PRIMEIRAS EXPEDIÇÕES


“Quem sou eu então?
Digam primeiro quem eu sou.
E se eu gostar de ser essa pessoa, subo - se não,
fico cá em baixo até ser alguém que me agrade.”

Lewis Carroll

 Aventuras de Alice no País das Maravilhas



Newton, aos 16-17 anos (in Nobre)


Os passos iniciais na tarefa de enriquecer os museus de História Natural é na sua pré-ontogenia que F. Newton os dá, e dá-os num vale de lágrimas, como compete a um ente que está longe de chegar a Concepción e ainda mais à Natividad[1]. Provavelmente terá recebido luzes em Coimbra, pois é aí que o vemos coligir, entre outros moluscos, Neritina violacea na Fonte das Lágrimas, Buliminus obscurus na Fonte dos Amores e Nerita fluviatilis na Quinta das Lágrimas, como informa Augusto Nobre, que trata o naturalista por F. Newton, e só por um dos nomes intermédios, Aguiar.

Augusto Nobre, professor na Academia Politécnica do Porto, fundou o Museu da Academia, foi reitor da Universidade do Porto, ministro da Instrução Pública, especialista em peixes e invertebrados. Conhecia o Francisco desde criança, faziam parte da mesma tertúlia, veraneavam na mesma praia. Nobre era um ano mais novo que o amigo, foi ele e não qualquer membro da família Newton quem ficou com a chave do féretro de Francisco.

Outra notícia das suas mais remotas explorações localiza-o em Timor, onde se afadigava a caçar morcegos. É assim que Seabra terá a felicidade de estudar e descrever exemplares coligidos por Newton em Díli, em 1857. Aqui, ainda não era nato, mas já temos uma verdadeira data. Voltará a coligir morcegos, agora nas Celebes e em Java, em 1861, caminhando o projecto de ser a passos largos para a natalidade. Quem explorou essa área, e em 1858 enviou a Darwin, de Java, um manuscrito sobre a selecção natural, foi A.R. Wallace. 

Seabra, então com 24 anos[2], trata Newton por Sr. Frank e Dr. Frank, porque toda a gente que se prezava de conhecer a sua botânica, a sua zoologia e o seu romance, sabia quem era o Frank. O Dr. Frank volta a coligir morcegos, agora em 1864, em Timor, data memorável, pois foi dado finalmente à luz o nosso Dr. Frankenstein.

Frank Newton é o nome que Júlio Henriques, botânico de Coimbra, atribui a Francisco, na mais remota biografia que conhecemos dele.

Henriques relacionava-se com o pai de Francisco, Isaac Newton. Este fornecia de algas, musgos e outras plantas o herbário de Coimbra, Júlio Henriques ofereceu um valioso herbário à Sociedade de Instrução do Porto, co-fundada e administrada por Isaac. Henriques fundou a Sociedade Broteriana e respectivo Boletim, de que era o principal redactor. Quer Isaac quer Francisco Newton faziam parte da Sociedade Broteriana. Além de redactor e organizador dos catálogos de plantas, Júlio Henriques era o revisor. Quer isto dizer que, quando todo um artigo sobre hepáticas, não assinado (Anónimo, 1886), usa sistematicamente o nome J. Newton para identificar o colector, é evidente que Júlio Henriques não sabe que o artigo é de Isaac e que foi I. Newton quem apanhou as plantas. Por isso, comete uma série de lapsus calami. Por incrível coincidência, Seabra comete o mesmíssimo lapsus cálami, ao dar J. Newton como colector de um morcego em Matozinhos. Por mais incrível coincidência ainda, Osório (1896) incorre precisamente no mesmo lápsus cálati, acrescentado a uma nova espécie de peixe e a um novo rio de Portugal, encontrado o salmo ou o lapsus linguae  “ha pouco no rio Mattosinhos pelo sr. J. Newton”. Rio Matosinhos, ali mesmo em frente do Coliseu dos Recreios. 

