Alexandre Vargas

 

 

 

 

 

PAULO BRITO E ABREU


( convoco, para a Musa minha, o Ás de Ouros )

Alexandre, meu divo, ó Tu que imperas,

Que és o primo, és primeiro sem segundo,

Ó Tu que mitigaste, bem facundo,

As catervas, as furnas e as feras;

Ó Tu que em vida Páfia, nas Citeras,

Foste azul, foste o canto e Clarimundo,

Sobre a terra Tu verte, forte e fundo,

A Cruz, e a quimia das quimeras.

Se em rosas transmudaste o «Karma» e cardo,

Em «Luna» Tu volveste o pólo e Pã.

Perene, alquimizaste o Leonardo,

Coimbra, na canção duma Sertã,

E grande e luminar, Tu foste bardo:

O «Xande», e eis na música o Xamã.


Que Luz, 08/ 01/ 2019

ALEXANDRE, QUI ES IN CAELIS

PAULO JORGE BRITO E ABREU