A propósito da Ilustração Portuguesa

ALEXANDRE HONRADO

Ensaio em torno da imagem como propaganda .
Da pré-História à atualidade parando em 1917


Cultura e Comunicação – numa viagem pela História

Entremos sem precauções e antes do que se segue nas carismáticas grutas de Lascaux. É um exercício fácil, possibilitado pelas novas tecnologias que nos proporcionam, em 3D, aceder às mesmas sem despesas nem ansiedade, utilizando apenas uma ligação informática obtida num “motor de busca” mais ou menos popular.

As precauções contemporâneas, nomeadamente as que foram tratadas pela ciência política, ficam à porta. Só assim podemos desfrutar do espaço e do imaginário cultural que nos estimula, podendo cada um de nós interpretar as composições parietais locais sem pensar nelas como os frutos de uma política cultural neolítica.

O exercício não impõe, ao mesmo tempo, procurar um sentido de sacralização nas (e das) imagens ali perpetuadas. Nem uma vontade de comunicar-nos, persuadindo-nos, qualquer mensagem que nos dirija ou conduza para qualquer tipo de ação consequente.

Pela vontade do que temos andado a estudar, diríamos, em contrapartida, que as mesmas composições teriam resultado de um espírito de missão dos seus autores – mostrando o que se propunham fazer ou o ânimo com que fizeram determinada ação – e, a um tempo e avant la lettre, obedecendo a qualquer dimensão messiânica (em termos restritos), pois parecem expectar e aguardar uma intervenção superior (ou ser ela mesma), retratando a vontade da crença da vinda – ou o retorno – de um enviado divino libertador.

Não se trata, portanto, neste exemplo, nem de propaganda, nem de publicidade, nem de uma forma de comunicação mais do que, de modo imediato, capaz de (nos) ser transmitida pelos sentidos.

Seria a primeira pictografia manipuladora? Conteria mensagens mais ou menos subliminares? Intentaria a mudança de comportamentos e aquisições (nem que fosse a mudança do autor da mesma)?

Na (hipotética e virtual) visita a Lascaux que agora fazemos, parece-nos (mais do que um conjunto de inscrições ou pinturas feitas para a reflexão), terem as inscrições/pinturas sido feitas para a impressão da reflexão. Tão diferentes, por exemplo, das capas da revista Ilustração Portuguesa, a mais importante revista ilustrada portuguesa do período da Grande Guerra (1914-1918), que aqui trazemos também 17 mil anos depois da aquisição de Lascaux, na sua série de 1917, onde a fotografia – ainda conquista recente à época, em especial para uso dos meios de comunicação, rivalizava com o desenho que era quase soberano (de notar que quase 70 por cento da revista é ocupado pela imagem).

A divulgação da fotografia em Portugal nos seus primeiros tempos esteve, em grande medida, associada a um pequeno número de pioneiros amadores, entre os quais vários estrangeiros, que realizaram, essencialmente, fotografias documentais. J. Silveira fotografou Lisboa, entre 1849 e 1856. Frederick Flower fotografou o Norte, de 1845 a 1859. O Barão de Forrester fez imagens do Douro, entre 1854 e 1857. Em 1846, William Barclay publicou Le Portugal Pittoresque et Architectural Dessinée D’Après Nature, cujas litografias devem ter tido por base daguerreótipos nunca descobertos. A primeira gravura publicada na imprensa portuguesa feita a partir de uma fotografia terá surgido a 13 de Março de 1841, no Panorama: jornal litterário e instructivo da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis.

A Ilustração Portuguesa, usou as fotografias para “cobrir” jornalisticamente a frente colonial, embora, percentualmente, ocupasse a maior parte das suas edições com mundanidades.

A maior parte das fotos publicadas na Ilustração Portuguesa eram de outro pioneiro, que as obtinha em Lisboa. Falamos do fotojornalista, o progenitor do fotojornalismo em Portugal, Joshua Benoliel.

As dificuldades de envio das imagens eram enormes e os transportes reduzidos ou quase inexistentes.

