A alquimia da moda e os jardins da sedução
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Resumo | |||||||
A moda procede à transmutação da realidade utilitária e banal do vestuário em existência repleta de desejo e fantasia, num gesto que abre as portas ao universo fantástico do devaneio e da sedução. A moda, então, pelo viés do esotérico. Os últimos 20 anos de criatividade, na transição do milénio, perpassados por um olhar, que também ele se transmuta para melhor se adequar à proposta original, e trilhando as vias pelas quais se engendra a significação. Uma visão da moda, simultaneamente, estética e semiótica, no acompanhar a trajectória dos seus subterfúgios de criatividade e processos de transmutação, do mundo das trevas ao universo sob o signo da luz, o regresso aos paraísos secretos…os jardins míticos. No céu das tendências, o pendor obscurantista do fim de século e as promessas de claridade na aurora do terceiro milénio. Os guardiães da virtude, o apelo do sexo em «credo libido» de «Eros Glam» ou o eXtremo da cultura dos eXcessoS. Em busca dos tempos perdidos, o efeito visionário do tempo encontrado. A nostalgia dos jardins da sedução e as asas do desejo. A epopeia universal, sob a forma de novela em aberto, que começa quando Adão e Eva, no Paraíso, tomam consciência da sua nudez e cobrem o sexo com uma folha de vinha… Os dias abençoados dos criadores: Vivienne Westwood, Jean-Paul Gaultier, Comme des Garçons, Gucci, Thierry Mugler, Issey Miyake, Calvin Klein, Alexander Mac Queen, John Galliano, Prada, Helmut Lang, Hussein Chalayan, Maison Martin Margiela... |
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*Universidade de Aveiro / Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens (CECL) UNL | |||||||
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