GRALHAS

Osório (1896) começa por referir que o peixe (só um, introduzido por um inglês e logo apanhado por J. Newton) é um  Gobius, e  não transcrevo o nome da espécie, com  3 is, porque o 3º não tem pinta, e infelizmente falta-me esse carácter na colecção de tipos. Na ficha da espécie, adianta que se trata de  Gobius fluviatitis,  o mesmo que Gobio fluniatilis, quando os manuais insistem em que Gobius e Gobio são géneros distintíssimos. Dá-a ainda como sinónima da espécie Gobio fluviati.is, descrita por Moreau. 

Como encontrei uma das obras referidas por ele para a bibliografia deste Gobius fluniatilis, fluviatitis ou Gobio fluviati.is,  fui consultar Cuvier &  Valenciennes, "Histoire Naturelle des Poissons", tomo XVI, pág. 300, pl. (prancha) número (de Tarot) CCCCLXXXI, como Osório redige. Realmente, Cuvier & Valenciennes falam de um G. fluviatilis numa página qualquer do t. XVI, e é esta a espécie representada na imagem (sem indicação de "prancha") 481, em árabe e não em romano, e menos ainda no romano do esoterismo. Porém, na página 300, o que descrevem é a Trutta marina. É assim que Augusto Nobre (1932) identifica o peixe como truta marinha, uma vez que também ele remete o leitor para a página 300 do t. XVI de Cuvier & Valenciennes.

Na bibliografia de Gobius/Gobio fluniatilis ou fluviati.is, Osório também indica a obra "Conch.". Desta monumental "Conch.",  em pesados volumes, muito conhecida e acessível, creio ter extraído a verdadeira prancha do animal que J. Newton enviou a Balthasar Osorio, como prova da descoberta de uma nova espécie de peixe nas marés do rio Leça. Advirto o leitor de que alguns zoólogos não o classificam como Trutta marina, sim como Tyrophorella thomensis, um caracol com a particularidade de ser bivalve.

Tyrophorella thomensis . Newton del. (Girard)


ERRATA

Fui chamada à atenção por ter cometido um erro ao dar o nome de "truta marinha" (Guedes, 2000) ao peixe capturado por J. Newton nas marés de Mattosinhos, e que Osório classificou como Gobius e Gobio fluniatilis/fluviatitis e fluviati.is. Isso obrigou-me a reler as fontes, e de facto cometi um erro, que me apresso a corrigir: na página 300 de Cuvier & Valenciennes, ao contrário do que afirmei, não figura a espécie Trutta marina. O que na página 300 os autores franceses descrevem é Cyprinus ticto (carpa e não truta marinha) da Índia.

Voltando à Botânica, tanto quanto a vista memorizou, passeando sobre matéria estranha a este livro, o autor desse artigo sobre hepáticas  só foi identificado décadas depois, por Gonçalo Sampaio, botânico considerado pelos colegas o mais ilustre em Portugal a seguir a Brotero. Sampaio assassinou a ortografia de milhares de nomes de plantas portuguesas, mas não por erro, gralha ou ignorância, sim porque, segundo lemos no prefácio da sua Flora, ao acentuar as palavras, ele queria ensinar os estudantes a pronunciarem o latim: mediterránea, lusitánicum, Diánthus, etc. (Sampaio, 1946). 

A autoria de certos catálogos do Boletim da Sociedade Broteriana é ambígua: Júlio Henriques assina-os, mas em nota de pé de página diz quem classificou as plantas. De outra parte, há artigos reproduzidos de livros e revistas estrangeiros. Isto é, nem sempre temos a possibilidade de confirmar na fonte primária certas informações. Mas como Henriques é o redactor e o revisor, ele é responsável pelo que nesse Boletim se gralha. É no Boletim da Sociedade Broteriana que encontramos boa parte dos nomes do Francisco. 

