|
||
A pretexto do vinho, fala-se da cultura e património português. «Portugal, Vinhos – Cultura e Tradição», obra editada em seis volumes, é assim a mais completa obra editada sobre vinhos no último século. Para além das rotas de vinhos propostas, e da breve apresentação das regiões que deram origem aos mais nobres vinhos portugueses, o autor propõe uma seleccionada garrafeira no final de cada volume. |
||
Este Portugal, Vinhos - Cultura e Tradição é totalmente dedicado à região do Douro, onde se produz o mais celebrado dos vinhos portugueses, o Vinho do Porto, e os vinhos de consumo Douro. Por alvará régio de 10 de Setembro de 1756, da iniciativa do Marquês de Pombal, foi criada a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro. O autor traça-nos nestas páginas o passado, o presente e o futuro da região desde a pisa das uvas em lagar de pedra, pela força dos homens, até aos lagares de inox, com pisa feita por um robô. Em 250 anos de existência o Douro tem outros marcos históricos: 1765, ano em que surge a designação de Porto Vintage; 1931, o primeiro ano de declaração do Quinta do Noval Porto Vintage Nacional; 1952, ano do nascimento do vinho tinto Douro Barca Velha; 1994, ano da colheita de Portos Vintages da Taylor's e da Fonseca considerados os melhores vinhos do mundo pela revista norte-americana Wine Spectator. O Douro vinhateiro foi classificado pela Unesco, em 2001, como Património da Humanidade enquanto Paisagem Cultural Evolutiva Viva. Também o vale do Côa integra o Património Mundial mercê das gravuras paleolíticas aí encontradas. Neste quadro de referências culturais, o autor revela-nos as suas rotas pelas quintas e produtores mais emblemáticos do Douro, o rio do vinho, acompanhado por Guerra Junqueiro, Jaime Cortesão, Alves Redol, Manuel Mendes, Miguel Torga, Agustina Bessa-Luís e Eugénio de Andrade. (Texto da contracapa) |
||
Foto inédita, oferecida por José A. Salvador, com a mensagem de que se trata de Melgaço, que é o seu olhar sobre o Douro, e espera que me agrade.Sim, agradou-me a imagem e o livro todo, que não é feito apenas do ponto de vista jornalístico, mas também do escritor. Além da bela prosa, e de todo o trabalho nela implícito, devo gabar-te a excelência das fotografias, José António Salvador! O livro é uma beleza, sinto-me honrada, como duriense, por o ter merecido. Beijinhos e muito obrigada! |
||
. |