Exclusivo - Os legítimos herdeiros do revolucionário italiano Guiseppe Garibaldi resolveram lançar uma campanha pelo impeachment do Presidente da República no Brasil. A Carbonária, uma lendária corrente prática da Maçonaria - que atua legalmente no Brasil como uma Obediência Maçônica Carbonária sediada em Curitiba - decidiu abraçar uma campanha nacional para pedir o afastamento de Luiz Inácio Lula da Silva. O mote da ação constitucional contra Lula é: “Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito”. Os carbonários estão se manifestando via Internet, através de seu site: www.carbonaria.org

A Grande Loja Carbonária do Brasil lança um manifesto e considera que existem elementos jurídicos e políticos suficientes para que a sociedade exija a saída de Lula, antes do final do mandato. Defensora da legalidade e praticante dos princípios da “liberdade, igualdade e humanidade”, a Carbonária assinala que, por muito menos, se pediu o impeachment de Fernando Collor de Mello, na década de 90. Os carbonários destacam que o artigo 85 da Constituição, que trata dos crimes de responsabilidade do Presidente da República, enquadra de maneira justa e perfeita a situação de Lula e seu governo.

A Constituição prevê que o presidente pode ser afastado se atentar contra o livre exercício do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos individuais e contra a probidade da administração. Os carbonários consideram mais que suficientes para justificar o pedido de impeachment de Lula, com segura base constitucional, o comprovado escândalo do Mensalão (em que o governo agiu para comprar votos e consciências de parlamentares), o violento atentado contra o sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa e os escândalos praticados contra a história de estatais como os Correios, Banco do Brasil, IRB, Caixa Econômica, Furnas.

Os carbonários denunciam que Lula também atentou contra a democracia e a liberdade, sobretudo a de informação. Seu governo tentou intimidar a imprensa com a proposta de criação de um Conselho Nacional de Jornalismo. Mesma visão draconiana do controle da informação foi praticada com a legislação para o audiovisual. Censura prévia e controle da informação agridem com nossa ordem constitucional.

Os carbonários criticam que Lula também tentou calar o Ministério Público, pela Lei da Mordaça. Sem falar nas insistentes manobras políticas contra o livre exercício do Legislativo, usando o Supremo Tribunal Federal, na tentativa de intimidar e atrapalhar o trabalho das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) do Congresso.

A Carbonária condena o uso criminoso do aparelho de Estado para beneficiar o governo, como ocorreu no caso da violação do sigilo do caseiro Francenildo – um mero cidadão que se posicionou contra os poderosos de plantão. Os carbonários não admitem a prática da prevaricação e da condescendência na gestão da República.

Em seu manifesto, a Ordem Carbonária avalia que o presidente Lula e os membros do governo federal vêm praticando crimes de lesa pátria, alta traição à soberania do Brasil, prevaricação e peculato. A Ordem considera que o Governo caiu no descrédito popular, por seus principais integrantes serem suspeitos de participar de falcatruas e desmandos, falsidade ideológica, estelionato, desvio de verbas públicas e locupletação pessoal com o patrimônio nacional.

Os carbonários condenam “golpismos políticos de ocasião”. Reiteram que fazem o pedido da saída de Lula com fundamento na Carta Magna de 1988, que está sendo desrespeitada – sem que o Supremo Tribunal Federal, seu fiel guardião, aja prontamente para evitar tal crime contra o Estado Democrático de Direito.

Os carbonários consideram inaceitável e imperdoável que os eventuais ocupantes do governo atentem contra a ordem institucional e permaneçam impunes aos olhos dos cidadãos brasileiros. Por isso, abraçam a campanha em favor do Brasil e pela saída de Lula – antes mesmo que a sociedade o faça, pelo voto, na eleição de outubro.

Relatório fatal para Lula?

O relatório das CPI dos Correios, que finalmente será apresentado hoje, a partir do meio-dia, pelo deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), vai mesmo citar o presidente Lula de maneira contundente. Dezoito parlamentares terão o mesmo dissabor de Lula.

No caso do presidente da República, o relator Serraglio promete provar com “absoluta transparência”, a cadeia de fatos e pessoas que avisaram a Lula do Mensalão, mas ele nada agiu para combater o problema.

As provas objetivas atestariam que Lula cometeu crime de responsabilidade, por omissão, prevaricação e condescendência, elementos básicos para um impeachment.