CABALA FONÉTICA DOS MIL E UM NOMES DO XIQUINHO 0,033 

1. Augusto Nobre trata-o por Aguiar.

2. Júlio Henriques traça a biografia de Frank Newton.

3. O mesmo Júlio Henriques (1886) diz que é uma nova pedrinha - F. Newston.

4. Henriques (1889) não se cansa de gralhar, agora é E. Newton e Mewton.

5. Francis Newton, louvam Nylander (1887) e Bonaparte.

6. Saccardo & Berlese mandam sentar o próximo, F. Nexton.

7. Mais elucidativo, Ferreira (1892) decalca Augusto Nobre, antepondo um F. ao Aguiar.

8. Reesetán, cifra Bonelli, pondo acento no Res tántum.

9. Seabra (1900) atribui um título ao Sr. Frank, que passa assim a Dr. Frank.

10. Bocage (1905) só reconhece o novo Newtou, o melânico NeWton e o agora Nowton

11. Nobre (1909) tirou a venda ao Aguiar, desnudando-o como F. Nweton

12. I. Newton, proclama Stiasny que tal filho tal pai, Isaac, mas só copia o que lê numa etiqueta, nem deve saber quem são.

13. Luís de Pina confirma que I. Newton é o zoólogo, colega de José de Anchieta.

14. Francisco Xavier Oakley de Aguiar Newton, crisma Gossweiler, dizendo que a sua fonte é o general Eduardo Marques, herói da guerra do Cuamato.

15. Francisco Xavier Cakley de Aguiar Newton, engana-se o coronel Duarte Silva, e logo quando a intenção era mostrar que Gossweiler tinha escrito um nome falso - Oakley.

16. Francisco Xavier O’Kelly de Aguilar Azeredo Newton, escreve por extenso Duarte Silva, capitão nas muitas revoluções do 28 de Maio, e não é qualquer paisano que tem direito a biógrafo militar.

17. Francisco O’Kelly d’Aguillar Newton, declara Alexandre Vasconcellos.

18. Reesetan[4], ou Nevvton, desdobra o espanhol Unzueta, sem acentos no Res tantum. No fim do artigo, porém, não resiste a dar também ele uma facadita na língua litúrgica: Reesetán.

19. Nitom, New  on, etc., nos boletins oficiais.  

Interrompido este interlúdio de erros de caligrafia, sigamos as gatinhadas do nosso mini-herói, já que esta ciência em fraldas determina que se faça em fraldas a história da sua ciência.

Cerca de oito anos depois da colheita dos morcegos em Dilly, Dyli ou Dilli, como vai mutando Seabra, quem sabe se com vontade de escrever Diu, encontramos o bebé na Roça Saudade, em S.Tomé, a caçar borboletas. É a sua primeira exploração em benefício do British Museum. Com efeito, estes preciosos lepidópteros foram enviados por Bocage para Londres, onde vieram a ser descritos por uma delicada naturalista inglesa, Miss Emily Mary Sharpe, em 1893, na ressaca do Ultimato, quando no Porto se agitava a Liga Patriótica do Norte, presidida por Antero de Quental, à qual se aliaram respeitabilíssimos intelectuais, como Bento Carqueja, proprietário e jornalista do Comércio do Porto, além de insigne professor da Academia Politécnica. Neste prodigioso jornal (não) encontraremos alguns dos mais reveladores documentos sobre a vida e obra de F. Newton. Graças a Bento Carqueja, homem rico e poderoso, nesse sentido instado por Augusto Nobre, Newton será incumbido da exploração de Angola em 1903-1906.

Além da resposta altiva ao Ultimato que representaram os preciosos lepidópteros, cuja descrição foi publicada em sapiente revista inglesa, Newton imortalizou o nome dos Sharpe, com isso demonstrando o seu amor pela Inglaterra, ao dá-lo a um rio de Fernando Pó, o mundialmente famoso Sharps River, talvez o Rio de los Tiburones[5] dos mapas espanhóis. Nesta remessa havia espécies novas, uma das quais Miss Sharpe dedica a Newton, como manda o protocolo de reconhecimento do contributo prestado à ciência por quem as descobre:

 Acraea newtoni E. Sharpe, 1893

Saudade, 1865, N, tipo

 De outras espécies relativas à mesma data, 1865, e à descrição da inglesa Menina, veja informação nos Resultados científicos. Haja cautela no seu uso porque, uma vez que as etiquetas crocitam, é preciso perguntar o que eram ou de onde provinham realmente as borboletas. 

