DO ÊXODO AO ÊXITO: Rhode Island College Notas/Referências Bibliográficas 1 A bula papal Ad Dominici gregis curam, & regimen divina disponente providentia assumpti, nihil magis do 23 de Maio de 1536 marcará o começo do estabelecimento do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição. Veja-se: Magnum Bullarium Romanum. Bullarum Privilegiorum ac Diplomatum Romanorum Pontificum Amplissima Collectio. 5 vols. Graz: Akademische Druck-U. Verlagsanstalt, 1964-1965. 4: 143-145. 2 Graças ao seu conhecimento do Árabe e ao facto de terem estudado matérias científicas por muitos séculos nas cortes cristãs e muçulmanas, os Judeus serão de facto os primeiros Europeus a produzirem mapas geográficos acurados, segundo as últimas descobertas do momento. Vejam-se: Charles Bovrel de la Roncière. La découverte de l’Afrique au Moyen Âge: Cartographes et explorateurs. 3 vols. Cairo: Impr. de l’Institut Français d’Archéologie Orientale, 1924-1927. 1: 128-129, Cecil Roth. "The European Age in Jewish History (to 1648)." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 216-249. 1: 237-239; 1: 247-249; Anita Libman Lebeson. "The American Jewish Chronicle." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 447-487. 1: 447. 3 Veja-se: Jacques Langlais e David Rome. Jews and French Quebecers. Two Hundred Years of Shared History. Waterloo: Wilfrid Laurier University Press, 1991. 1. 4 A diáspora sefardita judeu assim como marrana nos Países Baixos é muito antiga. Devido à expulsão da Inglaterra, 1290, as primeiras presenças judaico-marranas são do fim do século XV e começo do século XVI, sobretudo em Anversa. Com as perseguições religiosas os Sefarditas e os cripto-judeus tiveram de deixar o sul da Holanda para o norte, deslocando-se sobretudo em Amesterdão. Durante mais de dois séculos os Judeus, agora a professar abertamente a própria fé, fizeram da capital holandesa o centro judaico mais importante da Europa. Veja-se: Jean Stengers. "Les Juifs dans les Pays-Bas au Moyen Âge." Académie Royale de Belgique. Classe des Lettres et des Sciences Morales et Politiques. Mémoires 8 45 2 1598 (1950): 3-190. 32. 5 Entre as quais ressaltam Ferrara, Génova, Livorno e Veneza. Vejam-se: A. Beccani. "Saggio storico linguistico sugli ebrei a Livorno." Bollettino Storico Linguistico Livornese 5 (1941): 269-277; A. Beccani. "Contributo alla conoscenza del dialetto degli Ebrei di Livorno." L’Italia Dialettale 18 (1942): 189-202; Guido Bedarida. Ebrei di Livorno: tradizioni e gergo. Florença: F. Le Monier, 1956; Robert Bonfil. "Ferrare: un port sûr et paisible pour la diaspora séfarade" Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992. Trad. E. Méchoulan. Paris: Éditions Liana Levi, 1992. 295-303; Driscoll P. Devins. Home of the Living. A Venetian Cemetery. Verona: Trinton P, CIERRE Edizioni, 1991; Jean-Pierre Filippini. "L’État pontifical." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992. Trad. E. Méchoulan. Paris: Éditions Liana Levi, 1992. 304-305; Jean-Pierre Filippini. "L’«oasis» toscane." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992. Trad. E. Méchoulan. Paris: Éditions Liana Levi, 1992. 306-323; Joseph Abraham Levi. "La ienti de Sion: Linguistic and Cultural Legacy of an Early Thirteenth-Century Judeo-Italian Kinah." Italica 1 75 (1998): 1-21; Benjamin Ravid. "Les séfarades à Venise." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992. Trad. E. Méchoulan. Paris: Éditions Liana Levi, 1992. 283-294; Cecil Roth. The History of the Jews of Italy. Filadélfia: Jewish Publication Society of America, 1946; Giuseppe Tavani. "Di alcune particolarità morfologiche e sintattiche del giudeo-portoghese di Livorno." Boletim de filologia 19 (1960): 283-287; Giuseppe Tavani. "Appunti sul giudeo-portoghese di Livorno." Annali dell’Istituto Universitario Orientale di Napoli 1 (1969): 61-99; Renzo Tavani. "Statuti e leggi della Nazione Ebrea di Livorno." Rassegna Mensile di Israel 34 (1968): 36-39. 6 Jacob Rader Marcus. Early American Jewry. 1951. 2 vols. Filadélfia: Ktav, 1975. 1: 4-5. 7 Sobe a relação entre cripto-judaísmo e Inquisição, veja-se: Charles Amiel. "Crypto-Judaïsme et Inquisition. La matière juive dans les édits de la foi des Inquisitions ibériques." Revue de l’Histoire des Religions 210 2 (1993): 145-168. 8 Vejam-se: Jacob Rader Marcus. Early American Jewry, 1: 14; Judith C.E. Belinfante. "The Sephardis, the Jews of Spain." The Esnoga, A Monument to Portuguese-Jewish Culture. Ed. Judith C.E. Belinfante. Trad. John Rudge e Sammy Herman. Eds. Martine Stroo e Ernest Jurpershoek. Amesterdão: D’ARTS, 1991. 11-33. 9 O estudioso Isaac Samuel Emmanuel indica três razões principais que contribuíram à elevação do Povo de Israel, todas relacionadas com as colónias americanas e o sentimento anti-espanhol/anti-católico que ambos Judeus e Holandeses possuíam: (1) The Portuguese Jews were shareholders in the Dutch West India Company, particularly in the second Dutch West India Company. (2) In religious matters they were brothers in suffering. The Protestants, like the Jews, had from time to time been driven from the French and Spanish colonies. […] (3) The Jews were considered a faithful, helpful element. The Dutch had known the Marranos from times past and appreciated them. Isaac Samuel Emmanuel e Suzanne Amzalak Emmanuel. History of the Jews of the Netherlands Antilles. 2 vols. Cincinnati: American Jewish Archives, 1970. 1: 99. Veja-se também: Ernest Charrière. Négotiations de la France dans le Levant. 1848-1860. 4 vols. Nova Iorque: B. Franklin, 1964 [1965?]. 3: 61. O termo Marrano, com o significado de suíno no português contemporâneo marrano designa o porco de engorda, ou seja, já crescido; no Brasil marrano é qualquer tipo de gado ruim era usado pejorativamente pelos Cristãos para humilhar os anusim, isto é, aqueles [Judeus] que foram forçados a abraçar a fé cristã, neste caso, o Catolicismo. Ao mesmo tempo, porém, o termo passou a designar um cristão que "judaizava" às ocultas, ou seja, que em segredo praticava a sua fé ancestral. Marrano também era usado para humilhar Judeus e Muçulmanos, sobretudo quando se desejava ressaltar a sua posição inferior, dando-lhes, assim, um apelido que implicava sujeira e, no campo religioso, apontava para o seu papel de excomungados no meio da sociedade cristã. Veja-se: History of the Corporation of Spanish and Portuguese Jews "Sheharit Israel" of Montreal, Canada. One Hundred and Fiftieth Anniversary of the Spanish and Portuguese Jews of Montreal. Montreal: The Congregation, 1918. 7; 9. Muito provavelmente o termo marrano provém do espanhol medieval com o significado de porco. De origem incerta, muitos estudiosos dão-lhe uma origem árabe, da raiz trilítera HRM, mahram, isto é, coisa proibida. A raiz árabe é HaRaMa sobretudo a forma verbal II, HaRRaMa , com o significado de proibido, intocável, em todos os seus sentidos. Daí também o significado de harém, serralho, isto é, o aposento das mulheres no palácio do sultão muçulmano. O seu equivalente em Hebraico é het-resh-mem, ou seja, expulso. Todavia, se quisermos buscar um equivalente mais próximo ao sentido ibérico, ou seja, pessoa que fingiu a conversão, como outrora marrano significou, então temos de ir ao termo talmúdico heh-mem-resh-HaMaRaH, isto é, uma mudança de religião, apostasia, mais o sufixo nun, a designar uma pessoa que faz a dita acção. Conceito muito similar ao de mem-resh-nun, ou seja, fingir, e ao yod-oo-mem-resh-nun-yod yoomrani, isto é, pretensioso, impostor. Portanto, parece que estamos perante uma contaminação entre dois termos que não têm nada em comum, salvo a homofonia. Para mais informações, vejam-se: Elkan Adler. "Documents sur les Marranes d’Espagne et de Portugal sous Philippe IV." Revue des Études Juives 49 (1904): 51-73; Elkan Adler. "Documents sur les Marranes d’Espagne et de Portugal sous Philippe IV." Revue des Études Juives 50 (1905): 53-237; Elkan Adler. "Documents sur les Marranes d’Espagne et de Portugal sous Philippe IV." Revue des Études Juives 51 (1906): 97-120; 251-264; Eytan Berman. "My Trip to Belmonte. A New Look at the Portuguese Marranos." Jews in Places You Never Thought of. Ed. Karen Primack. Hoboken: Ktav, 1998. 64-76; Jacques Cukierkom e Robert H. Lande. "Searching for Brazilian Marranos. A Remnant Returns." Jews in Places You Never Thought of. Ed. Karen Primack. Hoboken: Ktav, 1998. 100-112; Julio D’Gabriel. "We Marranos of Brazil." Jews in Places You Never Thought of. Ed. Karen Primack. Hoboken: Ktav, 1998. 112-116; I.S. Révah. "Les marranes." Revue des Études Juives 118 1 (1959-1960): 29-77; Ricard, Robert. "That Word Marrano." Jews in Places You Never Thought of. Ed. Karen Primack. Hoboken: Ktav, 1998. 55-57; Cecil Roth. "The Religion of the Marranos." Jewish Quarterly Review 22 (1931-1932): 1-33; Renato Traini, ed. Vocabolario arabo-italiano, 1: 208-210. 