.....Ay flores, ay flores do verde pyno,
se sabedes nouas do meu amigo!
.....Ay Deus, e hu é?

......Ay flores, ay flores do verde ramo,
se sabedes nouas do meu amado!
.....Ay Deus, e hu é?

.....Se sabedes nouas do meu amigo,
aquele que mentiu do que pos cõmigo!
....Ay Deus, e hu é?

.....Se sabedes nouas do meu amado,
aquel que mentiu do que mh á jurado?
....Ay Deus, e hu é?

....Vos me preguntades polo uoss' amigo,
e eu ben uos digo que é san' e uiuo;
....Ay Deus, e hu é?

....Vos me preguntades polo uoss' amado,
e eu ben uos digo que é uiuo e sano;
....Ay Deus, e hu é?

....E eu ben uos digo que é san' e uiu,
e seera uosc' ant' o prazo saydo;
....Ay Deus, e hu é?

.....E eu ben uos digo que é uyu' e sano,
e seera uosc' ant' o prazo passado!
....Ay Deus, e hu é?
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D. DENIS



É curioso o filme das flores, demora é bastante a arrancar. Entretanto repare na camélia em baixo, para avaliar como eram bons os litógrafos e ilustradores científicos no século XIX. Essa imagem é um pormenor de uma estampa retirada de um clássico da História Natural, traduzido em muitos países, com adaptação às particularidades da fauna e flora próprias de cada um: A. E. Brehm - La Creación. Montaner y Simon, Barcelona, 1880-1887. Vol. VIII - Botânica. As flores do Jardim Botânico do Faial são fotografias. E as do Museu de História Natural de Harvard (USA) também, mas atenção: as flores fotografadas não são naturais nem gravuras, são de vidro.