Muitos foram os presenteados com espécimes raros coligidos por Newton, tão raros que um botânico do gabarito de Hoffmann (1892) dirá de dois, um deles dedicado ao seu benemérito colector, que são species unica[6], absolutamente distintos de qualquer outro indivíduo[7]:

Omphalopappus Newtoni O. Hoffm. sp. unica.

Angola, Humpata, margens do Rio Neae ou Neve (Newton).

 

Antunesia angolensis O. Hoffm. sp. unica.[8]

Angola, Munhino, no terreno secco (Newton)

 Também o insigne botânico Luís Sobrinho, na folha de herbário conservada no Jardim Botânico de Lisboa, folha em que se exibe uma peregrina espécie de figueira, Ficus repens, com caracteres de planta prostrada, anota a lápis, perplexo: Nunca tinha visto nada assim. Isto responde à pergunta acerca do valor científico do material enviado pelos exploradores, de modo inexplicável desaparecido dos nossos museus. São espécimes criados experimentalmente.

Por falta de notícias, nada mais conseguimos adiantar acerca das expedições de Newton nesta idade antenatalícia. Passemos por isso, e seguindo um projecto de rigorosa concatenação cronológica dos factos, à informação de que o explorador nasceu no Porto, a 18 de Maio de 1864, como garante a lápide da Exposição do Mundo Português. 

Resultam decerto estes dados de consulta feita por Artur Ricardo Jorge ao autor da monumental Pedatura Lusitana, conforme documento[9] que passamos a descrever. É um cartão de visita, em cujo verso figura a identidade e morada do genealogista - R. da Alegria, 603, Porto. No reverso lemos 3 mensagens, a primeira de Alexandre Vasconcellos, a segunda com outra caligrafia, a terceira redigida a lápis pela naturalista Maria Morais Nogueira à frente da segunda: 

 Ricardo Jorge remete para Duarte Silva, biógrafo militar de Newton. Escreve este, comentando a nota do botânico Gossweiler, que escrevera Oakley, transcrito como Cackley por Duarte Silva: 

 Na interessante transcrição que acabamos de fazer, o nome, completo, de Newton, vem errado. O seu nome exacto era Francisco Xavier O’Kelly de Aguilar Azeredo Newton.

 Gossweiler e Duarte Silva dizem que o nosso homem se chamava Francisco Xavier, nome do célebre missionário na Índia. Percorrendo a Errática, vemos que Newton explorou ou não explorou todas as nossas colónias, excepto a Índia. E note-se que ele fez a exploração completa de sítios bem bizarros, como a nossa antiga Fortaleza da Mina (hoje Elmina, no Gana)[10], no interior da qual Augusto Nobre (1909) o pôs a apanhar caracóis. 

 GRALHAS

O Gana fica pegado ao Togo e este ao Daomé, explorado por Newton enquanto nosso protectorado. Ligar o Togo aos Camarões era o mapa cor-de-rosa alemão, concretizá-lo equivalia a suprimir o nosso protectorado, e quiçá a devorar as ilhas e o território angolano. O Togo e os Camarões foram comprados pelo Dr. Nachtigal a troco de armas e aguardente. Nachtigal, um dos mais famosos exploradores africanos, viajava na canhoneira Mowe. Newton ainda o quis impedir, ele diz nas cartas que embarcou na canhoneira Nachtigal,[11] mas infelizmente chegou tarde. 

 

No mesmo artigo, Augusto Nobre também nos revela este facto singular: os moluscos apanhados por Newton em Angola tinham ido de S.Tomé ou vice-versa, isto é, Nobre situa em Angola, ao lado do Rio Zaire, o Rio Quija e a Ponta Figo.[12] Quanto a Ambriz, passou a pertencer a Cabinda, segundo o ilustre professor. 

