O LADO SOCIAL DA
CARBONÁRIA DO BRASIL

 

Conciliábulo Internacional
Floresta Negra de Curitiba
Agosto de 2005

 

O Templo da Maçonaria Florestal Carbonária do Brasil fica na floresta, em plena Mata Atlântica, cuja árvore mais bela é a araucária, a que dão o nome de Pinheiro do Paraná. Chega-se lá atravessando o Rio Passaúna e subindo a Rua dos Carbonários.
Na foto de cima, os Bons Primos Walmir e Leandro posam sob a placa com o nome da rua. Em baixo, a bela fiada de araucárias da rua onde mora o Grão Mestre, Giuseppe Garibaldi.
Com efeito, os alicerces da Maçonaria Florestal Carbonária são de Alvenaria. Os ornamentos, o revestimento das paredes e o soalho, etc., é que são do mais puro cedro do Líbano.
Porém estas imagens trabalhadoras nada têm a ver com a Pedra, sim com o facto de na Floresta Negra estar em construção um novo templo e um castelo medieval.
 
Tal como na Alvenaria, o telhamento é imprescindível para cobrir o Templo e para carbonizar lobos, raposas e outros animais perigosos que vivem na Floresta Negra da Mata Atlântica.
É preciso saber estas matérias para ter a honra de vestir o avental branco, o mais belo de todos, talvez por ser o mais pobre e desataviado de ornamentos.
Mas sobretudo é preciso ter alguma fortaleza de corpo e alma para enfrentar os riscos da Floresta Negra: o fogo, a água, a terra, o ar, as escadas elevadíssimas, os precipícios abissais, as formigas, as cobras que rondam em busca das presas, etc.. É que os exames decorrem de noite, alguns no meio da mata, sem mestres ao pé, na mais terrível solidão.
Nessa aterradora solidão de quem medita e desce ao vitríolo dos seus vícios e paixões, para saber o que tem de corrigir, só os sapos e as corujas se ouvem, rasgando a tenebrosíssima noite com os seus cantos estridentes, lá em baixo, nas margens do Rio Passaúna. Por vezes uma onça pintada desliza entre as árvores, sem ruído, roçando-nos com o bafo o rosto escondido no balandrau.
Depois, a assembleia faz mais exames, delibera, vota, e em resultado recebe-se outro aventalzito, agora com símbolos de trabalho árduo, para podar a árvore, rachar a madeira, polir o balaústre, e mesmo a raiz, uns graus mais complicada que a simples prancha.
 
Ao centro, Ângela Battu, Mãe Mestra da Loja Anita Garibaldi nº 3, e o Pai Mestre da
Grande Loja Carbonária do Brasil, Giuseppe Garibaldi.
Os Bons Primos posam, contentes: uns são do Brasil, outros do Paraguay, outros da Argentina, e está ali, na frente, uma Boa Prima de Portugal, Stella Carbono, a garantir que a Carbonária não é uma Ordem que no nosso país só existiu nas imediações da implantação da República Portuguesa.
Os dois Giuseppe: mito e símbolo.

Os dois Garibaldi, Walmir e Ângela. Anita Garibaldi, Heroína dos Dois Mundos,
tinha ascendência portuguesa.

O lobinho, filho de Anita Garibaldi e de Walmir Battú, já sabe chamar tios aos Bons Primos. Deve ter aprendido com os naturalistas, em especial os que estudaram o Dodó
(história em linha, no TriploV).
O Grão-Mestre mostra um livro com brasões e bandeiras em que há símbolos maçónicos. No dedo usa um anel com o símbolo da Maçonaria Florestal Carbonária.
Conversando supra-nacionalmente, na barraquinha de Giuseppe Garibaldi.
Estela Carbono14 (M.´.C.´.)
R.´.V.´.C.´. Anita Garibaldi nº 3
A.'.V.'.C.'.B.'.:: http://www.carbonaria.org/
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