ANTÓNIO JUSTO...

JOVENS MUÇULMANOS MAIS VIOLENTOS QUE JOVENS DOUTRAS RELIGIÕES

Investigação sobre a Relação entre Brutalidade e Pertença Religiosa de Jovens de Descendência Migrante

Cientistas do Instituto de Investigação de Criminologia do Estado da Baixa Saxónia, na Alemanha, fizeram uma investigação durante dois anos, sobre o comportamento de jovens de descendência migrante, pertencentes a diferentes confissões religiosas. A investigação foi feita em 61 cidades a 45.000 jovens entre os 14 e os 16 anos (10.000 com fundo migrante). Segundo suas informações e de vítimas os delitos centram-se em lesões corporais e roubos.  

O resultado a que chega o Estudo, agora apresentado, vem confirmar a opinião popular de que o Islão, ou a sua apresentação, favorecem a violência.  

De facto, jovens muçulmanos são mais violentos do que jovens doutras religiões. A quota de maior criminalidade entre os crentes islâmicos “muito religiosos” é de 23,5% e entre os crentes islâmicos “algo religiosos” é de 19,6 %. 

A quota, entre os crentes cristãos (maioria de proveniência russa e polaca) é de 12,4% nos “muito religiosos” e de 21,8% entre os “não religiosos”. 

Os jovens cristãos quanto mais religiosos são mais pacíficos e menos machistas e no Islão quanto mais religiosos mais violentos e mais machistas.  

O criminólogo Christian Pfeiffer verifica que o culto do poder fomenta a violência: “um problema do Islão ou um problema da mediação do Islão”. 

A Ministra da Integração do Estado da Baixa Saxónia, Aygül Özkan (de origem turca)  diz que “faltam modelos positivos” para os jovens muçulmanos. 

Segundo o porta-voz do Estudo, Christian Pfeiffer, a religiosidade muçulmana “fomenta a aceitação de cultura macho”. Na religião e na família os jovens têm o exemplo duma imagem conservadora que afirma o privilégio do homem. 

Deu-se uma quebra cultural que levou ao avanço das mulheres e à frustração e agressão do sexo “forte”. 

A juventude é vítima, devido, por um lado, ao carácter de Gueto da própria cultura que se fecha em enclaves turcos e, por outro lado, a dificuldades de integração. 

Também o Prof. Dr. Rauf Ceylan (de proveniência turca) confirma, em entrevista, que “quanto mais religiosos os jovens são mais desce a identificação com a Alemanha”. 

Os jovens são vítimas e agentes da violência. 

António da Cunha Duarte Justo

http://antonio-justo.eu/

 

ANTÓNIO da Cunha Duarte JUSTO . Nasceu em Várzea-Arouca (Portugal). E-mail: a.c.justo@t-online.de.

Professor de Língua e Cultura Portuguesas, professor de Ética, delegado da disciplina de português na Universidade de Kassel .

PUBLICAÇÕES  

- Chefe Redactor de Gemeinsam, revista trimestral do Conselho de Estrangeiros de Kassel em alemão com secções em português, italiano, turco, françês, grego, editada pela cidade de Kassel, tiragem 5. 000 exemplares.

- Editor da Brochura bilingue: "Pontes Para um Futuro Comum – Brücken in eine gemeinsame Zukunft", editada na Caritas, Kassel

- Editor de "O Farol" , jornal de carácter escolar e social em colaboração com alunos, pais e portugueses das cidades de Bad Wildungen, Hessisch Lichtenau, Kassel, Bad Arolsen e Diemelstadt( de 1981 a 1985)

- Editor de „Boletim da Fracção Portuguesa no Conselho de Estrangeiros de Kassel (1984)

- Autor da Brochura „Kommunalwahlrecht für Ausländer – Argumente“ editada pela Câmara Municipal de Kassel, Fevereiro de 1987.

- Co-autor da Brochura „Ausländerbeiräte in Hessen - Aufgaben und Organisation“, editada pela AGAH e Hessische Landeszentral für politische Bildung, Wiesbaden, 1988.

Colaborador de vários jornais e do programa de rádio semanal de português de Hamburgo.

http://blog.comunidades.net/justo

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