Nacida em Buenos Aires, Argentina, Marina
assume-se como autora, compositora e intérprete, numa expressão da
escrita, da voz e do piano, em perfeita fusão. A sua “voz”, íntima e
profunda, leva ao extremo a sua arte: primordial e nostálgica. No seu
último álbum, Itinerario (2007) associa o Tango, o Jazz e a Poesia. O
seu repertório compõe-se por obras musicais e literárias por si criadas
bem como de autores como Piazzolla, Gainsburg, Expósito, Cortázar e
Verlaine. Sempre a pulsação, na sua obra, da música, da poesia e da
linguagem quotidiana. Na sua última criação, Amor a Dos (2008-2009)
incorpora o gesto e a dança, reflectindo a identidade da mulher. Em 2009
interpretou a obra Manifestement, de Cie Yann Lhereux. Grava, com o
grupo Yaraví, La Palabra Viva, homenagem a Atahualpa Yupanqui e
interpreta a peça Más allá de cualquier zona prohibida, vida e obra de
Alejandra Pizarnik. Tem dado recitais em vários países da Europa e da
América. O seu trabalho mais recente é este poema erótico a duas vozes,
com o poeta Casimiro de Brito.
(www.marinacedro.com) |
Nasceu em Loulé e
publicou mais de 50 títulos, em Portugal e no estrangeiro. Dirigiu
revistas literárias, esteve ligado a Poesia 61, desenvolvendo depois um
percurso muito pessoal através de vários discursos inerentes a um mundo
(e a uma vida pessoal) cheio de mudanças. Representado em 190 antologias
e traduzido em 26 línguas. Actividade internacional intensa: leituras,
festivais, conferências. Foi presidente da Association Européenne pour
la Promotion de la Poésie e do P.E.N. Clube Português e é conselheiro da
Associação Mundial de Haiku, de Tóquio. Tem traduzido poesia de várias
línguas, sobretudo do japonês. Alguns prémios, entre eles: o Prémio da
Imprensa Cultural Portuguesa 1966 (Jardins de Guerra); Prémio de Poesia
da APE em 1981 (Labyrinthus); o Prémio Internacional Versilia, de
Viareggio, para a "Melhor obra completa de poesia" (por Ode & Ceia,
1985); o Prémio de Poesia do P.E.N. Clube 1998 (Opus Affettuoso); o
primeiro Prémio Internacional de Poesia Leopold Sédar Senghor, 2002,
pela sua carreira literária, atribuído pela Académie Mondiale de Poésie
(da Fundação Martin Luther King); o Prémio Europeu de Poesia Sibila
Alleramo/Mario Luzi para o melhor livro de poesia publicado em Itália em
2004. Em 2008 com o Prémio Internacional Poeteka (Albânia). No mesmo ano
foi agraciado pela Presidência da República com a Ordem do Infante D.
Henrique. Várias obras em curso.
(www.casimirodebrito.no.sapo.pt)
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