Carta de 11 de janeiro

NICOLAU SAIÃO


Caros/as confrades

  Nos últimos dias deste princípio de ano os orgãos de informação têm sido palco de casos momentosos que, como tal, têm ocupado o imaginário social dos lusitanos/europeus.

Θ Por exemplo, a declaração – de maneira bem marcada –  por uma senhora, política no activo, a significativa ministra da justiça lusa, que se referiu duma forma ainda mais significativa à Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal – que mercê da sua acção tem propiciado a  responsabilização de agentes poderosos que anteriormente et pour causejamais se tinham visto a prestar contas aos cidadãos e às entidades judiciais.

Os observadores e comentadores são geralmente unânimes em conferir que o que se visa é defenestrar a PGR, alegadamente substituindo-a por alguém mais… maleável.

Θ Depois, é cada vez mais evidente o esforço, quase hercúleo, de certos prosadores oriundos de notórias formações políticas e para-políticas, em branquear o defunto regime de Leste e seus avatares “filosóficos”, numa clara operação de agit-prop e de marketing obnóxio, que não é mais que burla e propaganda mistificadora.

Θ Tem havido igualmente, no rescaldo da derrocada dos terroristas islamitas do Daesh, a táctica de se passar a outra fase manipuladora – dando esses “pensadores” a entender que, uma vez destroçada a dita associação criminosa lá nas bandas do Oriente, nada impede agora que muçulmanos “moderados” venham em catadupa “pacificamente” para o Ocidente, no entanto por estes descrito como em vias de degradação acelerada… O que é pelo menos curioso!

Θ Por último, por parte de lenino-trotsko-estalinistas – que, é bom que se relembre, foram quem no Chile mais criticou de forma acerba Allende – tenta fazer-se passar este por um cavalheiro burguês sans peur et sans reproche, o que demonstra que em matéria de hipocrisia a lição de Jdanov, Beria e Ehrenbourg foi bem aprendida e continua a servir-lhes para tentarem indrominar as gentes…

A estes propósitos, aqui vos deixo quatro extractos de uma entrevista que me concedeu Jorge Gaillard Nogueira para publicação num periódico francês (em tradução de Alex Centeno) e que segundo penso iluminam de forma cabal os quatro pontos referidos ali em cima. Ei-los:

1.

“Numa ditadura, o arbítrio é garantido pelas polícias e pelas forças armadas.

Numa aparente democracia, como é Portugal sob a batuta de António Costa e dos seus apoiantes comunistas, esse papel cabe ao Sistema Judicial através dos seus homens de mão instalados nele.

Os poderosos e os mandantes têm, assim, uma guarda pretoriana tanto para os isentar como para ir controlando ou, ainda e em casos indicados, reprimirem a população se for caso disso.”

                                                  


2.

“O comunismo é uma filosofia política de que se serviram os ditadores para implementarem o pior dos fascismos, o fascismo de estado, fazendo acreditar aos pobres de espírito que o comunismo conduz à igualdade e à sociedade sem classes (reveja-se o TRIUNFO DOS PORCOS)”.

Θ

  1. 3. Veja-se o que recentemente me foi comunicado:

“Não há dúvida de que existem muçulmanos que são pacíficos, pelo menos é a forma como se retratam publicamente. No entanto, existem muitos que não são.

Há anos atrás, na Escola em que estive, tinha alguns colegas muçulmanos. Dávamo-nos bem até um dia em que um deles, por nenhuma razão especial, me perguntou qual era a minha religião. Disse-lhe que era do mundo católico. Seu rosto ficou cheio de raiva, começou a falar sobre a inquisição espanhola, as cruzadas como se eu fosse pessoalmente responsável por eventos que ocorreram centenas de anos atrás. Fiquei espantado, sem saber o que dizer. A partir desse dia todos eles me evitaram e eu também nunca procurei sua companhia.

O que aconteceu, não é um comportamento incomum. No Quran os muçulmanos são instruídos a não fazer amizade com judeus, cristãos ou outros não crentes. Mas o Quran diz que um muçulmano pode fingir amizade se consegue qualquer vantagem. É por isso que vimos nos EUA muçulmanos protestarem com homossexuais, homossexuais que eles desprezam, que seriam mortos em seus próprios países. É por isso que os muçulmanos marcharam com mulheres que são a favor do aborto, embora nenhuma mulher muçulmana procuraria um aborto, o aborto é ilegal nos países muçulmanos. Muitos dos líderes nessas marchas têm laços com o terrorismo. Eles querem ser vistos como vítimas para promover a sua agenda. O ridículo dessas marchas foi mulheres americanas usarem o hijab, um símbolo de opressão das mulheres muçulmanas. Muitas mulheres foram espancadas e até mortas por não usarem o hijab.

Nos EUA, na Suécia e na França, os principais meios de comunicação estão relutantes em relatar crimes cometidos por muçulmanos. Em muitas regiões desses países, os muçulmanos são governados por suas próprias leis”.


4.

“A objetividade no jornalismo não deveria existir, porque o dever supremo de um jornalista não é servir a verdade, mas sim a revolução”.

Salvador Allende, no 1º. Congresso de Jornalistas de Esquerda, em 9 de Abril de 1971

 

  Remeto-vos, caras/os confrades, a estima de sempre com o abrqs habitual. O vosso

   ns