária Deusa Europa, fugida de Zeus e refugiada, inicialmente, para além das Colunas de Heracles, ou depois chamado de Hércules, mas miscigenado com mitos Etruscos, avocando alguns Imperadores de Roma este ícone de semi-deus na Terra, filho de Zeus.
Às Terras das Serpentes Ocultas, hoje PORTUGAL veio peregrinar Odisseu (Ulisses), deixando memorial na Península de Troia (a sua Helena), bem perto de SET-TUBAL.
Atraindo a Mesopotâmia da Luxitânia (entre-os-rios Sado e Guadiana, com limite a Norte no Rio das Tágides, o Tejo de Toledo, e por limite a Sul a Serra do «Caldeirão Celta») algumas Civilizações Antigas aos seus Megalíticos (centrados em Almendres e Vila do Bispo), ao Templo do Cabo Sacrum (Sagres) e aos nossos minérios «alentejanos», também aqui vinham buscar o SAL para pagar os seus «salários», chegando os Fenícios a ALCÁCER DO SAL mas, e sobretudo, para recolherem os «MÁRMORES MOSQUEADOS» como a PELE DE COBRA que se chamavam OPHITES, não só para decorarem os seus Templos como outros locais de SABEDORIA.
Na Antiguidade também as Pedras Preciosas tinham o nome de OPHITES, que também era o nome do filho de Heracles (com Megara), odiados pela Deusa Hera.
 É urgente desenvolver a Sabedoria Ancestral no século XXI, como a Luxitânia o fez, motivando a miscigenação dos Povos, dos Ilírios aos Etruscos, dos Lígures aos Celtas, dos Egípcios aos Fenícios e Cartagineses, onde também existiram Gregos e Romanos, antes de Godos/Visigodos e Suevos, cujo Estandarte era um Dragão em «pano esverdeado».
Infelizmente, nunca Portugal produziu a sua Gramática Histórica (só o fez tardiamente, no século XX, e em quase plágio da Gramática Histórica Brasileira de Eduardo Carlos Pereira, mas sem desenvolvimento e obrigatoriedade na «liceal» instrução portuguesa), assim se perdendo o vínculo de estudarmos hoje as nossas origens linguísticas e de sabermos porque razão o FILHO DE HERACLES se chamava também OPHITES e «chamando-se» os Faraós de «Filhos da Serpente» (ophiogenitus), ostentando-a na «sua cabeça», ou «terceira visão» da Terra dos Deuses Ases, a Ásia. Sabiam e sabem os Taoistas que o Centro Geodésico de Portugal se denomina Melriça ou MILRIÇA, como se fosse o nosso (e o deles) Lótus das MIL PÉTALAS. Assim têm os Anjos 500 pares de ASAS.
Apesar de temos atraído o investimento da China, desde a remota «matriz» de Afonso de Albuquerque ao enviar a «armada» de Jorge Álvares a Macau, sabem os Taoistas de hoje (como o «Mundo Iniciático») que tentar controlar as Terras das Serpentes Ocultas seria como atacar as Regras do seu Fueng Shui, ou o seu Dragão Lunar.
A partir do século XIV atraía esta nossa PORTUGALIDADE os Dragões de Manchester (Vermelho) e de York (Branco), sendo inequívoco o casamento de D. Filipa de Lancaster com D. João I, ou depois o surgir da União dos Dragões Ingleses com a Dinastia Tudor (Rosa Vermelha e Branca) sem descendência pela morte da Rainha Isabel I, mas cujo espólio, do seu «conselheiro» serpentário John Dee, seria entregue (parcialmente) ao nosso cientista Pedro Nunes, que há 440 anos morria no dia 11 de Agosto de 1578. Esqueceram-se as Estações de Televisão Mundiais de a 11 de Agosto evocarem a sua Padroeira, no Dia de Santa Clara, talvez por ser ela a Fundadora da ORDEM FEMININA DA POBREZA, mas na cidade de Coimbra, Terras do Conhecimento, os seus Mosteiros não deixaram de ser erguidos e aí quis ser sepultada a Rainha Santa Isabel, a que fez erguer a VILA DE REI, junto do Centro Geodésico de Portugal, o Lótus das MIL PÉTALAS de Portugal, a «MILRIÇA».
Não é «enigma» ser o Dia da Morte da Rainha Santa Isabel o Dia da Independência dos Estados Unidos da América, que tem por «Fundação» a Nau «Mayflower», oriunda das Terras Celtas, dos seus Dragões.
Foi também no século XIV que Três Cavaleiros da Irlanda (em tempo da Rainha Santa) trouxeram para Portugal, como fiel depositário, a Relíquia da Cabeça de Santa Brígida, sua Patrona, e que repousa em Lisboa, junto dos seus túmulos, na Igreja Paroquial de São João Baptista (também ele decapitado), ao Lumiar, Terras de Luz, a Lux Sagrada da Luxitânia, desde o seu Cabo Sagrado (Sagres) dos Corvos de São Vicente à Serra da Arca Sagrada, ou de Arga, sítio do Primeiro Mosteiro Cristão de Portugal.
A Serpente da Árvore do Conhecimento do Paraíso não difere da iconografia do Caduceu de Hermes, ou das iconografias da Medicina e da Farmacopeia de todos os tempos, assim como ela é um dos ARQUÉTIPOS DE PORTUGAL, para além da sua ESFERA ARMILAR, «criada» pelo cientista da Escola de Alexandria, Eratóstenes.
Deixo a todos dois textos de base numerológica para estudo e reflexão, para quebrarmos omarasmo participativo na procura da SABEDORIA
Dois grandes Mestres da Sabedoria do século XX, um da Ourivesaria (Jean Puiforcat) e outro da Arquitectura (Le Corbusier), só para darmos dois exemplos, retomaram nas suas obras todo o CONHECIMENTO INICIÁTICO DA SERPENTE para o mostrarem ao Mundo como se fez no Renascimento, depressa abafado pela Contra-Reforma.
Há 88 ANOS (1930), no dia 11 de Agosto, surgia na cidade de Córdoba (ARGENTINA) a LOGOSOFIA, hoje seu DIA INTERNACIONAL, «vivificada» por Carlos Pecotche, nascido a 11 de Agosto de 1901. O seu significado, oriundo do conceito grego, quer-nos dizer O VERBO (ou palavra/razão) DA SABEDORIA. Milhares de jovens de todo o Mundo têm aderido a esta ESCOLA DE PENSAMENTO, sendo grande evento no BRASIL a efeméride do Centenário da seu Nascimento e o CONGRESSO INTERNACIONAL dos 80 anos da sua LOGOSOFIA (2010).
Bem-Hajam os que cumprem a sua Missão, na Vida, na Família, nas Amizades e no seu Mister.
Glória para as Missões e Misteres de Vossas Excelências.
João Santos Fernandes