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Fernando Fiorese..

A LITERATURA NA CENA FINISSECULAR

Hoje nos defrontamos com uma topografia da experiência na qual a palavra ocupa somente um precário reino central; de cada lado, estão as províncias do número.
GEORGE STEINER, Linguagem e silêncio.*

Introdução

SOB O SIGNO DA MORTE

A CRISE DA REPRESENTAÇÃO

A LITERATURA NO INFERNO DAS IMAGENS

Bibliografia

Notas

(Publicado originalmente em Globalização e literatura, organização de Luiza Lobo, Rio de Janeiro : Relume Dumará, 1999, p. 113-25.)

FERNANDO FIORESE

Fernando Fábio Fiorese Furtado nasceu em Pirapetinga, Zona da Mata de Minas Gerais, no dia 21 de março de 1963. Residindo em Juiz de Fora (MG) desde 1972, participou do grupo de poetas, escritores, artistas plásticos e fotógrafos que, durante a década de 1980, editou o folheto de poesia Abre Alas e a revista d’lira. Poeta e contista, publicou em 1982 Leia, não é cartomante, ao qual seguiram-se Exercícios de vertigem & outros poemas (1985) e Ossário do mito (1990), todos de poesia.

Professor da Faculdade de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Letras — Mestrado em Teoria da Literatura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), obteve o título de doutor em Ciência da Literatura/Semiologia na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde integra o Grupo de Pesquisa “Estéticas de Fim-de-Século”. Exercendo atualmente o cargo de Diretor da Faculdade de Comunicação Social (FACOM) da UFJF, além de desenvolver atividades como pesquisador nas áreas de Literatura e Imagem, sendo líder do Grupo de Pesquisa “Poéticas da Imagem Técnica”, e colabora regularmente com coletâneas de ensaios e revistas especializadas. Em 1998, publicou Trem e cinema: Buster Keaton on the railroad, premiado no II Festival Universitário de Literatura promovido pela Xerox do Brasil e revista Livro Aberto.

Além deste, Fernando Fiorese recebeu diversos outros prêmios de âmbito nacional nas áreas de poesia e prosa de ficção, com destaque para o III Prêmio Nacional Scortecci de Poesia (1984), I Concurso “Fritz Teixeira de Salles” de Poesia (1982), I Concurso Nacional de Contos da UFJF (1982) e III Concurso de Contos Prêmio “Clarice Lispector” da Universidade Federal de Uberlândia (1982). Poemas, contos e ensaios de sua autoria figuram em jornais, revistas e suplementos brasileiros (Folha de S. Paulo, Rascunho, Poesia Para Todos, Suplemento Literário do Minas Gerais, Taturana, Garatuja, Tribuna de Minas, Calibán, Iararana, Sebastião, dentre outros), bem como em publicações editadas na Argentina (Los Rollos del Mal Muerto, Alas del Sur), Estados Unidos (International Poetry, Lucero), Itália (Spiritualità & Letteratura, Ricerca Research Recherche, Il Convivio) e Portugal (Anto, O Comércio do Porto, Saudade, O Primeiro de Janeiro, Fórum Media).

Fernando Fiorese participou da edição trilíngüe (português/inglês/húngaro) da coletânea de poetas brasileiros Pérolas do Brasil — Pearls of Brazil — Brazilia Gyöngyei, organizada e traduzida pela escritora Lívia Paulini. E integrou ainda a obra Baú de Letras: antologia poética de Juiz de Fora (org. José Alberto Pinho Neves), editada em 2000. Também foi incluído por Assis Brasil na antologia A poesia mineira no século XX (1998), enquanto o poeta Amadeu Baptista fez publicar um conto de sua autoria no livro Quanta terra!!! — Poesia e prosa brasileira contemporânea, coletânea editada em Portugal (2001). Neste mesmo ano, poemas do autor figuraram na Antología de la poesía brasileña, publicada na Espanha pelo antologista e tradutor Xosé Lois García.

Em comemoração a 20 anos de parceria afetiva e poética, Fernando Fábio Fiorese Furtado, Edimilson de Almeida Pereira e Iacyr Anderson Freitas publicaram em 2000 Dançar o nome, antologia bilíngüe (português/castelhano) acompanhada de um CD com a leitura dos textos pelos próprios autores. Dois anos depois, sob a chancela da Lei “Murilo Mendes” de Incentivo à Cultura, reuniu em Corpo portátil (São Paulo : Escrituras, 2002) toda a sua produção poética de 1986 a 2000. Em 2003, publicou Dicionário mínimo: poemas em prosa (São Paulo/Juiz de Fora : Nankin/Funalfa) e o livro de ensaios Murilo na cidade: os horizontes portáteis do mito (Blumenau : Edifurb).