MEDITANDO SOBRE O PARAÍSO
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EPÍLOGO |
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É sobre o espaço sagrado, o jardim secreto do paraíso que somos sempre convidados a meditar- se possível, na presença de um paraíso terrestre como Sintra-, não esquecendo a urgência de contemplar, de ser e estar como uma árvore apenas é e está, na sua verticalidade, respiração, ligação à terra e ao céu, na sua densa simbologia e energia de vida ascendente. Fizemos sínteses meditativas sobre o paraíso perdido e reencontrado, a complexidade da inteligência e da condição humanas; a graça divina e a presença de Jesus Cristo para o reencontro do paraíso, passando pela procura espiritual e a confiança em Deus, a liberdade interior, à luz do pensamento cristão de S. Gregório de Nissa. Meditámos ainda sobre as árvores simbólicas do centro do paraíso, no livro do Génesis: a Árvore da Ciência do Bem e do Mal; sobre o pecado original, os progressos da Ciência do Bem e do Mal, segundo Lanza del Vasto; sobre a Árvore da Vida, comum a todas as tradições, presente no Génesis e ainda como promessa de Jesus Cristo, no Apocalipse. A vinda e a Ressurreição de Jesus Cristo, na tradição cristã, vieram restaurar e transformar as ideias de incorruptibilidade e imortalidade. Fica o convite para ser e estar como uma árvore apenas é e está, na sua ligação ao centro do jardim do paraíso, à terra e ao céu; o convite para dirigir a inteligência para a contemplação, para que a inteligência não seja apenas especulativa mas sobretudo se torne contemplativa. A contemplação é proposta, preparada e passível de ser reencontrada no paraíso terrestre, no paraíso místico de união profunda com Jesus Cristo, e no paraíso simbólico. |
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