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Museu Bocage
Dados coligidos por Maria João Ferreira
Museu Bocage - datas e factos importantes

1642 -Conclusão do Forte de Nossa Senhora da Guia, mandado construir por D. João
IV, integrado no sistema defensivo da orla marítima de Lisboa.

1755 -Terramoto de Lisboa

Carta de lei de 3 de Setembro de 1759 -Extinção da ordem religiosa e
expulsão dos Jesuítas.

Carta de lei de 7 de Março de 1761 -Por iniciativa do Marquês de Pombal, o notável
ministro de el-rei D. José, então ainda conde de Oeiras, foi criado o Real Colégio dos
Nobres, estabelecimento científico, sendo escolhido para a sua instalação o antigo
edifício do noviciado da Companhia de Jesus, do sítio da Cotovia.

Ca. 1768 -Construção da Casa do Desenho (ou Casa do Risco), pouco após o início
da do Jardim Botânico, o local de preparação, formação, dos riscadores,
desenhadores, das Viagens Philosophicas. Os desenhadores das Viagens
Philosophicas, além do exercício do risco, foram instruídos em conhecimentos básicos
de história natural na Casa do Desenho.

1772 -Fundado o Real Museu e Jardim Botânico da Ajuda, sob a direcção de
Domingos Vandelli, professor da Universidade de Coimbra.

1777 -Alexandre Rodrigues Ferreira, aos 22 anos, foi o nomeado pela Rainha D.
Maria I, “o primeiro naturalista português” e encarregado da expedição científica
denominada “Viagem Filosófica” (que complementou a Comissão de Demarcação de
Limites entre as fronteiras dos domínios de Portugal na América).

1778 -1783 -Domingos Vandelli esteve envolvido na elaboração das Viagens
Philosophicas e na preparação dos membros das expedições no Complexo
Museológico da Ajuda.

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Datas e factos importantes

1778 -Fundada a Academia Real das Ciências de Lisboa que também tentou criar um
Museu de História natural.

[1779] -Museu Real da Ajuda – fundado por Marquês de Pombal. Embora a data
seja imprecisa, sabe-se que o fez para substituir, por certo, o de D. João V, que o
terramoto de 1755 destruiu.

1.1.1780 -José Joaquim Freire (1760-1847) foi contratado como desenhador (ou
riscador) na Casa do Desenho do Real Jardim Botânico da Ajuda.

1781 – A Academia Real das Sciências de Lisboa concebeu o projecto de formar um
Museu de História Natural. (Machado e Costa, MMG, p. 11)

1781 -Confecção de desenhos por Ângelo Donati e Joaquim José Codina para
acompanhar o Methodo de recolher, preparar, remeter, e conservar os productos
naturais, instrução manuscrita redigida pelos naturalistas do Museu e que de certo
modo orientava os membros das Viagens Philosophicas.

1783 -Foi reconhecida a utilidade pública da Academia, que foi nobilitada, passando a
designar-se por “Academia Real das Ciências de Lisboa”. A designação de “Real” viria
a desaparecer em 1910 com a implantação da República.

Decreto real de 20 de Fevereiro de 1783 -José Joaquim Freire foi nomeado como
desenhador da Viagem Philosophica às capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato
Grosso e Cuiabá.

1783 -"Viagens filosóficas" -várias missões foram enviadas para os territórios
Portugueses:

• Cabo Verde -o naturalista João da Silva Feijó.
• Angola -o naturalista José Joaquim da Silva, o desenhador José Antônio e o
naturalista e desenhador Ângelo Donati.
• Índia e Moçambique -o naturalista Manoel Galvão da Silva, o jardineiro José
da Costa e o riscador Antônio Gomes
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Datas e factos importantes

• Brasil -A mais importante destas expedições -Alexandre Rodrigues Ferreira.
Acompanharam-no o jardineiro Agostinho Joaquim do Cabo e os desenhistas
José Joaquim Freire e Joaquim Codina
28.10.1783 -Envio para Lisboa, da 1ª remessa de desenhos de peixes oceânicos:
Rêmora ou pegador (Remora remora); Dourado (Coriphaena hippurus); Camurim ou
robalo (Centropus undecimalis); Atum (Thunus albacares) -originais de José Joaquim
Freire e Joaquim José Codina, na travessia oceânica entre Lisboa e Belém. Sete
peixes conservados em espírito de vinho foram juntamente enviados, bem como uma
estampa de porquinhos-da-índia, que havia sido encomendada juntamente com os
animais vivos.
Os desenhos de peixes, assim como os demais desenhos zoológicos, foram feitos em
sua maioria pela observação directa do animal.

