No passado dia 16 de novembro, o TGV
levou-nos da Gare du Nord, em Paris, a Lille, onde nos esperava
o Bom Primo Hubert para nos levar até ao lugar onde reúnem em
geral os Bons Primos e as Boas Primas belgas e franceses da
região da Flandres, cercanias de Valenciennes. Não foi fácil
sair de Lille, devido aos camiões que bloqueavam as
auto-estradas - em França como em Portugal, a incapacidade de os
governos resolverem os problemas levantados pela crise provocam
muitas reações populares.
No meio da floresta, rala como
a Mata Atlântica de Curitiba, um pavilhão de caça acolheu-nos, a
mesa posta para o almoço. Uma dezena de Bons Primos e Boas
Primas aguardava-nos. Porém, antes do repasto, que contou com
caldo de legumes, um cozido de couve e carnes, queijos e pudim,
foi mostrado um power point com fotos e com a história de La
Renouée, que vamos traduzir para instrução dos portugueses.
Luc Croize, Primo Mestre, manifestou o desejo de
estreitamento de relações entre La Renouée e Vendas
sul-americanas, em especial brasileira, que já conhecem, e
paraguaia, tendo para isso a intenção de voltar ao Brasil, na
companhia de mais dois Bons Primos.
Durante a nossa
visita foi-nos mostrado o Templo, ao ar livre, com várias choças
representadas por troncos de árvore, cada qual com a sua função
cerimonial própria.
Agradecendo a hospitalidade,
deixamos do encontro algumas imagens que mostram não só o templo
na floresta mas como a floresta é o verdadeiro Templo.
Maria Estela Guedes
. Casa dos Banhos . 3 de dezembro de 2013 |