Destaque-se finalmente a referência feita na mesma publicação, a 2 de Maio de 1917: dava-se relevo ao facto de ter uma tiragem de 25800 exemplares, a qual não podia “aumentar, apesar da procura, devido ao preço do papel e à sua carência no mercado”.

A Ilustração Portuguesa, revista semanal começou a ser publicada em 1903, pela empresa do jornal O Século, periódico republicano, sob a direção dos jornalistas Carlos Malheiro Dias (até 1910) e Silva Graça (1910-1922). Tinha como lema “Revista Semanal dos Acontecimentos da Vida Portuguesa”, mas dava grande destaque aos acontecimentos internacionais. Tinha secções de sociedade, política,  artes, desporto e relações internacionais, entre outros assuntos. Obviamente, a I Guerra Mundial, ocorrida durante a sua vida enquanto publicação, foi um dos temas trabalhados.

Os números publicados em 1917, que observámos com especial atenção, são da segunda série desta revista, sob a direção Silva Dias e o formato é 28 cm X 18 cm, para 32 páginas

A I Guerra Mundial acabou por dar aos governos republicanos o pretexto para, em tempo de guerra, restringirem ainda mais a liberdade de imprensa. Volta a censura, através da Lei 495, de 28 de Março de 1916.

O Governo Republicano terá visto na participação portuguesa no conflito não apenas uma maneira de unir a Nação mas também de vir a obter benefícios no pós-guerra, em especial em África, mas até 1916 não se envolveu no conflito, apesar dos combates travados entre tropas portuguesas e alemãs em Angola e em Moçambique. Não foi preciso haver envolvimento direto de Portugal para a imprensa portuguesa dedicar grande atenção à guerra desde a primeira hora, devido à forte noticiabilidade do acontecimento e à probabilidade do envolvimento de Portugal. Os jornais eram alimentados pelas agências noticiosas, em particular pela Havas, e pelos enviados especiais e correspondentes, o que gerou um certo entusiasmo noticioso a favor dos Aliados.

“O fotojornalismo ainda não se tinha instituído como profissão, mas isso não foi obstáculo para soldados e civis, fotógrafos profissionais e amadores, propagandistas das forças armadas e jornalistas registarem visualmente o conflito, mesmo que sujeitos aos condicionalismos levantados pela censura e pelos serviços de propaganda.” (GRIFIN, 1999, p. 122-123).

Sendo este o segundo trabalho sobre o mesmo âmbito de estudo, releve-se como se recorreu a uma análise qualitativa do discurso da revista e como o separámos do seu discurso imagético. Também na análise da imagens encontrámos a vertente da missão: dão conta dos “heróis” da pátria que iam combater em África pela manutenção do domínio de Portugal nas suas colónias e dos momentos “emotivos” da sua partida de Lisboa; e do messianismo: soldados salvadores, que irão em missão para voltar com a glória e a salvação da pátria, registados em planos gerais das tropas concentradas e dos civis que as vitoriam ou delas se despedem. As imagens sugerem essa componente “sacra” e força; o embarque é a ideia de eficácia, da missão em nome de uma heroicidade, como Ulisses que vai para Tróia ou Gama para o desconhecido – para que o futuro tenha o retorno da Nação. A presença da bandeira ou do escudo evocam a condição militar e o patriotismo dos soldados – que são representantes armados da pátria, o braço armado português e sintetizam uma simbologia do corpo da missão, a simbologia como percepção.

Em 1917, os objetos já não são atributos privados da mente, como em Lascaux: adquirem força demonstrativa, são ideologia. Não deixam, no entanto, as duas manifestações – o conjunto pictográfico de Lascaux e as imagens preparadas para a revista Ilustração Portuguesa – de figurarem como interação simbólica entre dois modos distintos da percepção direta do mundo externo (intimamente ligadas mas distintas). Entre o vago e o preciso; entre o que importa e que é trivial. Mas em Lascaux, a referência simbólica leva a uma transferência da emoção, do propósito e da crença de um modo direto. Na propaganda de 1917 impõe-se um apelo pragmático do mundo tal como quem o concebe quer que seja entendido. Também sabemos, é claro, que o significado histórico da propaganda é maior quando ela é executada sistemática e duradouramente por grupos amplos e bem organizados. Estamos numa data, num período de tempo – o ano de 1917 – em que o esforço de guerra transcende os meios.

