O SEGREDO DEBAIXO DE UMA PEDRA
José Manuel Anes

Notas  

 

 1 Unberto Eco, Os limites da interpretação, Lisboa, Difel, 1992 (trad. do original I limiti dell'interpretacioni, 1990), p. 79 e seguintes - O Discurso alquímico e o segredo diferido.

 2 Op. cit., p. 80.

 3 Ibidem

 4 Ibidem

 5 Ibidem. No entanto, é por este discurso alquímico - discurso elaborado pelos cultores da alquimia simbólica, um discurso ao quadrado, pois é um discurso da alquimia sobre os discursos dos alquimistas - que Umberto Eco se interessa, para dissertar sobre a semiose hermética desse discurso polissémico de sinonimia total, do remoinho metalinguistico sobre o qual assenta o discurso alquímico.

 6 op. cit., p. 81

 7 Betty Dobbs, Les Fondements de l'alchimie de Newton, Paris, Trédaniel, 1981, p. 87

 8 Anselmo Caetano Munhoz de Abreu Gusmão e Castelo Branco, ENNOEA ou Aplicação do Entendimento sobre a Pedra Filosofal,seguida de outras obras, Nota preambular de Manuel J. Gandra, Mafra, 1987, Segunda parte, Diálogo segundo, cap. Únic. # 2, p. 29

 9 opp. Cit., p. 9

 10 ibid.; a actualização da ortografia é nossa (mantivemos a pontuação).

 11 ibid. (idem)

 12 op. cit., p. 10

 13 cf. José Manuel M. Anes, Hermes redivivo I: Ressurgimentos actuais da Alquimia Tradicional europeia, Tese de Doutoramento em Antropologia, a defender em breve na FCSH/UNL.

 14 Anselmo Caetano., op. cit., p. 12

 15 op. cit., p. 13

 16 op. cit., p. 16

 17 op. cit., p. 17

 18 op. cit., p. 15

 19 op. cit-, p. 22

 20 H. Eco, op. cit., p. 80

 21 op. cit., p. 18 e 19; Castelo Branco/Enodato rejaita assim a via de Weindelfeld, do spiritus vinii lulliani, expressa em De Secreti Adeptorum (1685), que Enódio refere nos seguintes termos: Conforme o que ensina Raimundo Lúlio em vários lugares das suas doutíssimas obras, escolheria o Vinho vermelho, ou branco, para separar dele o espírito, que é uma quintaeesência, a qual animada com o Sal volátil de tártaro, é um menstruo radicalmente dissolvente do Ouro (ibid.).

 22 vide supra

 23 op. cit., p. 29

 24 op. ,cit., p. 32

 25 op. cit., p. 21

 26 op. cit., p. 7

 27 op. cit., p. 21

 28 ibid.

 29 op. cit., p. 23

 30 op. cit., p. 23

 31 op. cit., p. 22

 32 op. cit., p. 22

 33 op. cit., p. 23

 34 op. cit., p.21

 35 op. cit., p. 23

 36 op. cit., p. 24

 37 ibid.; o que dá aso a Anselmo Caetano, pela boca de Enodato, a fazer uma bem humorada dissertação sobre as (más) qualidades dos Esvrivães, dos Requerentes, das Sogras, dos lisonjeiros,dos  Fidalgos e de outros muitos.

 38 op. cit., p. 25

 39 ibid.

 40 op. cit., p. 26

 41 op. cit., p. 27

 42 ibid.

 43 ibid.

 44 op. cit., p. 28

 45 cf. Le Livre des Laveures, in Les Oeuvres de Nicolas Flamel, Paris, Pierre Belfond, 1973

 46 Note-se que os antigos denominavam o nosso Antimónio metálico, de Régulo de Antimónio, sendo a nossa Estibina (Sulfureto de Antimónio) denominada de Antimónio, ou Estíbio - que não era útil para a Obra Grande (como afirma Anselmo Caetano), mas sim o Régulo..

 47 Op. cit., Cap. V

 48 Rubellus Petrinus, A Grande Obra Alquímica, Lisboa, Hugin, 1997, em particular a primeira parte.

 49 Manuel Algora Corbi, La Tabla Redonda de los Alquimistas, Luís Caárcamo, Madrid, 1980, pp. 183-195

 50 op. cit., p. 33; registe-se o que nos parece uma evidente alusão ao tratado de Filaleto, A Entrada Aberta no Palácio Fechado do Rei - cf. L'Entrée Ouverte au Palais du Roi, Paris, Retz, 1976.

 51 ibid.

 52 ibid.; Manuel Algora Corbi (op. cit.), refere as Vias do Espírito Universal, assentes (quase) apenas no Antimónio, o que parece não ser o caso da via de Anselmo Caetano, centrada no Mercúrio, ou Azougue.

 53 Op. cit., pp.34-36

 54 op. cit., pp. 37-38

 55 op. cit., pp. 39-40

 56 op. cit., pp. 42-47

 57 op. cit., p. 48

 58 op. cit., pp. 48-49

 59 op. cit., p. 50

 60 Op. cit., p. 48

 61 op. cit., p. 50

 62 op. cit., p. 55

 63 El Rosario de los Filósofos, Barcelona, Munoz, Moya e Montraveta eds., 1986, p. 31 (a tradução é nossa).

 64 citado por Alexandre Koyré, in Mystiques, Spirituels, Alchimistes du XVIe. Siècle allemand, Paris, Gallimard, 1971, p. 97 (a tradução é nossa).

 65 op. cit., p. 96 (idem)

 66 op. cit., p. 97

 67 Anselmo Caetano Munhoz de Abreu Gusmão e Castelo Branco, ENNOEA ou Aplicação do Entendimento sobre a Pedra Filosofal, Nota de Apresentação de Y.C. Centeno, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1987.

 

I Colóquio Internacional Discursos e Práticas Alquímicas (1999)

"Discursos e Práticas Alquímicas". Volume I (2001) - Org. de José Augusto Mourão, Maria Estela Guedes, Nuno Marques Peiriço & Raquel Gonçalves. Hugin Editores, Lisboa, 270 pp. hugin@esoterica.pt

PARA OUTRAS ALQUIMIAS, VEJA:
ESPIRITUAIS
GNOSE
APOIOS
DOMINICANOS DE LISBOA