No abismo tragador da Humanidade
(dela, dela não só, de quanto existe)
coa mesma rapidez, Elmano, ah! viste
sumir-se a florescente, e a murcha idade!
Olha em muros, que veste a escuridade,
Olha a cor de teu fado, a cor mais triste:
Talvez (agora!... agora!...) ele te aliste
No volume, em que lê a eternidade!
Oh tochas funerais! Clarão medonho!
Da morte oh mudas, solitárias cenas!
Em vós arrepiado os olhos ponho!...
Ah, porque tremes, louco? Ah! Porque penas?
sonhas num ermo, e surgirás do sonho
em climas de ouro, em regiões amenas.
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