A I Guerra Mundial caminhava em mais um ano de destruição e diluição de esperanças.

No conflito, as tropas portuguesas combateram em três frentes: a Europa; o Atlântico; e a África.

A movimentação jornalística era apurada – mas sem a mobilidade dos nossos dias. No entanto é de salientar que não constam da Ilustração Portuguesa quaisquer imagens dos combates em África, Há, isso sim, imagens de substituição que representam os locais onde os combates ocorreram. De acordo com a teoria de Baudrillard (1994), a fronteira entre a realidade e a representação foi derrubada, tornando‐se hoje impossível separá‐las. E porque não? Ainda continua a haver guerra, e os repórteres continuam a enviar imagens e relatos. Todavia, para Baudrillard, as representações veiculadas nos meios de comunicação social são, de facto, parte do mundo hiper‐real e não podem ser vistas como separadas dele.

A realidade da guerra é moldada, e mesmo determinada, pelos meios de comunicação social. A hiper‐realidade é um mundo onde o garante máximo da autenticidade e da realidade reside no que se vê na televisão e nos restantes meios de comunicação social – e que passa a ser encarada como mais real do que o real. Esta perspetiva contribuirá, porventura, para explicar o crescimento da cultura da celebridade, na qual o único sinal de sucesso e de notoriedade genuinamente aceitável consiste em aparecer na televisão e nas revistas sociais.      As revistas, a fotografia, em especial a rádio pelo seu imediatismo e alcance, são instrumentos de informação e sobretudo de propaganda levados ao extremo nesta época. Todos são necessários para esse mesmo esforço de guerra nem que seja apenas pelo ato de legitimá-la. Todos: os meios, os protagonistas, os intervenientes, os agentes passivos. A escala do conflito que parecia circunscrito e incapaz de durar, ampliou-se até à catástrofe sem fim à vista. Não havia quem pudesse ficar de fora.   A Ilustração Portuguesa estrutura-se ideologicamente. Procura o lado pueril da época, dá-lhe uma dimensão menos trágica, fala da guerra como de uma inevitabilidade histórica – tirando-lhe todavia uma dimensão local ou nacional, um efeito épico ou heroico. É alegórica (um uso retórico cuja expressão transmite um ou mais sentidos além do literal) apagando a tragédia numa forma politicamente correta, bucólica, formal, contida). Note-se este exemplo publicado na revista a 7 de Maio de 1917: quando foi proclamada a declaração de guerra da Alemanha a Portugal, os alemães que viviam nas colónias portuguesas foram internados em campos de concentração, onde, segundo a Ilustração Portuguesa, eram “ocupados o mais possível em trabalhos úteis e muito bem tratados. Podiam descontrair e até jogar futebol”.

Lida de passagem a frase de Louis Quesnel “A publicidade, como a comédia clássica, visa o verosímil em vez da verdade”[1], a mesma aponta-nos, ao jeito de elemento de meditação, a direção do longo caminho que, dos primórdios da comunicação humana até aos nossos dias, a capacidade de persuadir o próximo empreendeu. Conclui-se que essa faculdade não evoluiu de uma forma definitiva; foi requisitando a seu serviço novos meios e tecnologias, mas nunca deixou de ser a perseguição do verosímil, como prioridade face à verdade, menos motivadora e de efeito menos lucrativos. E, ainda, não perdeu o seu lado messiânico (não falamos dos deuses ansiados por Hölderlin mas de um messianismo secularizado, sem Messias, formatado pela tecnologia dos ecrãs dos monitores e dos plasmas, do espaço atópico das redes sociais, mas do messianismo de uma era marcada pela violência e pelo desejo mais ou menos consciente de redenção). A guerra agora é outra, “(…) não é apenas um ato político, é um verdadeiro instrumento político, uma continuação das relações políticas, uma realização destas por outros meios”, como disse o oficial prussiano Clausewitz (Clausewitz,1955).           Em todos os momentos dessa progressão histórica, a verdade não esteve na prioridade, mas o efeito de a obter tomou a liderança. E o que teria começado por ser um ato de partilha, um aviso, cedo se apoderou da vontade de ser um elemento transformador. Assim, a opinião publicada tornou-se cada vez mais a forma de modelagem da opinião pública, e informação, publicidade e propaganda diluíram as fronteiras que as delimitavam.

