Chalcides bedriagai Boscá, 1880
Sinon.: Gongylus ocellatus Wiegm.: Gray, 1845; Thyro Imper.; La Mabouya Lacep.; Scincus ocellata Daudin; Seps mionecton; Seps viridanus; G. ocellatus var. bedriagai: Vieira, 1897; Congilus
Refs: Gray, 1845; Boettger, 1869, 1874; Boulenger, 1887; Vieira, 1887, 1897; Oliveira, 1931; Themido, 1942; Crespo, 1972, 1975
Locus: Serra Nevada (Boettger, 1869); Dosaguas (Valencia) (Boscá); Avejuela (Aragón) (of. Lord Lilford); Oporto (of. E. Allen); Algarve (Crespo, 1975); Serra d’Aire, Valença (Vieira). No Mus. de Coimbra havia 6 expls: 5 de Serra d’Aire e 1 de Valença. No MB havia expls de Tróia, Serra d’Aire, Nisa, Ilha do Pessegueiro, Cabo de S. Vicente, Srrra de Monchique e Sagres.
Distr.: Chalcides bedriagai: Espanha e Portugal, só. Distribuição antiga, de Gongylus ocellatus: Marrocos, Sicília, Malta, Sardenha, Sicília, Chipre, Egipto, Canárias (Tenerife), Rodes, Espanha, Arábia, N África, Madeira. Gray, 1845: Madeira? Spain? Presented by P.B. Webb.
Nome vulgar: Losma, cobra de pernas.
Obs.: Rara. Sequeira diz que não existe em Portugal. Vieira (1887) critica, dizendo que não é possível a Sequeira e Boscá negarem a sua existência, pois no Museu havia 3 exemplares, todos coligidos em 1886 na Serra d’Aire. A despeito das buscas, não voltara a ser encontrado.
Chalcides chalcides striatus (Cuvier, 1829)
Sinon.: Seps tridactylus Rapp.; Seps Chalcidica Merrem.; Seps quadrilineata e Seps concolor Metaxa; Lacerta chalcidica Aldrov.; Lacerta chalcides L.; Zygnis striata Cuv., 1829; Chalcides tridactylus Laurenti, 1768; Seps lineatus Leuckart, 1828; S. striatus Guér.; Seps chalcides, part, D. & B.: Vieira, 1897; Seps chalcis Lataste; Seps chalcides: Bocage, 1863; Chalcides lineatus: Boulenger, 1887; Ferreira, 1895; Ferreira e Seabra, 1911; Boulenger, 1921; Chalcides striatus: Themido, 1942
Nome vulgar: Losma. The Cicigna.
Refs: Gray, 1845; Sequeira, 1886; Boulenger, 1887; Vieira, 1897; Oliveira, 1931; Themido, 1942; Crespo, 1972
Locus: Orense (of. Sloane); Gerês (of. Dr. H. Gadow); Porto (of. W.C. Tait); Spanish Peninsula (of. P.B. Webb). Coimbra, Pinhal de Leiria, Serra d’Aire, Valença, Caminha, Torres Vedras. Caramulo (MB, 1885); Condeixa (MB, 1882)
Distr.: Portugal, Espanha, S França, Dalmatia, Europe, Turin, NW África.
Obs.: Boulenger diz que o quarto dedo desta espécie tridáctila é tão comprido como o terceiro. Webb é o criador da Macaronésia. Um nome dito vulgar destes bichos é losma, palavra-ovni, que não figura no Pedro Machado nem em outros dicionários, incluindo o espanhol. O M. coctei diz-se que é parecido com a losma das Canárias. Confrontar com a grande história dos Limbs 4, strong (Gray, 1845), dos Celestus das Antilhas. Pouco abundante (Themido). Sequeira diz que Seps chalcides se acha no centro do país, em parte da Beira, e numa abundância extraordinária nos arredores do Porto, especialmente na Maia. Mas que nos mesmos locais onde os Seps abundam, parecendo nascer debaixo dos pés, também depara com frequência com Anguis fragilis. Oliveira inclui Anguis na fam. Scincidae. Diagnostica através de membros e dedos: Anguis não tem membros; Seps tem três dedos em cada membro; Gongylus tem 5. Há ainda hoje indecisões quanto à família a que pertencem animais como estes. Vide Celestus das Antilhas: Gray (1845) incluiu-os nos Scincidae, Wetherbee (1985) nos Amphisbaenidae e Schwartz (1978) chama-lhes anguids. Gray e Boulenger não consideravam diagnosticante o que diz respeito a membros e dedos.
|