OFÍCIO DAS TREVAS / Ficha técnica
Maria Estela Guedes
03-12-2004
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OFÍCIO DAS TREVAS
(Drama científico)
Maria Estela Guedes

Música de Mário Montaut; e parcerias com Floriano Martins, Helena Vasconcelos, Rosa Alice Branco, Vicente Thiné, Mário Carvalho e Cássio Gava.
Vozes: Ana Lee e Mário Montaut
Assessoria em Cyberdesign: Magno Urbano

O ofício das trevas é uma cerimónia medieval da Paixão, que consiste em ir apagando as velas do tenebrário, até só uma, que representa Cristo, ficar acesa.

A acção desta obra, inspirada na cerimónia do tenebrário, decorre na nau Gabriel, atracada num porto da Costa dos Escravos, enquanto Lucy, a comandante, espera alguém muito especial, que já embarcou, mas ela não vê.

Os passageiros - Tenebrário, Yoruba, Invisível, Dangbé e Sylvia - viajam até Lisboa, para apresentarem a sua criação na Expo Matéria Espiritual. Lucy não se satisfaz com esse objectivo, quer uma causa e um destino para a viagem, porque continua a não ver que já tem essa causa e esse destino.   

Além da matéria cristã, está presente matéria islâmica e egípcia. A informação pertence ao âmbito da História do naturalismo.  

PERSONAGENS  

Lucy – comandante da nau Gabriel

Tenebrário – passageiro, padre; alegoria sob a forma do candelabro

Yoruba – imã, mercador ambulante do Benim

Invisível – só uma voz; alegoria do amor

Dangbé – pitonisa; alegoria sob a forma da piton sagrada

Sylvia – sacerdotiza; alegoria sob a forme de toutinegra.