A atividade publicitária teve início na Antiguidade Clássica, onde se encontram os primeiros vestígios, conforme demonstram as descobertas em Pompeia, anúncios de combates de gladiadores, referências às diversas casas de banhos existentes na cidade. Uma fase em que a publicidade era sobretudo oral, feita através de pregoeiros, que anunciavam as vendas de escravos, gado e outros produtos, ressaltando as suas virtudes. Quando Cícero (106 a.C. — 43 a.C.) tomou o lugar de Hortênsio, advogado de Verres, como o maior orador de Roma, as formas de comunicar já tinham adquirido uma nova dimensão. Já pouco restava da antiga Grécia, mãe de toda esta história, se formos a ver bem. Os conceitos filosóficos nos quais Platão e Aristóteles expõem o mundo, exigiram, com sua pretensão de validade universal, as relações por eles fundamentadas como a verdadeira e efetiva realidade. Nada disso fica. Não é a realidade que se persegue, mas o entendimento para o reconhecimento.

A oratória era considerada uma grande arte na Roma antiga, e uma ferramenta importante para espalhar conhecimento e capacitar autopromoção tendo em vista as eleições políticas. A verdade é que não havia meios de comunicação regulares na altura. Costuma citar-se a Acta Diurna como o primeiro jornal da história, ou pelo menos o primeiro periódico digno desse nome, datado de 59 a.C. Acta Diurna era um instrumento de Júlio César para divulgar os principais eventos políticos e sociais aos romanos. O Estado nomeava os actuarii para escreverem no periódico, principalmente, matérias de guerras, sentenças judiciais, óbitos, nascimentos e até casamentos. A própria a palavra publicidade que designava o ato de divulgar, de tornar público, teve origem no latim publicus (que significava público). O termo propaganda, por seu turno, foi utilizado primeiramente pela Igreja Católica, no século XVII, com o estabelecimento pelo papa Gregório XV de uma Comissão Cardinalícia para a Propagação da Fé (Cardinalitia Commissio de Propaganda Fide), tendo por objetivos fundar seminários destinados a formar missionários para difundir a religião e a imprimir livros religiosos e litúrgicos. Procurando contrapor-se aos atos ideológicos e doutrinários da Reforma luterana, o Papa Gregório XV editou a bula Inscrutabili Divinae, que criou a Sagrada Congregação para a Propagação da Fé. Com o título oficial de Sacra Congregatio Nomini Propaganda e composta de 13 cardeais e dois prelados, a instituição tornou-se, a partir de 1622, responsável pela disseminação do catolicismo e pela regulamentação dos assuntos eclesiásticos em países não católicos.


CONCLUSÃO

“O processo segue o seu curso. Os acontecimentos não aconteceram o suficiente para abalar o homem moderno. O reinado do sentimento e a derrota – talvez apenas provisória – da ideologia não puseram fim ao domínio do ressentimento.”  (Finkielkraut, 134)

À medida que comparamos elementos de trabalho, sobressaem algumas das convicções de onde partimos. Que há uma evolução histórica sem desprendimentos e o que ocorre de fratura episódica, perpendicular, ao desenvolvimento é menos surpreendente do que podíamos suspeitar.

A dificuldade de cumprir o objetivo deste seminário prende-se, agora e sempre, com a articulação entre a tese final e o conteúdo do mesmos seminário.