10 Jacob Rader Marcus. Early American Jewry, 1: 22-23. Hemisfério Ocidental: com esta definição entende-se a metade da Terra separada imaginariamente entre o 20º e o 180º paralelos. Em outras palavras, as Américas, do Alasca e (parte de) a Groenlândia ao Chile. É uma maneira para diferenciar as Américas, sobretudo os Estados Unidos e o Canadá, do resto do mundo, em particular a Europa e, em medida menor, a Ásia. Veja-se também: History of the Corporation of Spanish and Portuguese Jews "Sheharit Israel" of Montreal, Canada. One Hundred and Fiftieth Anniversary of the Spanish and Portuguese Jews of Montreal. Montreal: The Congregation, 1918. 9. 11 Sobretudo Livorno, Ferrara, Génova e Veneza. Cf. Richard David Barnett e Walter Manfred Schwab, eds. The Sephardi Heritage. vol. 2: Essays on the History and Cultural Contribution of the Jews of Spain and Portugal. The Western Sephardim. The History of Some of the Communities Formed in Europe, the Mediterranean and the New World after the Expulsion of 1492. Grendon: Gibraltar Books, 1989; A. Beccani. "Saggio storico linguistico sugli ebrei a Livorno." Bollettino Storico Linguistico Livornese 5 (1941): 269-277; A. Beccani. "Contributo alla conoscenza del dialetto degli Ebrei di Livorno." L’Italia Dialettale 18 (1942): 189-202; Guido Bedarida. Ebrei di Livorno: tradizioni e gergo. Florença: F. Le Monier, 1956; Isaac Benabu e Joseph Sermoneta, eds. Judeo-Romance Languages. Jerusalém: Misgav Yerushalayim, Institute for Research on the Sephardi and Oriental Jewish Heritage, Hebrew U of Jerusalem, 1985; Driscoll P. Devins. Home of the Living. A Venetian Cemetery. Verona: Trinton P, CIERRE Edizioni, 1991; Joseph Abraham Levi. "La ienti de Sion: Linguistic and Cultural Legacy of an Early Thirteenth-Century Judeo-Italian Kinah." Italica 1 75 (1998): 1-21; Cecil Roth. The History of the Jews of Italy. Filadélfia: Jewish Publication Society of America, 1946; Giuseppe Tavani. "Di alcune particolarità morfologiche e sintattiche del giudeo-portoghese di Livorno." Boletim de filologia 19 (1960): 283-287; Giuseppe Tavani. "Appunti sul giudeo-portoghese di Livorno." Annali dell’Istituto Universitario Orientale di Napoli 1 (1969): 61-99; Paul Wexler. Judeo-Romance Linguistics: A Bibliography. (Latin, Italo-Gallo-Ibero-, and Rhaeto-Romance Except Castilian). Nova Iorque: Garland, 1989. 12 Veja-se: Meyer Kayserling. Biblioteca española-portugueza-judaica. And other Studies in Ibero-Jewish Bibliography by the Author, and by J.S. da Silva Rosa; with a Bibliography of Kayserling’s Publications by M. Weisz. Ed. Yosef Hayim Yerushalmi. Nova Iorque: Ktav, 1971. 13 Anita Novinsky. "Nouveaux chrétiens et Juifs séfarades au Brésil." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992. Trad. E. Méchoulan. Paris: Éditions Liana Levi, 1992. 653-672. 653. 14 Jacob Rader Marcus. Early American Jewry. 1955-1961. 2 vols. Nova Iorque: Ktav, 1975. 1: 20. 15 O judeu Gaspar de Lemos é talvez melhor conhecido pelo seu nome cristão Gaspar da Gama. O grande navegador foi de facto o seu padrinho de baptismo. 16 Veja-se: Salomão Serebrenick. Quatro séculos de vida judaica no Brasil. (1500-1900). Breve História dos Judeus do Brasil, 22-23. 17 Vejam-se: Gaspar Corrêa. Lendas da Índia. 1858. 4 vols. Porto: Lello, 1975. 2: 134; Carlos Malheiro Dias, ed. História da colonização portuguesa do Brasil. 4 vols. Porto: Litografia Nacional, 1921-1924. 2: 294; 2: 324-330; William Brooks Greenlee. The Voyage of Pedro Álvares Cabral to Brazil and India. 1938. Nova Delhi: Asian Education Services, 1995; William Brooks Greenlee. "A Descriptive Bibliography of the History of Portugal." Hispanic American Historical Review 20 (1940): 491-516; William Brooks Greenlee. "The First Half of Century of Brazilian History." Mid-America 14 (1943): 91-120; William Brooks Greenlee. "The Background of Brazilian History." Americas 2 (1945): 151-164; William Brooks Greenlee. "The Captaincy of the Second Portuguese Voyage to Brazil, 1501-1502." Americas 2 (1945): 3-12; Solidónio Leite. Da influência do elemento judaico no descobrimento e commercio do Brasil (séculos XVI e XVII). Rio de Janeiro, 1938; Solidónio Leite. Da influência do elemento judaico no descobrimento e comércio do Brasil nos dois primeiros séculos da colonização portuguesa. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1942; H. Vander Linden. "Alexander VI and the Demarcation of the Maritime and Colonial Domains of Spain and Portugal, 1493-1494." American Historical Review 22 10 (1916): 1-20; Afrânio Peixoto. Os Judeus na História do Brasil. Rio de Janeiro: V. Zwerling, 1936. 10; Edgar Prestage. "Vasco da Gama and the Way to the Indies." The Great Age of Discovery. Ed. Arthur Percival Newton. 1932. Nova Iorque: Franklin, 1970. 45-72. 65; Thomaz Oscar Marcondes de Souza. A descoberta da América e a suposta prioridade dos portuguezes. São Paulo: Vanorden, 1912; Academia das Ciências de Lisboa. Alguns documentos do Archivo Nacional da Torre do Tombo, acerca das Navegações e Conquistas Portuguesas. Lisboa: Imprensa Nacional, 1892. 459; António Baião, ed. Os sete únicos documentos de 1500, conservados em Lisboa, referentes à viagem de Pedro Álvares Cabral. 1940. Lisboa: Agência-Geral do Ultramar, 1968. 18 Edwin Wolf e Maxwell Whiteman. The History of the Jews of Philadelphia from Colonial Times to the Age of Jackson. 1956. Filadélfia: Jewish Publication Society of America, 1957. 4-5. 19 Veja-se: History of the Corporation of Spanish and Portuguese Jews "Sheharit Israel" of Montreal, Canada. One Hundred and Fiftieth Anniversary of the Spanish and Portuguese Jews of Montreal. Montreal: The Congregation, 1918. 9. 20 Arnold Wiznitzer. Os Judeus no Brasil colonial. São Paulo: Pioneira, Editora da Universidade de São Paulo, 1966. 7. 21 Anita Novinsky. "Nouveaux chrétiens et Juifs séfarades au Brésil." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992, 653. Por exemplo, em 1611, durante a viagem de volta do Salvador da Bahia a Portugal, Françoise Pyrard de Laval, ca. 1570-1621, menciona a presença de cristãos-novos a bordo, ressaltando sobretudo a riqueza destes últimos, resultado de alguns anos de comércio na colónia portuguesa de além-mar. Veja-se: Albert Gray, trad. e H.C.P. Bell, eds. The Voyage of François Pyrard of Laval to the East Indies, the Maldives, the Moluccas, and Brazil. 2 vols. Londres: Hakluyt, 1888. 2: 332. 22 Segundo o historiador holandês Herman Julius Eduard Watjen, entre 1623-26 havia só dezoito accionistas de origem judeu-portuguesa na Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. Veja-se: Herman Julius Eduard Watjen. O domínio colonial hollandez no Brasil. Um capítulo da história colonial do século XVII. 1921. Trad. Pedro Celso Uchoa Cavalcanti. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1938. 23 Cf. Arnold Wiznitzer. "The Number of Jews in Dutch Brazil, 1630-1654." Jewish Social Studies 16 2 4 (1954): 107-114. 109; Joseph Markens. The Hebrews in America. 1888. Nova Iorque: Arno P, 1975. 3; Francisco Adolfo de Vernhagen. Historia das lutas com os Hollandezes no Brazil desde 1624 a 1654. Viena: Imprensa de C. Frinsterbeck, 1871. 316-323. 24 Maurício de Nassau, ou seja, Johannes Mauritius van Nassau-Siegen, 1604-79, governador do Brasil holandês, 1637-44, e, em 1652, elevado à dignidade de príncipe do Sacro Império Holandês, foi particularmente atraído pelas matérias científicas. Entre os cientistas convidados à sua corte encontramos o cosmógrafo Ruyters, o matemático Cralitz e o botânico Marcgrav. 25 Veja-se: Jacob Rader Marcus. Early American Jewry, 21. Aos olhos dos viajantes, como no caso do famoso Johannes Nieuhof, 1618-72, era clara a prosperidade na qual os Judeus se encontravam no Brasil holandês. Vejam-se: Paul Masserman e Max Baker. The Jews Come to America. Nova Iorque: Bloch, 1932. 26; Morris Aaron Gutstein. The Story of the Jews of Newport. Two and a Half Centuries of Judaism. 1658-1908. Nova Iorque: Bloch, 1936. 24; Joan Nieuhof. Memorável Viagem Marítima e Terrestre ao Brasil. 1640. Trad. Moacir N. Vasconcelos. Ed. José Honório Rodrigues. São Paulo: Editora Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1981; Joannes Nieuhof. Voyages and Travels into Brazil, 1640-1649. Londres: A. and J. Churchill, 1744. 871; Max James Kohler. "Phases of Jewish Life in New York before 1800." Publications of the American Jewish Historical Society 2 (1894): 77-100. 95. Em Janeiro de 1638, o Classis, ou seja, o órgão da Igreja Reformada Holandesa no Brasil, queixou-se do facto que na colónia neerlandesa além-mar os Judeus praticavam livremente o seu culto no Recife, e não só num sítio, mas antes, em bem duas localidades diferentes! Cf. "Classicale Acta van Brazilië." Kronick van het Historisch Genootschap Gevestigt te Utrecht 6 4 29 (1874): 329; Francisco Adolfo de Varnhagen. Historia das lutas com os Hollandezes no Brazil desde 1624 a 1654. Viena: Imprensa de C. Frinsterbeck, 1871. No mesmo ano, dois navios holandeses levaram duzentos Judeus, entre os quais encontramos Manoel Mendes de Castro, o qual morreu logo depois de chegar. Veja-se: José António Gonçalves de Mello, neto. Tempo dos Flamengos. Influência da ocupação holandesa na vida e na cultura do norte do Brasil. 1947. 3ª ed. Recife: Fundação Joaquim Nabuco Editora Massangana, 1987. 57-58. Em 1642 um outro grupo chegou à colónia, desta vez chefiado por dois ha-hamim, ou seja, rabinos, nomeadamente, os supracitados Isaac Aboab de Fonseca e Moses Raphael de Aguilar. 