GRALHAS

Em S.Tomé, além dos angolares, havia escravos angolanos. A norte de Ambriz, as potências estrangeiras não nos reconheciam soberania. Ambriz e Cabinda foram objecto de tratamento conjunto, caso de decretos para abolir ali a escravatura, o que permitiu a ocupação de Ambriz e bem mais tarde a de Cabinda e Molembo. O porto de Banana, que também reclamávamos, não nos foi reconhecido. Newton tentou ligar todos estes pontos à nossa soberania na bacia do Zaire, mas infelizmente chegou tarde.

Na partilha de África, Leopoldo da Bélgica, consoante as potências com que negociava, assim mandava os diplomatas apresentarem este ou aquele mapa, cujas fronteiras alargavam ou encolhiam ao sabor das suas conveniências (Santa-Rita).

 

 Para nossa desgraça, a falta de conhecimento e de mapas pormenorizados, das épocas correspondentes ao aparecimento do topónimo como local de colheita, impede-nos de alertar para todas as deslocações de territórios, mas cabe mencionar a ilha de Fernando Pó, que na carta de Alexander desce para o Atlântico Sul, e S.Tomé e Ilhéu das Rolas, que também descem em relação à linha do Equador (Girard, 1895). O habitat das espécies críticas costuma estar sujeito a grandes cataclismos, como a ilha Rodrigues, nas Mascarenhas, onde viveram 3 espécies de dodó, ilha que o grande historiador Damião Peres, e também o oficial da Marinha, perito em assuntos náuticos, Fontoura da Costa, declaram só ter existido na ardente imaginação dos navegadores portugueses do século XVI. Acabámos de ver Messum colocar uma tabuleta com o nome Cidade do Cabo  em território angolano. Veremos muitas e variadas subversões geográficas ao longo do livro. Algumas são alfinetadas políticas, porque a nacionalidade das possessões mudava ao sabor das trocas e partilhas. Deve ser o caso de Messum: o sul de Angola está a ser ocupado por colonos da África do Sul. 


[1]  Localidades onde coligiu, em Fernando Pó.

[2] Começou aos 13 a trabalhar no Museu de Lisboa, depois foi estudar para Paris.

[3] J. Newton é o código nomenclatural de James Newton, físico e botânico inglês nascido em 1639 e desaparecido em 1718. A intenção da troca é a de informar que Júlio Newton e Isaac Henriques, ou vice-versa, são Irmãos, isto é, maçons. Mas J é também uma inicial que costuma emparelhar com B, para designarem as duas colunas do Templo - Jakin e Booz. Esta variância é a que encontramos também na designação específica da Estrilda de Cabo Verde, que ora é iagoensis ora jagoensis, do nome da ilha de Santiago (São Tiago ou Santo Iago). Santiago, o da peregrinação a Compostela, é o patrono dos alquimistas. Associável é a coincidência de Exell mencionar dois colectores nativos cujos nomes lembram a parelha Isaac e Júlio: Newton e Juliassi.

[4] Os nomes iniciáticos podem ser anagramas, criptogramas, de maçons célebres (Newton), de notabilidades do mundo antigo (Júlio César), de papas maçons (Ganganelli), de heróis homéricos (Nestor), do último Irmão falecido, etc..

[5] Devia ser shark, mas o que interessa é a alfinetada, como na Baie des Agulhas, como escreve Nobre, deslocando-a no mapa.

[6] Esta designação não faz parte do código nomenclatural.

[7] Os indivíduos únicos podem ser teratologias, resultado de cruzamento natural ou artificial. Também se chamam quimeras ou híbridos de enxerto. São espécies nominais, só nomes, por não lhes corresponder nenhuma população.

[8] Hoffmann mutou para Antunesia o primitivo nome do género, Newtonia.

[9] Cartão de visita de Alexandre António Pereira de Miranda Vasconcellos com a identificação de Francisco Newton. Arquivo histórico do Museu Bocage, CN/N-149 a).

[10] Existiam ainda as ruínas da Fortaleza de Santo António da Ponta da Mina, na Ilha do Príncipe.

[11] Aviso de guerra alemão, também referido nos boletins oficiais como Nactigal.

[12] Veja as últimas linhas da Errática no ano de 1905: Newton coligiu em S. Tomé, quando se esperava que explorasse Angola.