1788 -De acordo com Agostinho Joaquim do Cabo, que fazia parte da expedição de
Alexandre Ferreira, foram enviados três mammaes (mamíferos) vivos, que
possivelmente são os animais mencionados anteriormente.

1788 -Alexandre Ferreira, a meio da expedição, já tinha enviado treze remessas para

o Real Museu da Ajuda…sendo parte do espólio museológico conservado durante os
primeiros anos do século XIX, no Real Museu da Ajuda, para mais tarde ser
transferido para o Museu Real do Rio de Janeiro, tendo o restante sido integrado, 50
anos depois, no Museu Colonial, que abriu ao público a 15 de Maio de 1870.
1783-1792 -Considerada a “Joia da coroa”, a colecção etnológica e de História
Natural recolhida no Brasil entre 1783 e 1792 por Alexandre Rodrigues Ferreira.

29.2.1790 -Monografia de Alexandre Rodrigues Ferreira sobre observações
zoológicas, colhidas nas excursões pelos rios Amazonas, Negro e Madeira:
Observações gerais e particulares sobre a classe dos mamais observados nos
territórios dos três rios.

1792 -A Academia Real das Ciências de Lisboa passou a administrar o Museu de
História Natural doado à Academia por José Mayne (1723-1792).

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Datas e factos importantes

8.11.1794 -Ultimado o Inventário sobre o produto das expedições de Alexandre
Rodrigues Ferreira, remetido para o Gabinete da Ajuda.

1795 -Alexandre Rodrigues Ferreira nomeado Vice-director do Real Gabinete de
História Natural, Jardim Botânico e estabelecimentos conexos.

1807 a 1811 -Invasões francesas.

1808 – Durante a Guerra Peninsular, Napoleão enviou a Portugal o naturalista
Geoffroy de Saint-Hilaire “para vir buscar exemplares que julgasse necessários para
completar…Documentos e relações inéditas, conservados nos arquivos do Museu
Bocage, mostram que já antes da entrada de Junot haviam sido remetidos para
França numerosos exemplares do Museu Real da Ajuda”. (Machado e Costa, MMG)
“Munido de ordens formais do procônsul, de 3 e 12 de Junho e 1º de Agosto de 1808,
Geoffroy Saint-Hilaire apartou no Gabinete da Ajuda quanto lhe foi do agrado”.

1815 -Miguel Angel Brunetti designa, num vocabulário de termos artísticos, a natureza
essencialmente descritiva dos desenhos que deve corresponder à representação de
todos os detalhes do objecto de forma mais naturalística possível, devendo ser
"riscados" todos os detalhes com o máximo de precisão possível.

Decreto de 2 de Setembro de 1833 -O 1.º edifício do Real Colégio dos Nobres com
todas as suas pertenças, ficará à disposição do ministério da guerra, para nele se
estabelecer a Escola Politécnica, e os mais estabelecimentos científicos da
dependência do mesmo ministério, que ali for conveniente colocar.

Decreto de 7 de Novembro de 1835 – É criado o Instituto de Sciencias Physicas e
Mathematicas, que reunia diversos estabelecimentos de ensino existentes em Lisboa,
juntando-lhe matérias científicas ainda não professadas na capital.
...previa-se nele (Instituto) a existência de um Observatório Astronómico, um
Laboratório de Química, um Gabinete de Física e Zoologia, e de um Jardim Botânico.
A existência deste Instituto não foi além do diploma que o criou.

Decreto, de 27.8.1836 –O Museu de História Natural, existente na Ajuda, foi
incorporado no Museu da Academia Real das Ciências de Lisboa, no antigo Convento

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Datas e factos importantes

dos Jesuítas, para ser utilizado nas prelecções dos cursos de Zoologia e Anatomia
comparada. “Esta mudança foi feita com precipitação e sem as devidas precauções, o
que lhe foi prejudicial”. (Machado e Costa, MMG, p. 12)

1836-1849 -Criada na Academia uma Aula de Zoologia, que funcionou entre 1836 e
1849, dando origem ao Instituto Maynense.

4.1.1837 -Extinção do Colégio dos Nobres.