26 O historiador Gonçalves de Mello Neto considera este número ainda um pouco exagerado, enquanto a estudiosa Anita Novinsky estima-o válido. Vejam-se: José António Gonçalves de Mello Neto. Gente da Nação: cristãos-novos e judeus em Pernambuco, 1542-1654. 1979. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Edição Massangana, 1996. 247; Anita Novinsky. "Nouveaux chrétiens et Juifs séfarades au Brésil." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992, 660; Arnold Wiznitzer. Os Judeus no Brasil colonial, 113-115. 27 Saul Levi Morteira. Provvidencia de Dios con Ysrael, y Verdad, y Eternidad de la Ley de Moseh y Nulidad de los demas Leyes, obra escrita em Hebraico entre 1654-1660 e traduzida em Espanhol por Yshac Gomez de Sossa. H.H. R. Moseh de Aguilar curou-se da sua edição em língua portuguesa. O manuscrito descreve o êxodo do Recife em 1654 após a conquista portuguesa. Saul Levi Morteira narra como seiscentos Judeus deixaram o Brasil a bordo de dezasseis navios e que um destes, um barco sob bandeira francesa, foi capturado por alguns piratas espanhóis. O Povo de Israel foi finalmente libertado e deixado num lugar seguro, donde retornaram à Holanda, precedidos pelos passageiros que se encontravam a bordo das outras quinzes embarcações. Saul Levi Morteira baseia-se nas informações recebidas por alguns dos mesmos refugiados, sem mencionar os seus nomes ou o nome dos dezasseis navios. 28 Veja-se: Jacob Rader Marcus. Early American Jewry, 21. Vejam-se: Alphonse de Beauchamp. Histoire du Brésil, depuis sa découverte en 1500 jusqu’ en 1810, 3: 317; Alphonse de Beauchamp. História do Brasil desde seu descobrimento em 1500 até 1810. 1815. Trad. Pedro José de Figueiredo. 12 vols. Lisboa: Na Typographia de D. Marques Leão, 1817-1834. 29 "A Historical Bias: The New Christian Collaboration with the Dutch Invaders of Brazil (17th Century)." Proceedings of the 5th World Congress of Jewish Studies, 1969. Jerusalém: World Union of Jewish Studies, 1972. 141-154. 30 Mesmo se os inquisidores residiam na América portuguesa desde a fundação da colónia, ao contrário àquilo que aconteceu na América espanhola, nunca foi estabelecida a Inquisição no Brasil. Os judaizantes não eram punidos no Brasil, mas antes, eram enviados à Metrópole para ser julgados pelo Santo Tribunal. 31 Vejam-se: Robert Grant Watson. Spanish and Portuguese South America during the Colonial Period. 1884. 2 vols. Nova Iorque: AMS P, 1971. 2: 71; 74; Robert Southey. A History of Brazil. 3 vols. 1822. Nova Iorque: B. Franklin, 1971. 2: 227; 2: 239; 2: 241-242. 32 Um século mais tarde os descendentes destes imigrantes judeus estabelecidos na Paraíba, os quais tiveram de voltar a praticar o Judaísmo em segredo, foram objecto de inúmeras discriminações e até persecuções religiosas. 33 José António Gonçalves de Mello Neto. Gente da Nação: cristãos-novos e judeus em Pernambuco, 1542-1654. 1979. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Edição Massangana, 1996. 7. 34 Anita Novinsky. Cristãos Novos na Bahia. São Paulo: Editora da Universidade, Editora Perspectiva, 1972. 35 De todas as capitanias brasileiras, a de Bahia e de Pernambuco foram as primeiras nas quais as autoridades inquisitoriais exerceram os seus poderes contra Judeus e cristãos-novos. Antes do fim do século XVI, exactamente em 1591, chegou ao Salvador da Bahia o inquisidor Heitor Furtado de Mendoça, estabelecendo um ofício no Colégio dos Jesuítas. Dois anos mais tarde Mendoça transferiu-se para Pernambuco, onde permaneceu dois anos antes de regressar a Portugal. Durante estes quatro anos na colónia o inquisidor investigou as práticas judaizantes dos colonos. Aqueles suspeitos de heresia foram imediatamente transferidos para as prisões metropolitanas. Um outro Inquisidor e Visitador foi enviado em 1618, o Licenciado Marcos Teixeira, o qual reparou que, não obstante os esforços inquisitoriais, em menos de trinta anos o Nordeste tenha virado numa área de intensa vida judaica, daí a necessidade de não só punir os "réus," mas também, e mormente, de intensificar as investigações para assim "desenraizar" o Judaísmo, e desta vez para sempre, da colónia portuguesa além-mar. Vejam-se: Marcos Teixeira. "Livro das Denunciações que se fizerão na Visitação do Santo Officio á Cidade do Salvador da Bahia de Todos os Santos do Estado do Brasil, no anno de 1618." Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro 49 (1927): 75-198. 77-78; João Lúcio de Azevedo. "Notas sobre o Judaísmo e a Inquisição no Brasil." Revista do Instituto Historico e Geographico Brasileiro 91 145 (1922): 677-687; João Lúcio de Azevedo. História dos Christãos Novos Portugueses. 1922. Lisboa: Livraria Clássica Editora A.M. Teixeira, 1975. 229; João Lúcio de Azevedo. "Judeus portugueses na dispersão. I ." Revista de História 14 4-6 (1915): 105-127; João Lúcio de Azevedo. "Judeus portugueses na dispersão. II." Revista de História 15 6-9 (1915): 201-217; João Lúcio de Azevedo. "Estudos para a Historia dos Christãos Novos em Portugal." Revista de História 3 (1914): 1-14; 91-103; 318-335; Heitor Furtado de Mendoça. Primeira visitação do Santo Officio às partes do Brasil. Denunciações da Bahia, 1591-93. São Paulo: P. Prado, 1925; Heitor Furtado de Mendoça. Primeira visitação do Santo Officio às partes do Brasil. Denunciações de Pernambuco, 1593-1595. São Paulo: P. Prado, 1929; Heitor Furtado de Mendoça. Primeira visitação do Santo Officio às parte do Brasil. Confissões da Bahia, 1591-92. Rio de Janeiro: Edição da Sociedade Capistrano de Abreu e F. Briquiet, 1935. 36 Veja-se, por exemplo: Francisco Adolfo de Varnhagen. "Excerptos de varias listas de condemnados pela Inquisição de Lisboa, desde o anno de 1711 ao de 1767, comprehendendo só os Brazilieiros, ou Colonos estabelecidos no Brazil." Revista Trimestral de Historia e Geographia ou Jornal do Instituto Historico e Geographico Brazileiro 7 25 4 (1845): 54-86. 37 Richard Pares. A West-India Fortune Londres: Longmans Green, 1950. 24. 38 Os Ingleses capturaram Nevis em 1628. A pequena comunidade sefardita de Nevis remonta ao 1660. A primeira sinagoga foi erguida em 1688. Veja-se: Daniel Levi de Barrios. Historia Real de la Gran Bretaña. 55-56. Infelizmente esta pequena colónia israelita extinguiu-se em 1768. Nevis, junto com a ilha de St. Kitts, permanecerá sob posse inglesa até ao 19 de Setembro de 1983, ano da sua independência. Cf. Robert Cohen. "Les séfarades des Indes occidentales britanniques." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992. Trad. E. Méchoulan. Paris: Éditions Liana Levi, 1992. 596-598. 596-597; Albert Montefiore Hyamson. The Sephardim of England. A History of the Spanish and Portuguese Jewish Community. 1492-1951. Londres: Methuen, 1951. 154. 39 History of the Corporation of Spanish and Portuguese Jews "Sheharit Israel" of Montreal, Canada. One Hundred and Fiftieth Anniversary of the Spanish and Portuguese Jews of Montreal. Montreal: The Congregation, 1918. 9. 40 Vejam-se: Robert Southey. A History of Brazil. 3 vols. 1822. Nova Iorque: B. Franklin, 1971; Thomas Southey. Chronological History of the West Indies. 3 vols. Londres: Longman, Rees, Orme, Brown, and Green, 1827. 1: 334; Henri Ternaux-Compans. Notice historique sur la Guyane Française. Paris: Firman Didot Frères, 1849. 66; Jean Baptiste Du Tertre. Histoire générale des isles de S. Christophe, de la Gvadalupe, de la Martiniqve, et avtres dans l’Amériqve. Paris: I. Langlois, 1654; Jean Baptiste Du Tertre. Histoire générale des Antilles habitées par les Français. 4 vols. Paris: T. Jolly, 1667-1671. 1: 460-465; 1: 528. 41 Jacob Rader Marcus. Early American Jewry. 1951. 2 vols. Filadélfia: Ktav, 1975. 21-22. 42 Cf. Meyer Kayserling. Christopher Columbus and the Participation of Jews in the Spanish and Portuguese Discoveries. 1894. North Holliwood: Carmi House P, 1989. 127; P.A. Hilfman. "Notes on the History of the Jews in Surinam." Publications of the American Jewish Historical Society 18 (1909): 179-207. 9; Samuel Oppenheim. "An Early Jewish Colony in Western Guiana: Supplemental Data." Publications of the American Jewish Historical Society 17 (1909): 53-70; Eustace M. Shilstone. Monumental Inscriptions in the Burial Ground of the Jewish Synagogue at Bridgetown, Barbados. 1950. Nova Iorque: American Jewish Historical Society, 1956. 6; 8. 43 Como nos casos da Guiana Holandesa, da Guiana Francesa, da Martinica, de Guadalupe e de Santa Lúcia. 44 Outrora grafado Suriñan, Sarinhão, Serenam ou Serrinão. Veja-se: Cardozo De Bethencourt. "Notes on the Spanish and Portuguese Jews in the United States, Guiana, and the Dutch and British West Indies during the Seventeenth and Eighteenth Centuries." Publications of the American Jewish Historical Society 29 (1925): 7-38. 14. 45 No começo do século XVI exploradores europeus sobretudo ingleses, franceses e holandeses começaram a perscrutar a costa do Suriname, alguns em busca de ouro, outros para fundar feitorias, estas últimas necessárias paragens nas longas viagens de e para a Europa, assim como para o resto das Américas, em particular, as Caraíbas e a região a ela contígua. Em 1650 os Ingleses estabeleceram a sua primeira feitoria permanente perto do rio Suriname. 