Eu nem perguntaria o nome dele.
Iria prum canto qualquer , um vão de escada e, na pressa , talvez fizesse em pedaços a camisa azul .
Minhas mãos espertas procurariam o caminho desejado e abririam o zíper e eu esfregaria minhas tetas no corpo trêmulo e meteria a perna atrevida entre as pernas do homem, remexendo os quadris.
Era o que eu pensava naquele carnaval, sentada com os outros em torno da imensa távola redonda, enquanto o macho ao lado, um estranho cavalheiro, corria a mão pela minha coxa e me lambia a cara com sua língua perdigueira.
Não quis ver-lhe o rosto, não me virei, nada fiz. Apenas imaginava a cena e seus desdobramentos. O golpe de naja, o salto primitivo.
Então, num sobressalto, acordei.
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