1837 -A Escola Politécnica solicitou a transferência de colecções de História Natural,
da Academia Real das Sciências de Lisboa, em parte oriundas da Ajuda, quase desde
a sua fundação.

Decreto de 11 de Janeiro de 1837 – Lei orgânica de criação da Escola
Politécnica,“Escola Polythecnica de Lisboa”, assinado pelo próprio Visconde de Sá
da Bandeira, Ministro Interino da Guerra, e António Lopes Vieira de Castro, Ministro
Interino da Marinha, ficando na dependência do primeiro daqueles Ministérios.
Reinado de D. Maria II. (Machado e Costa, A VII Cadeira…, p. 7)
A sua finalidade principal era a formação científica de engenheiros e oficiais de
Exército e de Marinha.

1838 -O Conselho de Professores solicitou que o Museu de História Natural, então na
Academia das Ciências, bem como o Jardim Botânico da Ajuda, fossem incorporados
na Escola para apoiar o ensino da História natural (Consulta da Escola de 12 de
Novembro de 1838).

1839 -A colecção de Vandelli deu entrada na Escola Politécnica.

1839 -A colecção Alexandre Rodrigues Ferreira (1756-1815) veio da Ajuda.

1839 -Abriu ao público o novo Museu, denominado Museu Nacional, ou Museu de
Lisboa. Nele se incluía, além do que o padre José Mayne deixara no seu Convento de
Jesus e do que restava do antigo museu da Academia, o Museu de História Natural
da Ajuda, o recheio mineralógico da Intendência das Minas e Metais do Reino, e
outras muitas colecções de diversas origens.

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Datas e factos importantes

22/5/1839 – Negado o pedido a integração do Jardim Botânico da Ajuda e Museu de
História Natural na Escola Politécnica, após parecer do Ministério do Reino ao da
Guerra: “…o Museu de História natural, tendo sido reunido ao Museu da Academia
das Ciências e ao Museu Maynense, compreende, apenas, a colecção necessária
para as prelecções da Aula de Zoologia e Anatomia comparada que em cumprimento
dum legado se acha estabelecida na Academia das Ciências”. (Machado e Costa,
MMG, p. 13)

Parecer de 5.6.1839 – Enviado pelo Ministério da Guerra ao Director da Escola
Politécnica que “deverá pelos bens que administra e lhe foram doados haver um
Museu seu para uso particular da sua Aula”. (Machado e Costa, MMG, p. 14)
Foi a Escola Politécnica definida como uma instituição de ensino superior científico
ministrando, não apenas matérias preparatórias para engenharia civil e militar e outros
oficiais cuja preparação exigia uma certa qualificação técnica, mas igualmente um
curso completo (5º Curso) constituído por todas as disciplinas nela professadas.
Eram inicialmente em número de dez, além de outras destinadas ao ensino do
Desenho e uma aula de “Introdução à História Natural dos três reinos”, suprimida em
1854, quando a Real Academia de Ciências de Lisboa, através do seu Instituto
Maynense, instituiu um ensino dessa índole:
1ª Cadeira – Álgebra elementar, Geometria
2ª Cadeira – Álgebra transcendental, ...
3ª Cadeira -Mecânica ...
4ª Cadeira – Astronomia e Geodésia
5ª Cadeira – Física experimental e Matemática
6ª Cadeira – Química
7ª Cadeira – Mineralogia, Geologia e princípios de Metalúrgica
8ª Cadeira – Anatomia e Fisiologia comparadas e Zoologia
9ª Cadeira – Botânica e princípios de Agricultura

10ª Cadeira – Economia Política e princípios de Direito administrativo e comercial

Os cursos que começam por ser instituídos aquando da criação da Escola foram:
1º Curso – de quatro anos, para a preparação de engenheiros civis e militares, e
oficiais do Estado Maior do Exército, constituído pela totalidade das cadeiras da
Escola, com excepção da 8ª e parte da 9ª (dedicada aos princípios de Agricultura).

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Datas e factos importantes

2º Curso – de três anos, para a preparação de oficiais de artilharia, em que eram
ministrados a “Introdução à História Natural dos três reinos” e as 1ª, 2ª, 3ª, 5ª, 6ª e 7ª
Cadeiras.
4º Curso – também de três anos, destinada à preparação de engenheiros navais, cujo
elenco diferia do anterior, em que as 5ª e 6ª Cadeiras se limitavam à primeira parte,
sem a 7ª. Foi aqui introduzida a 9ª Cadeira sem os “princípios de Agricultura”.
5º Curso, Curso geral – constituído pela totalidade das matérias professadas na
Escola Politécnica. Os oficiais do exército de infantaria e cavalaria tinham de
frequentar com aproveitamento a “Introdução à História Natural dos três reinos”.