46 Essai historique sur la colonie du Surinam. 2 vols. Paramaribo: [s.d.], 1788. Em 1667 a Inglaterra e as Províncias Unidas da Holanda assinaram a Paz de Breda para pôr termo à guerra colonial marítima iniciada em 1665. 47 Historical Essay on the Colony of Surinam, 1788. Trad. Simon Cohen. Ed. Jacob Rader Marcus e Stanley F. Chyet. Cincinnati: American Jewish Archives, 1974. 32-34. 48 Veja-se: Albert Montefiore Hyamson. A History of the Jews in England. 1908. Londres: Methuen, 1928. 201. 49 Robert Sanford. Surinam Justice. Londres: Printed for the Author, 1662. 40. 50 Essequibo, em Holandês também grafado: Essequebo, Isekepe, Ysekepe, Disekepe e d’Esekebe. Essequibo era comummente usado para indicar várias localidades ao longo da costa guianesa, sobretudo nas vizinhanças do rio homónimo. Vejam-se: Samuel Oppenheim. "An Early Jewish Colony in Western Guiana, 1658-1666: and its Relation to the Jews in Surinam, Cayenne and Tobago." Publications of the American Jewish Historical Society 16 (1907): 95-186. 123; James Rodway e Thomas Whatt. Chronological History of the Discovery and Settlement of Guiana, 1493-1668. 2 vols. Georgetown: Demerara "Royal Gazette" Office, 1888-1889. 1: 190. 51 Cf. Abraham Cahen. "Les Juifs dans les Colonies Françaises au XVIIIe Siècle." Revue des Études Juives 4 (1882): 127-145; 236-248. 129; Lucien Leo Eduard Rens. "Analysis of Annals Relating to Early Jewish Settlement in Surinam." Robert Cohen, ed. The Jewish Nation in Surinam. Historical Essays. Amesterdão: S. Emmering, 1982. 29-46. 44, nota 17. Para ulteriores pormenores, vejam-se: Cardozo De Bethencourt. "Notes on the Spanish and Portuguese Jews in the United States, Guiana, and the Dutch and British West Indies during the Seventeenth and Eighteenth Centuries." Publications of the American Jewish Historical Society 29 (1925): 7-38. 20; Herbert Ivan Bloom. The Economic Activities of the Jews of Amsterdam in the Seventeenth and Eighteenth Centuries. Williamsport: Bayard P, 1939. 152; 154; Cecil Roth. A History of the Marranos. 1947. Nova Iorque: Sepher-Hermon P, 1992. 291; Lucien Leo Eduard. The Historical and Social Background of Surinam’s Negro-English. Diss. Universiteit van Amsterdam 1953. Amesterdão: North-Holland, 1953. 15-16; 23-24. 52 Veja-se: Lucien Leo Eduard Rens. "Analysis of Annals Relating to Early Jewish Settlement in Surinam." Robert Cohen, ed. The Jewish Nation in Surinam. Historical Essays. Amesterdão: S. Emmering, 1982. 29-46. 31. 53 Samuel Oppenheim. "An Early Jewish Colony in Western Guiana, 1658-1666: and its Relation to the Jews in Surinam, Cayenne and Tobago." Publications of the American Jewish Historical Society 16 (1907): 95-186. 56. 54 A Juden Savanne era uma comunidade judaica com uma grande sinagoga, inaugurada em 1685. Os seus membros alcunharam a Juden Savanne de "Jerusalém a bordo da ribeira." 55 Veja-se: R.A.J. Van Lier. "The Jewish Community in Surinam. A Historical Survey." Robert Cohen, ed. The Jewish Nation in Surinam. Historical Essays. Amesterdão: S. Emmering, 1982. 19-27. 19. 56 Herbert Friedenwald. "Material for the History of the Jews in the British West Indies." Publications of the American Jewish Historical Society 5 (1897): 45-101. 46-47. 57 Cf. Lucien Leo Eduard Rens. "Analysis of Annals Relating to Early Jewish Settlement in Surinam." Robert Cohen, ed. The Jewish Nation in Surinam. Historical Essays. Amesterdão: S. Emmering, 1982. 29-46. 34; Historical Essay on the Colony of Surinam, 1788, 188-189; Elias H. Lindo. The History of the Jews of Spain and Portugal. From the Earliest Times to Their Final Expulsion from those Kingdoms, and Their Subsequent Dispersion. With Complete Translations of all the Laws Made Respecting Them During Their Long Establishment in the Iberian Peninsula. 1848. Nova Iorque: Burt Franklin, 1970. 381-383; Samuel Oppenheim. "An Early Jewish Colony in Western Guiana, 1658-1666: and its Relation to the Jews in Surinam, Cayenne and Tobago." Publications of the American Jewish Historical Society 16 (1907): 95-186. 179-180. 58 Historical Essay on the Colony of Surinam, 1788, 31. 59 Vejam-me: Historical Essay on the Colony of Surinam, 1788, 192-194; Essai historique sur la colonie du Surinam. 2 vols. Paramaribo: [n.d.], 1788. 2: 131-133; Samuel Oppenheim. "An Early Jewish Colony in Western Guiana, 1658-1666: and its Relation to the Jews in Surinam, Cayenne and Tobago." Publications of the American Jewish Historical Society 16 (1907): 95-186. 181-183. 60 Veja-se: F.E. Baron Mulert. "De bewoners van Suriname in 1675." De Navorscher 10 (1917): 401-406. 402. 61 Zvi Loker. "Les communautés séfarades en Guyane hollandaise (Surinam)." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992. Trad. E. Méchoulan. Paris: Éditions Liana Levi, 1992. 646-650. 647. 62 Cardozo De Bethencourt. "Notes on the Spanish and Portuguese Jews in the United States, Guiana, and the Dutch and British West Indies during the Seventeenth and Eighteenth Centuries." Publications of the American Jewish Historical Society 29 (1925): 7-38. 18-19. 63 Veja-se: Zvi Loker. "Les communautés séfarades en Guyane hollandaise (Surinam)." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992, 649. 64 A bibliografia de David de Isaac Cohen Nassy é muito vasta, a abranger, entre as outras matérias, obras literárias, históricas e médicas, escritas quer em Espanhol quer em Português. Do autor, vejam-se, por exemplo: Essai historique sur la colonie du Surinam. 2 vols. Paramaribo: [n.d.], 1788; Observations sur la cause, la nature, et le traitement de la maladie épidémique, qui regne a Philadelphie. Filadélfia: Parker, M. Carry, 1793, (publicação bilingue: Inglês/Francês); Programma de huma caza d’educação, ou seminário de criaturas na savana de judeus/escrito em portuguez, & traduzido em hollandez, & francez. Paramaribo: Officina de A. Soulange Júnior, a custas des emprendores, 1796; Lettre politico-théologico-morale sur le Juifs. Paramaribo: [n.d.], 1798. 65 Veja-se: Zvi Loker. "Les communautés séfarades en Guyane hollandaise (Surinam)." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992, 650. 66 Veja-se: Isaac Samuel Emmanuel. "Les Juifs de la Martinique et leurs coreligionnaires d’Amsterdam au XVIIe siècle." Revue des Études Juives 123 (1964): 511-516. 515-516. 67 O Code Noir foi promulgado por Jean Baptiste Colbert, 1619-83, Primeiro Ministro de Luís XIV, 1638-1715. 68 Isaac Samuel Emmanuel. "New Light on Early American Jewry." American Jewish Archives 7 1 1 (1955): 3-64. 20; 64. 69 Veja-se: G. Herbert Cone. "The Jews in Curaçao. According to Documents from the Archives of the State of New York." Publications of the American Jewish Historical Society 10 (1902): 141-157. 142. 70 A Carta dos Directores da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais ao Governador Stuyvesant mostra de facto este sentimento de insatisfação. Veja-se: Carta dos Directores da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais ao Governador Stuyvesant, 21 de Março de 1651. John Romeyn Brodhead e Berthold Fernow. Documents Relating to the Colonial History of the State of New York. Ed. Edmund Bailey O’Callaghan. 15 vols. Albany: Weed and Parsons Printers, 1853-1887. 14: 135. 71 João Ilhão, ou seja, Delian, Jeoada, Jeoyadan, Jeuda, Jeudah, Johanan ou Jan de Illan, era um marrano português da Diáspora. João Ilhão fez fortuna em Amesterdão. As suas relações comerciais estendiam-se até ao Brasil holandês, onde tinha liames de negócios sobretudo com o seu tio, Joseph Frances, e, na qualidade de abastecedor de víveres, também com o exército holandês. De facto João Ilhão chegou a Curaçau do Brasil, mais especificadamente da Paraíba donde, em 1639, foi constrangido a fugir por ter sido denunciado às autoridades por ser judeu ou um judaizante. Vejam-se: Simão Gomes de Pas. Lisboa: Arquivos Nacionais/Torre do Tombo. Inquisição de Lisboa. 2: 95; 8: 76; 10: 143; Isaac Samuel Emmanuel e Suzanne Amzalak Emmanuel. History of the Jews of the Netherlands Antilles. 2 vols. Cincinnati: American Jewish Archives, 1970. 1: 39-40. 72 Veja-se: Paul Masserman e Max Baker. The Jews Come to America, 39. 73 Carta dos Directores da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais ao Governador Stuyvesant, 4 de Abril de 1652. Para mais pormenores, veja-se John Romeyn Brodhead e Berthold Fernow. Documents Relating to the Colonial History of the State of New York. Ed. Edmund Bailey O’Callaghan. 15 vols. Albany: Weed and Parsons Printers, 1853-1887. 14: 172. 74 Charles Gomes Casseres. "Les Juifs séfarades de Curaçao." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992. Trad. E. Méchoulan. Paris: Éditions Liana Levi, 1992. 629-643. 631. 75 Desde o 1592 o assento, em espanhol tardo-medieval assiento, era a autorização régia outorgada aos negociantes de escravos para comprar e vender escravos. Dado que as coroas europeias não podiam envolver-se directamente no tráfico, comerciantes, marinheiros e qualquer associação privada, todos interessados por enriquecer-se, tinham de obedecer a ordens régias bem estabelecidas. Veja-se: Basil Davidson. The African Slave Trade. A Revised and Expanded Edition. 