Tem sido manancial quase infinito para o raciocínio propedêutico em que queremos consolidar uma tese de doutoramento – olhar sobre missão e messianismo, em âmbito cultural e comunicacional, restrito ao ano de 1917 – a leitura de periódicos de época, onde, por facilidade de acesso os títulos portugueses têm a prioridade – Alma Nova, Portugal Futurista, A Águia, Revista Científica e Literária, Revista Lusitana, A Luta, O Mundo, O Século, A Nação Portuguesa, O Jornal de Notícias (o mesmo periódico que a 11 de Maio publicava, com carácter no mínimo messiânico, um anúncio que antecipava como dois dias depois se daria um facto que impressionará fortemente toda a gente e de facto em Fátima a profecia pareceu concretizar-se), ou A Ilustração Portuguesa, aqui em destaque – só para dar alguns exemplos. Das inúmeras leituras periféricas, sucedem-se a um ritmo quase industrial, o cruzamento de temas e a chamada de atenção que um texto impresso remete para outro texto impresso. De repente, Brito Camacho, ele próprio fundador e diretor do jornal A Luta, escreve em livro sobre a imprensa. “Mostram-se receosos certos jornais das simpatias que os açorianos estão manifestando pela América” (Camacho, 297) e logo acorremos à procura dessas “simpatias”, só porque o texto é datado de 27 de Setembro de 1917. Ou, no arquivo morto da saudosa revista História, ao dar com a referência (História, 1982:13) que, em 19 de abril de 1917, depois de finalmente ter prestado provas e ver aprovada a sua dissertação de concurso – O Ágio do Ouro. Sua natureza e causas (1891-1915) – toma posse oficial de professor ordinário do grupo de Ciências Económicas, António Oliveira Salazar…E lá vamos, prontos a recolher mais informação.

Partir dos primórdios da comunicação, parar junto da Antiga Roma, chegar ao século XX da nossa era, foi aqui uma viagem à procura da imagem como propaganda, que tentámos enquadrar nesse percurso tão estimulante.

Vislumbrámos reflexos. Podemos seguir em frente.


[1] « Louis Quesnel », dans le Dictionnaire des parlementaires français (1889-1940), sous la direction de Jean Jolly PUF, 1960


Obras de referência

Revistas

Ilustração Portuguesa, Janeiro a Dezembro 1917

Revista História, Abril/Maio de 1989

nº 117, Ano XI, Edições o jornal, Lisboa

 

Livros

BAUDRILLARD, Jean.    1976.   Significação da Publicidade. In: LIMA, LuizCosta (org.). Rio de Janeiro: Paz e Terra,

CAMACHO, Brito, 1936, Guimarães e Cª Editores: Lisboa

ALVES, J. A. S., O Poder da Comunicação. Cruz Quebrada: Casa das Letras,

CUNHA, A., 1941. Jornalismo Nacional: Das Malogradas Associações de Imprensa à Alvitrada Ordem dos Jornalistas Portugueses. Separata do Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas, n.º2, Junho

FINKIELKRAUT, Alain, 1997, A Humanidade Perdida, Ensaio sobre o século XX, Porto: Edições Asa

FRANCO, G., 1993. A Censura à Imprensa (1820-1974), Lisboa: Symbolon,

GOMES, L. F. (Compilador). 1925. Jornalistas do Porto e a Sua Associação. Porto: Associação de Jornalistas e Homens de letras do Porto

GRIFIN, M.   1999.   The Great War Photographs: Constructing myths of history and photojournalism. In: Brennen, B. e Hardt, H. (eds.): Picturing the past. Chicago: University of Illinois Press.

HONRADO, Alexandre, 2015. Publicidade e propaganda em 1917 – Exemplos da Ilustração Portuguesa, Seminário FLUL, Lisboa.

MARQUES DE MELO, J.

História Social da Imprensa. Porto Alegre: Edipucrs.

TENGARRINHA, J. 1965. História da Imprensa Periódica Portuguesa. Lisboa: Portugália, [Também consultada a 2ª edicção revista e ampliada, Lisboa: Caminho, 1989].

WHITEHEAD, Alfred North,    1987.  Simbolismo – o seu significado e efeito, Textos Filosóficos, Lisboa: Edições 70