Ele, um touro de forte. Ela, mignonne, franzina, uma pluma. Criatura mínima, mas disposta, cheia de calores, um vulcão prestes a expelir salsa-ardente.
E assim foi: ele abre caminho na terra revolta e tenra.
Cavouca fundo, com precisão.
Cavouca calmo, mantendo o ritmo certo.
Vai quebrando resistências em meio aos ais, explora a mina, conquista reentrâncias.
Vai umedecendo o túnel estreito, enquanto o fogaréu pouco a pouco se alastra, do centro para outras glebas.
Eventualmente, ele desbloqueia a saída e respira a paisagem. Com volúpia, saboreia os arredores.
Até plantar a semente em jatos tensos, na justa hora.
O gozo germina e ela nunca mais esquece.
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