1961. Boston: Little and Brown, 1980. 66. 76 Entre os comerciantes da Martinica lembramos Isaac Pereira o qual, estabelecido em Curaçau em 1671, o ano seguinte já será eleito tesoureiro da comunidade judaica local. Cf. Isaac Samuel Emmanuel e Suzanne Amzalak Emmanuel. History of the Jews of the Nesterlands Antilles. 2 vols. Cincinnati: American Jewish Archives, 1970; Isaac Samuel Emmanuel. "Les Juifs de la Martinique et leurs coreligionnaires d’Amsterdam au XVIIe siècle." Revue des Études Juives 123 (1964): 511-516. 516. 77 Veja-se: Joseph M. Corcos. A Synopsis of the History of the Jews of Curaçao from the Day of their Settlement to the Present Time. Curaçau: Imprenta de la Libreria, 1897. 9-10. 78 Isaac Samuel Emmanuel e Suzanne Amzalak Emmanuel. History of the Jews of the Netherlands Antilles, 1: 51. 79 Cf. Isaac Samuel Emmanuel. Precious Stones of the Jews of Curaçao. Curaçaon Jewry. 1656-1957. Nova Iorque: Bloch, 1957. 15-18; 48-56; 149; Isaac Samuel Emmanuel. "New Light on Early American Jewry." American Jewish Archives 7 1 1 (1955): 3-64. 23; Miguel de Barrios. Triumpho del Govierno Popular: y de la antiguedad holandesa. Amesterdão: [s.n.], 1683. 114. 80 Charles Gomes Casseres. "Les Juifs séfarades de Curaçao." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992. Trad. E. Méchoulan. Paris: Éditions Liana Levi, 1992. 629-643. 631. 81 Vejam-se: Isaac Samuel Emmanuel. Precious Stones of the Jews of Curaçao. Curaçaon Jewry. 1656-1957, 57; 157; 165; 235-236; 252-253; 375; 513, Isaac Samuel Emmanuel e Suzanne Amzalak Emmanuel. History of the Jews of the Nesterlands Antilles, 1: 88, Abraham Cahen. "La Juifs de la Martinique au XVIIe Siècle." Revue des Études Juives 31 (1895): 93-121. 93; 106; 115-116; Isaac Samuel Emmanuel. "Les Juifs de la Martinique et leurs coreligionnaires d’Amsterdam au XVIIe siècle." Revue des Études Juives 123 (1964): 511-516; Isaac Samuel Emmanuel. Precious Stones of the Jews of Curaçao. Curaçaon Jewry. 1656-1957, 200-202. 82 Entre as famílias encontramos: Casseres, Cohen Henriquez, De Meza, Gomez, Luis, Molina, Rodrigues da Costa e Touro. 83 Joseph M. Corcos. A Synopsis of the History of the Jews of Curaçao from the Day of their Settlement to the Present Time, 18-19. 84 Charles Gomes Casseres. "Les Juifs séfarades de Curaçao." Henry Méchoulan, ed. Les Juifs d’Espagne. Histoire d’une diaspora. 1492-1992, 634-635. 85 Vejam-se: Isaac Samuel Emmanuel e Suzanne Amzalak Emmanuel. History of the Jews of the Nesterlands Antilles, 1: 151-180; Isaac Samuel Emmanuel. "New Light on Early American Jewry." American Jewish Archives 7 1 1 (1955): 3-64. 35-37. 86 Veja-se: Isaac Samuel Emmanuel e Suzanne Amzalak Emmanuel. History of the Jews of the Nesterlands Antilles, 1: 301-302. 87 Após uma breve parêntese inglesa, 1763-83, a Flórida pertenceu à Espanha entre 1513-1819, quando foi finalmente cedida aos Estados Unidos da América em 1819. O Novo México, ao invés, fazia parte do território mexicano sob controle espanhol. Com a independência do México, 1821, o Novo México tornou a fazer parte deste novo estado. Todavia, com a Guerra Mexicana, 1846-48, os Estados Unidos tomaram posse do território. Mais tarde, com o Gadsen Purchase, 1853-59, os Estados Unidos compraram-no por dez milhões de dólares. 88 Nova Amesterdão foi fundada em 1626 pela Companhia das Índias Ocidentais, à qual pertenciam muitos Judeus, sobretudo envolvidos no sector administrativo e financeiro. Em 1654 Nova Amesterdão contava com quase oito mil habitantes. A cidade holandesa no Novo Mundo era famosa por ser um importante centro de comércio de peles e também pela acessibilidade do seu porto. 89 Jacob Rader Marcus. Early American Jewry. 1951. 2 vols. Filadélfia: Ktav, 1975. 1: 3-4. 90 Jacob Rader Marcus. "The Periodization of American Jewish History." Publications of the American Jewish Historical Society 47 3 (1958): 125-133. 127. Há, ao invés, quem não adere a esta divisão quadripartida da história judaica norte-americana. Para mais pormenores, por exemplo, veja-se o artigo de: Anita Libman Lebeson. "The American Jewish Chronicle." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 447-487. 91 Existe evidência concreta a averiguar o facto que a maioria dos Ashquenazim, desde a sua chegada em solo americano, discriminou os Sefarditas assim como qualquer outro ramo judaico não-ashquenazi considerando-os inferiores e, muito frequentemente, como se não fossem Judeus. Cf. Aviva Ben-Ur. Where Diasporas Met: Sephardic and Ashkenazic Jews in the City of New York. A Study in Intra-Ethnic Relations, 1880-1950. Diss. Brandeis U 1998. Ann Arbor: UMI, 1998; Malcom H. Stern. "Portuguese Sephardim in the Americas." Sephardim in the Americas. Studies in Culture and History. Eds. Martin A. Cohen e Abraham J. Peck . Tuscaloosa: American Jewish Archives, U of Alabama P, 1993. 140-178. 155-156. 92 Veja-se: Jacob Rader Marcus. "The Periodization of American Jewish History." Publications of the American Jewish Historical Society 47 3 (1958): 125-133. 128. 93 Cf. Hyman Bogomolny Grinstein. The Rise of the Jewish Community of New York, 1654-1860. 1945. Filadélfia: Porcupine P, 1976. 9; David de Sola Pool e Tamar de Sola Pool. An Old Faith in the New World. Nova Iorque: Columbia UP, 1955; Malcom H. Stern. "Portuguese Sephardim in the Americas." Sephardim in the Americas. Studies in Culture and History, 159; Arnold Wiznitzer. "The Exodus from Brazil and Arrival in New Amsterdam of the Jewish Pilgrim Fathers." Publications of the Jewish American Historical Society 44 12 (1954): 80-97. 80; Egon Wolff e Frieda Wolff. "The Twenty-Three Jewish Settlers of New Amsterdam." Studia Rosenthalia 8 (1981): 169-177. 94 Louis Rosenberg. "Some Aspects of the Historical Development of the Canadian Jewish Community." American Jewish Historical Society 50 2 12 (1960): 121-142. 122. 95 Vejam-se: Herbert I. Bloom. "The Dutch Archives, with Special Reference to American Jewish History." Publications of the American Jewish Historical Society 32 (1932): 7-21; Jacob Rader Marcus. Early American Jewry, 1: 198-217; 1: 22. 96 Malcom H. Stern. "Portuguese Sephardim in the Americas." Sephardim in the Americas. Studies in Culture and History, 156. 97 Mesmo se os brasileiros, de origem alemã, Egon Wolff e Frieda Wolff tenham encontrado evidência em mérito a desmentir algumas das teorias anteriormente propostas por Samuel Oppenheim e Arnold Wiznitzer na nossa opinião as hipóteses e, mormente, as soluções oferecidas pelos estudiosos brasileiros, mesmo se meritórias e às vezes válidas, não compravam que os factos tenham acontecido segundo os postulados oferecidos. Talvez devido ao facto de os artigos se encontrarem escritos em Inglês, língua não materna dos estudiosos, ou ao facto de pressupor que os leitores percebessem o que os autores estivessem a pensar ou dizer, muitas das explicações oferecidas não resultam claras, sem mencionar as inexactidões bibliográficas a fazer as coisas ainda mais confusas, como no caso da controvérsia sobre a partida para a Jamaica e daí para a Espanha, os problemas relativos à supracitada carta de protesto e às inúmeras referências a judeus homónimos em Nova Amesterdão para desmentir a sua origem brasileira. Mais uma vez, todas as explicações oferecidas, assim como as referências bibliográficas em mérito, são muito confusas, erróneas nomeadamente, os trabalhos de Earl Alan Grollman, Arnold Wiznitzer e, coisa pior, a citação da própria obra dos autores , ou, pelo menos, não explicadas bem, numa maneira inteligível, para oferecer uma perfeita compreensão dos acontecimentos propostos. Cf. Samuel Oppenheim. "The Early History of the Jews in New York, 1654-1664. Some New Matter on the Subject." Publications of the American Jewish Historical Society 18 (1909): 1-91; Samuel Oppenheim. "The Jews and Masonry in the United States before 1810." Publications of the American Jewish Historical Society 19 (1910): 1-94; Arnold Wiznitzer. The Records of the Earliest Jewish Community in the New World. Nova Iorque: American Jewish Historical Society, 1954; Arnold Wiznitzer. "The Exodus from Brazil and Arrival in New Amsterdam of the Jewish Pilgrim Fathers." Publications of the American Jewish Historical Society 44 12 (1954): 80-97; Arnold Wiznitzer. "The Number of Jews in Dutch Brazil, 1630-1654." Jewish Social Studies 16 2 4 (1954): 107-114; Egon Wolff e Frieda Wolff. "The Twenty-Three Jewish Settlers of New Amsterdam." Studia Rosenthalia 8 (1981): 169-177; Egon Wolff e Frieda Wolff. "The Problem of the First Jewish Settlers in New Amsterdam, 1654." Studia Rosenthaliana 8 (1981): 169-177; Egon Wolff e Frieda Wolff. "Mistaken Identities of Signatories of the Congregation Zur Israel, Recife." Studia Rosenthaliana 12 (1978): 91-107; Egon Wolff e Frieda Wolff. A odisseia dos Judeus. São Paulo: Centro de Estudos Judaicos, 1979; Earl Alan Grollman. A History of the Jews of the North American Colonies in the Seventeenth Century, Based upon a Complete Corpus of Regests. Diss. Hebrew Union College-J.I.R., 1950. Ann Arbor: UMI, 1950. número 6; número 7. 98 Carta dos Directores da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais a Peter Stuyvesant, governador da colónia holandesa norte-americana, 14 de Junho de 1556. Vejam-se: Isaac Samuel Emmanuel. "New Light on Early American Jewry." American Jewish Archives 7 1 1 (1955): 3-64. 15-18; Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time. Nova Iorque: Jewish Historical Publishing, 1931. 65. 99 Também conhecidos pelo nome colectivo de Nação Portuguesa. 100 Carta do Director da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais a Peter Stuyvesant, 13 de Março de 1556. Veja-se: Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 65. 101 Leon Hühner. "Whence Came the First Jewish Settlers of New York?" Publications of the American Jewish Historical Society 9 (1901): 75-85. 85. 102 Em 1652, um pequeno grupo de soldados holandeses, a maioria dos quais era constituída por Judeus, foi enviado à Nova Amesterdão pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. Veja-se: Albert Montefiore Hyamson. A History of the Jews in England. 1908. Londres: Methuen, 1928. 204. 103 Existe um documento, datado 1658, no qual o judeu-português Jacob Lumbrozo, m. Maio de 1666, foi declarado culpado de blasfémia. A colónia do Maryland, formada em 1634, adoptou a liberdade de religião, porém como em quase todas as outras dependências anglo-americanas este privilégio se dirigia a qualquer denominação cristã e não ao Judaísmo. Não obstante isso, Jacob Lumbrozo, talvez devido ao facto de ser poderoso, possuir terrenos e, mormente, graças à sua dupla profissão de médico/comerciante, conseguiu escapar às penas que lhe eram reservadas. De facto, o 10 de Setembro de 1663, Jacob Lumbrozo até recebeu plena cidadania marylandiana. Contudo, o Maryland será um dos últimos estados da União a garantir plenos direitos civis e legais aos seus súbditos judeus. Para mais informações sobre este assunto, vejam-se: Charles Patrick Daly. The Settlement of the Jews in North America, 8; Paul Masserman e Max Baker. The Jews Come to America. Nova Iorque: Bloch, 1932. 88, Albert Montefiore Hyamson. A History of the Jews in England, 204; Samuel Oppenheim. "The Early History of the Jews in New York, 1654-1664. Some New Matter on the Subject." Publications of the American Jewish Historical Society 18 (1909): 1-91; Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 77. 104 Em 1685, como resultado do Edito de Nantes, ou seja, o Code Noir, muitos Judeus e Huguenotes refugiaram-se primeiro na Inglaterra e daí partiram para as colónias anglo-americanas e o Canadá. Outros foram para as Antilhas sobretudo as Bahamas e a Jamaica e ao Brasil. 105 Roger Williams, 1603?-1683, era um pastor protestante inglês. Em 1631 foi expulso de Salem, Massachusetts Bay Colony, por ter criticado as maneiras com as quais os Puritanos tratavam as populações indígenas e, mormente, por advogar para uma não-intervenção do Cristianismo em assuntos civis. Em 1636 Williams fundou Providence e em 1663 finalmente obteve a carta régia para formar a colónia de Rhode Island. Portsmouth e Newport foram fundadas em 1638. 106 Cf. The New American Desk Encyclopedia. 1977. Nova Iorque: Signet, New American Library, 1984. 1272; Morris A. Gutstein. The Story of the Jews of Newport. Two and a Half Centuries of Judaism. 1658-1908. Nova Iorque: Bloch, 1936. 22-23. 107 Cf. Max James Kohler. "The Jews in Newport." Publications of the American Jewish Historical Society 4 (1896): 61-80; Paul Masserman e Max Baker. The Jews Come to America, 60-78; Harold Dexter Hazeltine. Appeals from Colonial Courts to the King in Council with Special Reference to Rhode Island. 1894. Providence, 1896. 299-350; Malcom H. Stern. "Portuguese Sephardim in the Americas." Sephardim in the Americas. Studies in Culture and History, 159-160; Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 72-73. 108 Temos de lembrar que estamos num período no qual estavam ainda em vigor as Navigation Acts, 1651; 1660; 1663, segundo as quais eram proibidas transacções comerciais com todas as plantações inglesas do ultramar. A única excepção era o comércio efectuado a bordo de navios ingleses, com cidadãos ingleses e que todos os produtos provenientes destas plantações fossem enviados primeiro à mãe pátria. Além disso, os Judeus, devido à sua religião, não eram cidadãos da coroa britânica em todos os sentidos da palavra. De facto, eles eram "estrangeiros." Portanto, se encontrados culpados, estes duas vezes "réus" primeiro por ter desobedecido às ordens régias e depois pelo simples facto de serem Judeus podiam ser multados, aprisionados e, obviamente, os seus bens confiscados. Cf. Morris Aaron Gutstein. The Story of the Jews of Newport. Two and a Half Centuries of Judaism. 1658-1908, 35; John Spencer Bassett. A Short History of the United States. 1492-1920. Nova Iorque: Macmillan, 1924. 78; Herbet Friedenwald. "Material for the History of the Jews in the British West Indies." Publications of the American Jewish Historical Society 5 (1897): 45-101. 47; Samuel Oppenheim. "The Jews and Masonry in the United States before 1810." Publications of the American Jewish Historical Society 19 (1910): 1-94. 14. 109 Veja-se: Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 73. De facto, numa só década, nomeadamente entre 1750-60, muitos Sefarditas cristão-novos provenientes da Ibéria assim como judeus ibéricos das comunidades holandesas e inglesas chegaram a Newport, atraídos pela sua fama em acolher e amparar os filhos de Israel, assim como pelas prospectivas duma vida melhor. Cf. Edward Peterson. History of Rhode Island. Nova Iorque: J.S. Taylor, 1853. 181; Morris Aaron Gutstein. The Story of the Jews of Newport. Two and a Half Centuries of Judaism. 1658-1908, 58. 110 Apesar do seu nome, os conflitos franco-indianos eram, na realidade, entre a Inglaterra e a França para a supremacia na América do Norte. A Espanha entrará no conflito em 1761. As populações indígenas, ao invés, eram aliadas ou inimigas de ambos. Houve quatro guerras franco-indianas: i. a guerra do Rei Guilherme, 1689-97, conflito sangrento que se concluiu com o tratado de Ryswick; ii. a guerra da Rainha Ana, 1702-13, onde Acádia, isto é, a Nova Escócia, e zonas limítrofes, foram cedidas à Inglaterra; iii. a guerra do Rei Jorge, 1744-48, que viu as tropas da Nova Inglaterra ocuparem Louisbourg em 1745, restituída só após o Tratado de Aix-la-Chapelle; iv. a guerra franco-indiana, 1754-63, na realidade foi a arena americana da Guerra dos Sete Anos, 1756-63, e o último conflito franco-inglês, combatido na maior parte no alto vale do Ohio, território reclamado por ambas as potências europeias. Num destes conflitos o general Braddock faleceu em Fort Duquesne. No 10 de Fevereiro de 1763, com o Tratado de Paris, grande parte do Canadá e da Luisiana ao oeste do Rio Mississípi foram assim cedidas, e desta vez definitivamente, à Inglaterra. Em 1800, com o Tratado de Santo Ildefonso, a Espanha cederá à França Nova Orleães e a área da Luisiana ao oeste do Rio Mississipi. Em 1803, com o Louisiana Purchase Treaty, os Estados Unidos comprarão o restante do antigo império colonial francês na América do Norte. 111 Isaac Touro, nascido em 1738 na Holanda e falecido o 8 de Dezembro de 1783 na Jamaica, chegou a Newport em 1760 para ser o líder da comunidade judaica, cargo que deteve até à Revolução Americana. Veja-se: Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 74-75. 112 Entre os congregantes encontramos: Moses Seixas, 1744-1809, Aaron Edward Lopez Rivera, 173-82, comerciante e armador de muita fama, Jacob Lopez Rivera, 1717-89, primo e sócio de Lopez, Michael Lopez, meio irmão de Aaron, e os seus três filhos, Duarte, José e João. Foi na cidade de Tiverton, Rhode Island, que estes últimos foram circuncidados e dados os seguintes nomes bíblicos: Abraham, 1711-?, Moses, 1706-67, Samuel, 1743-?, e Jacob, 1750-1822. Cf. Morris Aaron Gutstein. The Story of the Jews of Newport. Two and a Half Centuries of Judaism. 1658-1908. Nova Iorque: Bloch, 1936; Morris Aaron Gutstein. "Descriptive Index of Aaron Lopez Meterial at the Newport Historical Society." Publications of the American Jewish Historical Society 37 (1947): 153-162; Morris Aaron Gutstein. "A Newporter Ledger, 1760-1770." Publications of the American Jewish Historical Society 37 (1947): 163-170; Malcom H. Stern. "Portuguese Sephardim in the Americas." Sephardim in the Americas. Studies in Culture and History, 160. 113 Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 74. 114 O primeiro lugar público onde ofereceram o seu culto de adoração foi uma casa alugada em 8 South Williams Street. Segundo alguns a data deveria ser adiantada ao 1673. 115 A Sinagoga Sheharit Israel foi o terceiro lugar de adoração erguido em Nova Iorque, precedido pela Igreja Holandesa Reformada, a igreja oficial holandesa, e pela Igreja Luterana, esta última estabelecida em 1671. Portanto a Sinagoga Sheharit Israel antecedeu ambas a Casa dos Quacres e a Igreja Episcopal. 116 Veja-se: Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 67. 117 Cf. Arnold Wiznitzer. The Records of the Earliest Jewish Community in the New World. Nova Iorque: American Jewish Historical Society, 1954; "Excerpts from Scrap Books." Publications of the American Jewish Historical Society 27 (1920): 499-517; "Items Relating to Congregation Shearith Israel, New York." Publications of the American Jewish Historical Society 27 (1920): 1-125. Talvez a mais antiga tumba do cemitério israelita seja a de Benjamin Bueno de Mesquita, m. 1683, um judeu londrino o qual, antes de se estabelecer em Nova Amesterdão, também passou alguns anos na Jamaica. Veja-se: Albert Montefiore Hyamson. The Sephardim of England. A History of the Spanish and Portuguese Jewish Community, 1492-1951. Londres: Methuen, 1951. 146 118 Menasseh Vaxer. "Naturalization Roll of Jews in New York, (1740-1759)." Publications of American Jewish Historical Society 37 (1947): 369-389. 369. 119 Cf. Simon W. Rosendale. "An Act Allowing Naturalization of Jews in the Colonies." Publications of the American Jewish Historical Society 1 (1905): 93-98; Clement Cruttwell. The New Universal Gazeetter; or Geographical Dictionary. With Twenty-Six Whole Sheet Maps. 3 vols. Londres: G.G. and J. Robinson, 1798; Charles Patrick Daly. The Settlement of the Jews in North America, 45-47; Albion Morris Dyer. "Points in the First Chapter of New York Jewish History." Publications of the American Jewish Historical Society 3 (1895): 41-60; Max James Kohler. "Phases of Jewish Life in New York before 1800. II." Publications of the American Jewish Historical Society 3 (1895): 73-86; Cora Start. "Naturalization in the English Colonies of America." Annual Report of the American Historical Association for the Year 1893. Washington, 1894. 321-326. 120 Cf. J.H. Hollander. "The Naturalization of Jews in the American Colonies under the Act of 1740." Publications of the American Jewish Historical Society 5 (1897): 103-117. 110; Leon Hühner. "Naturalization of Jews in New York under the Act of 1740." Publications of the American Jewish Historical Society 13 (1905): 1-6. 6; Albert Montefiore Hyamson. A History of the Jews in England, 218; Menasseh Vaxer. "Naturalization Roll of Jews in New York, (1740-1759)." Publications of American Jewish Historical Society 37 (1947): 369-389. 370. 121 Cf. Cora Start. "Naturalization in the English Colonies of America." Annual Report of the American Historical Association for the Year 1893, 323; William Smith. "The History of the Late Province of New York from Its Discovery to the Appointment of Governor Colden in 1762." Collections of the New York Historical Society. 3 vols. Nova Iorque: Published for the Society, 1879-1881. 1: 276. 122 William Penn, 1644-1718, colono quacre e colonizador da Pensilvânia em 1681, foi o fundador de Filadélfia e, sobretudo, o defensor da liberdade de consciência. Porém, apesar deste liberalismo, só aqueles que professavam a fé em Jesus podiam votar e exercer um cargo público. A comunidade sefardita de Filadélfia, a Mikveh Israel, isto é, a "Esperança de Israel," foi fundada em 1782 por refugiados de Nova Iorque e militares britânicos. Não obstante a ruptura das relações políticas entre a nova república americana e a Inglaterra, os liames entre a comunidade israelita de Filadélfia e a sinagoga londrina permaneceram muito estritos por quase um século. Cf. Edwin Wolf e Maxwell Whiteman. The History of the Jews of Philadelphia from Colonial Times to the Age of Jackson. 1956. Filadélfia: Jewish Publication Society of America, 1957. 12-13; Abraham S. Wolf Rosenbach. "Notes on the First Settlement of Jews in Pennsylvania, 1655-1703." Publications of the American Jewish Historical Society 5 (1897): 191-198; Albert Montefiore Hyamson. The Sephardim of England. A History of the Spanish and Portuguese Jewish Community, 1492-1951, 149. 123 As Carolinas foram divididas em Carolina do Norte e Carolina do Sul em 1729, quando o território virou a ser uma província real. 124 Em 1732 o General James Edward Oglethorpe, 1696-1785, filantropo inglês, recebeu a carta régia para fundar a colónia da Geórgia. Entre os primeiros habitantes encontramos alguns devedores e muitos indigentes mas nenhum deportado ou condenado. De facto, o sonho do General era aquele de oferecer às famílias pobres uma nova oportunidade numa nova terra. Por isso a colónia modelo não podia ter no seu seio deportados, condenados ou imigrantes, sem prévia autorização das autoridades. Oglethorpe foi governador até ao 1743, ano em que voltou à Inglaterra. Vejam-se: George Gillman Smith. The Story of Georgia and the Georgia People, 1732 to 1860. Macon: G.G. Smith, 1900. 5; Charles Patrick Daly. The Settlement of the Jews in North America. Ed. Max James Kohler. Nova Iorque: Philip Cowen, 1893; Charles Colcock Jones. Memorial History of Augusta, Georgia. Syracuse: D. Mason, 1890; Charles Colcock Jones. History of Georgia. 2 vols. Boston: Houghton and Mifflin, 1883; Charles Colcok Jones. "The Settlement of the Jews in Georgia." Publications of the American Jewish Historical Society 1 (1905): 5-12; James Picciotto. Sketches of Anglo-Jewish History. Londres: Trubner, 1875. 152; 159; Patrick Tailfer, Hugh Anderson e Da. Douglas, eds. A True and Historical Narrative of the Colony of Georgia, in America, from the First Settlement, until this Present Period. Londres, 1741; George White, ed. Historical Collections of Georgia. 3ª ed. Nova Iorque: Pudney and Russell, 1855. 16. 125 Temia-se que o Povo de Israel fizesse da Geórgia uma colónia judaica ou que pelo menos a sua presença na área fosse nociva ao sector comercial. Novamente, Oglethorpe ignorou tais formas de histerismo infundado. Veja-se: Charles Colcock Jones. "The Settlement of the Jews in Georgia." Publications of the American Jewish Historical Society 1 (1905): 5-12. 7. 126 Veja-se: Charles Colcock Jones. "The Settlement of the Jews in Georgia." Publications of the American Jewish Historical Society 1 (1905): 5-12. 5. Veja-se também: Francis Moore. A Voyage to Georgia. Londres: J. Robinson, 1744. 15. 127 Cf. Samuel Oppenheim. "An Early Jewish Colony in Western Guiana: Supplemental Data." Publications of the American Jewish Historical Society 17 (1909): 53-70. 168-169; Joseph Markens. The Hebrews in America, 45-61. 128 Cf. Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 78; Anita Libman Lebeson. "The American Jewish Chronicle." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 447-487. 455-456. 129 Vejam-se: William Stephens. A Journal of the Proceedings in Georgia, Beginning October 20, 1737. 2 vols. Londres: W. Meadows, 1742. 1: 48-50; Martyn Benjamin. An Imperial Enquiry into the State and Utility of the Province of Georgia. Londres: W. Meadows, 1741. 21; 22; Charles Colcock Jones. "The Settlement of the Jews in Georgia." Publications of the American Jewish Historical Society 1 (1905): 5-12. 11-12. 130 De facto John Locke inseriu a cláusula que protegia Judeus, pagãos e outros dissidentes. O supracitado Roger Williams, 1603?-83, no seu folhetim intitulado The Bloudy Tenent of Persecution incluiu um apelo à clemência para o Povo de Israel em terra americana. Veja-se: Roger Williams. The Bloudy Tenement of Persecution. Londres, 1644. Ed. Samuel Caldwell. Providence, 1867. Em 1663, a imensa região hoje conhecida como a Carolina do Sul foi doada pela coroa inglesa a um grupo de nobres, os quais tinham toda a liberdade e o poder de controlar o território em questão. O único dilema parecia ser aquele de receber colonos e fazer de maneira que estes permanecessem in loco assim de contribuir à prosperidade do território. Uma das maneiras para atrair colonos à região foi aquela de garantir plena liberdade de expressão religiosa. O 25 de Agosto de 1665 publicaram A Declaration and Proposealls to all yt will plant in Carolina. Veja-se: South Carolina Papers. 2: 1. Bancroft Collection of MSS. State Paper Off. No. Carolina B.J. Lenox Library, Nova Iorque. 131 Cf. Alexander Hewatt. The First Set of the Fundamental Constitutions of South Carolina as Compiled by Mr. John Locke. Nova Iorque: Harper, 1836. B.R. Carroll. An Historical Account of the Use and Progress of the Colonies of South Carolina and Georgia. 2 vols. Londres: Alexander Donaldson, 1779. 2: 385; George Bancroft. History of the United States. From the Discovery of the American Continent. 6 vols. 1837-1854. Boston: Little and Brown, 1886. 1: 417. 132 Para ulteriores detalhes, veja-se: Leon Hühner. "The Jews of Georgia in Colonial Times." Publications of the American Jewish Historical Society 10 (1902): 65-95. 133 Albert Montefiore Hyamson. A History of the Jews in England, 206; Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 79. 134 Com o termo ante-bélico designamos o período histórico da jovem república norte-americana antes da guerra civil, 1861-65, ou seja, antes do conflito entre onze estados sulistas, também conhecidos como os Estados Confederados da América, e o governo federal dos Estados Unidos. Dado que este onze estados tentaram separar-se da União, no Norte o combate foi também denominado a "Guerra da Rebelião." No Sul, ao invés, devido ao facto de que se tratava de uma batalha regional, este período é também noto como a "Guerra entre os Estados." 135 Também grafado Cardoza. Veja-se: Malcolm H. Stern. Americans of Jewish Descent. A Compendium of Genealogy. 1960. Nova Iorque: Ktav, 1971. 23. 136 Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 79. 137 Aos alvores do século XVIII assistimos a uma grande participação de mercantes judeus no tráfico comercial entre Nova Iorque e as Índias Ocidentais. No mesmo período, sobretudo devido às guerras francesas durante os reinados de Luís XIV, o Rei-Sol, 1643-1715, e Luís XV, 1715-74, também encontramos, mesmo se só durante alguns anos, exportações de cereais para Portugal e daí ao resto da península ibérica. Abraham de Lucena e Luís Moses Gomez, 1654/60-1740, serão portanto responsáveis não só pelo êxito deste tráfico mas também por terem contribuído para trazer Judeus, cripto-judeus ou judaizantes ibéricos para Nova Iorque, aumentando, assim, a comunidade judaica local. O grupo israelita nova-iorquino continuou a aumentar até à revolução americana, chegando a ter quase a vinte e três mil almas, Sefarditas assim como Ashquenazim. Uma das razões pela qual a presença judaica nesta cidade ainda não era muito elevada pode ser explicada se considerarmos um outro fenómeno: a emigração interna para Newport, Charleston e Filadélfia. Veja-se: Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 68. 138 Cf. Cardozo de Bethencourt. "Notes on the Spanish and Portuguese Jews in the United States, Guiana, and the Dutch and British West Indies during the Seventeenth and Eighteenth Centuries." Publications of the American Jewish Historical Society 29 (1925): 7-38. 32-33; Simon Wolf. The American Jew as Patriot, Soldier and Citizen. 1895. Boston: Gregg P, 1972. 139 Apesar da maciça presença judaica envolvida no tráfico comercial nos domínios britânicos, em 1696 o Coronel Granville propôs uma acta para modificar completamente o comércio nas colónias além-mar. Interdizia-se a qualquer pessoa não nascida na Inglaterra, Irlanda ou nas plantações britânicas, de exercer quaisquer cargos comerciais em solo britânico. Inúmeros foram os protestos endereçados à Câmara dos Comuns, entre os quais encontramos os de Isaac Correia, Isaac Pereira e Joseph Henriquez. Para mais informações sobre este assunto, vejam-se: George Louis Beer. Commercial Policy of England toward the American Colonies. Nova Iorque: Columbia College, 1893. 124-125; Max James Kohler. "A Memorial of Jews to Parliament Concerning Jewish Participation in Colonial Trade, 1696." Publications of the American Jewish Historical Society 18 (1909): 123-127. 140 Para mais pormenores sobre este assunto, vejam-se: Moshe Davis. "Jewish Religious Life and Institutions in America. (A Historical Study)." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 488-587. 489-490; Max James Kohler. "Incidents Illustrative of American Jewish Patriotism." Publications of the American Jewish Historical Society 4 (1896): 81-100; Anita Libman Lebeson. "The American Jewish Chronicle." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 447-487; .Simon Wolf. The American Jew as Patriot, Soldier and Citizen. 1895. Boston: Gregg P, 1972; Simon Wolf. "The American Jew as Soldier and Patriot." Publications of the American Jewish Historical Society 3 (1895): 21-40; Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 87-97. 141 Veja-se: Jacob Rader Marcus. "The Periodization of American Jewish History." Publications of the American Jewish Historical Society 47 3 (1958): 125-133. 128. 142 Sobre a comunidade judaica de Savannah, a qual será uma das poucas excepções à regra, nomeadamente, o facto de as congregações sefarditas de Londres e Amesterdão terem estritos liames com as colónias norte-americanas durante o século XVIII, veja-se: Malcom H. Stern. "The Sheftall Diaries: Vital Records of Savannah Jewry (1733-1808)." American Jewish Historical Quarterly 54 3 (1965): 243-277. 143 Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 98-101. 144 Além de ser rabino, Gershom Mendes Seixas também exercia as funções de predicador, instrutor e qualquer outro mester necessário para o bem-estar da comunidade. Veja-se: Moshe Davis. "Jewish Religious Life and Institutions in America. (A Historical Study)." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 488-587. 1: 490-491. 145 O Novo Hampshire, precedido em 1868 só pela Carolina do Norte, foi o último estado das primeiras treze colónias a garantir plena igualdade política aos Judeus. Veja-se: The Constitution of New Hampshire as Amended by the Constitutional Convention, 1876. 146 Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 108-109. 147 Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 112. 148 Em outras palavras, os virginianos passaram da provisão de Patrick Henry, 1736-99, a qual dizia que "all men should enjoy the fullest toleration in the exercise of religion," para a proposta de James Madison, 1751-1836, quarto presidente da jovem república, 1809-17 , a emendar a precedente, nomeadamente: "All men are equally entitled to the free exercise religion, according to the dictates of conscience." Veja-se: Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 112-113. 149 Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 115. 150 Vejam-se: Leon Hühner. "The Struggle for Religious Liberty in North Carolina, with Special References to the Jews." Publications of the American Jewish Historical Society 16 (1907): 37-71. 38; Eli Washington Caruthers. A Sketch of the Life and Character of the Rev. David Caldwell. Greensborough: Swaim and Sherwood, 1842. 54; Leon Hühner. "The Jews of South Carolina from the Earliest Settlement to the End of the American Revolution." Publications of the American Jewish Historical Society 12 (1904): 39-61; Stephen Beauregard Weeks. The Religious Development in the Province of North Carolina. Baltimore: Johns Hopkins University Studies, 1892. 1; 11; 13; 36; 39; 65. 151 Cf. Peter Wiernik. History of the Jews in America. From the Period of the Discovery of the North West to the Present Time, 118-121; Leon Hühner. "The Struggle for Religious Liberty in North Carolina, with Special References to the Jews." Publications of the American Jewish Historical Society 16 (1907): 37-71. 152 Basta pensar, por exemplo, em Salem, nome da cidade no Massachusetts, de óbvia origem bíblica, shalom, ou seja, paz, e que os Quacres se auto-alcunharam Israel Israel. O governador da Plymouth Colony, William Bradford, 1590-1657, na sua obra History of Plymouth Plantation, 1606-1646, demonstrou um forte interesse na língua hebraica. Finalmente temos a proposta de John Adams, 1735-1826, segundo presidente, 1797-1801, Benjamin Franklin, 1706-90, e Thomas Jefferson, 1743-1826, terceiro presidente, 1801-09, os quais queriam que o selo da nova república recordasse o êxodo bíblico. Cf. Moshe Davis. "Jewish Religious Life and Institutions in America. (A Historical Study)." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 488-587. 1: 489-490; William Bradford. History of Plymouth Plantation, 1606-1646. Ed. William T. Davis. Nova Iorque: Barnes and Noble, 1971. 153 Em português medieval scola, ou seja, instrução religiosa dada aos membros da congregação, sobretudo em preparação do bar mitzvah, nomeadamente, a entrada dos adolescentes no mundo adulto. A maioria das vezes a scola era parte integrante do lugar de adoração. Em outros casos depois das funções religiosas a mesma sinagoga, por necessidade, transformava-se numa scola. A scola também se dirigia à instrução religiosa em geral, infelizmente as mulheres raramente eram incluídas nestas actividades. Após a diáspora sefardita a casa de um marrano/cripto-judeu também exercia a dupla função de scola e sinagoga. 154 Veja-se: Moshe Davis. "Jewish Religious Life and Institutions in America. (A Historical Study)." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 488-587. 495. 155 Veja-se: Anita Libman Lebeson. "The American Jewish Chronicle." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 447-487. 481. 156 Veja-se: Moshe Davis. "Jewish Religious Life and Institutions in America. (A Historical Study)." The Jews. Their History, Culture, and Religion. Ed. Louis Finkelstein. 3ª ed. 2 vols. Nova Iorque: Harper and Row, 1960. 1: 488-587. 488. 157 De maioria anglo-saxónica, com fortes presenças eslavas. Inútil dizer que o Protestantismo, a prescindir da denominação, reinava sublime. 158 Na altura este vasto território pertencia à França. Devido ao Code Noir, aos Judeus era interdito de residir em solo gálico, europeu assim como ultramarino. No território francês da Luisiana houve casos em que o Code Noir foi aplicado sem tomar em consideração o período garantido pela lei, ou seja, três meses de tempo para os Judeus evacuarem a zona, sob pena de punições corporais, inclusive serem condenados à fogueira. Veja-se: "Old War on Jews. Expulsion Edict of Louis XIII Just Found in Indiana. No Mention in History. Wholesale Torture of Hebrews in French Territory. Several Jews Burned at the Stake within a Short Distance of Chicago." Daily Inter Ocean 1 de Outubro de 1899. 35. |