Projecto de lei de 1840 – Em que se pretendia revogar os decretos que criaram a
Escola Politécnica.

1841 – Opúsculo de Alexandre Herculano “Da Eschola Polytechnica e do Collégio
dos Nobres”, em defesa da Escola.

22 de Abril de 1843 -O incêndio destruiu a Politécnica.

1849 -José Vicente Barbosa du Bocage nomeado lente substituto.

Ano escolar do 1849-50 -Recomeça a actividade da Aula Maynense com novo
programa de estudos que, pela primeira vez, contemplava diferentes ramos da
Ciência: a Física, a Química, a Geografia Física, a Geologia, a Mineralogia, a
Zoologia e a Botânica.

A Aula Maynense, segundo os novos moldes, funcionou no Convento de Jesus desde
aquele ano escolar de 1849-50 até ao ano de 1918-19, já em pleno século XX, e muito
se lhe ficou devendo no âmbito da actividade pedagógica nacional.

11-3-1851 -José Vicente Barbosa du Bocage nomeado lente proprietário da 8ª
Cadeira.

1857 a 1904 -Barbosa du Bocage publicou cerca de 200 trabalhos.

1857 -Barbosa du Bocage publicou “Memória sobre a cabra montez da Serra do
Gerez”.

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Datas e factos importantes

Carta de lei, 9 de Março de 1858, Diário do Governo nº 63, de 16 de Março -de D.
Pedro V, incorporação na Escola Politécnica do Museu de História Natural:
Artº 1º -O Museu de História Natural que foi, por decreto de 27 de Agosto de 1836,
transferido para a Academia Real das Sciencias de Lisboa, passa para a Escola
Politécnica.
$1º -As colecções de zoologia e mineralogia e todos os mais objectos pertencentes
ao mencionado Museu, são incorporados nos gabinetes de zoologia e mineralogia da
mesma escola.
$2º -Estes dois gabinetes ficam constituindo as duas secções do museu.” (Machado e
Costa, MMG, p. 14)

1858 -Todo o material respeitante à História Natural, que era o de maior vulto,
pertencente ao Museu Maynense, foi transferido para a Escola Politécnica.
Passou, então, a designar-se “Museu de História Natural da Escola Politécnica”, e
mais tarde por “Museu Bocage”.

Carta de lei, 9 de Março de 1858 – 1º DIRECTOR do Museu Nacional -Doutor
Francisco António Pereira da Costa (1870-1931) – “A fórmula legislativa integrante
do Museu da Academia das Ciências na Escola Politécnica (Carta de lei, 9 de Março
de 1858), estabeleceu a inerência da direcção das secções do Museu aos lentes
proprietários das carreiras correspondentes…Assume então, automaticamente de
direito a primeira direcção da secção mineralógica do Museu nacional o lente
proprietário da 7ª cadeira – Mineralogia e Geologia -Doutor Francisco António
Pereira da Costa, que exercia, de facto, desde o início da sua organização…”
(Machado e Costa, MMG, p. 50)
José Vicente Barbosa du Bocage -o director da secção zoológica do Museu de
História Natural.

Decreto de 16-3-1858 -Pereira da Costa conseguira (e sobretudo o notável zoólogo
José Vicente Barbosa du Bocage, também sócio da Academia e lente da Escola
Politécnica), a transferência das colecções (em boa parte provenientes do Museu da
Ajuda) da Academia das Ciências para a Escola Politécnica.

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Museu Bocage
Datas e factos importantes

8.5.1858 – Dr. José Vicente Barbosa du Bocage, delegado do director da Escola
Politécnica, toma posse do Museu de História Natural da Academia, sendo José
Maria Latino Coelho o secretário da Academia Real das Sciencias de Lisboa.
(Machado e Costa, MMG, p. 16)

1859-1860 -Barbosa du Bocage, em missão oficial, dialogou com o Museu de História
Natural de Paris granjeando colecções, a título de compensação dos espécimes
levados durante as invasões napoleónicas por G. Saint-Hilaire.

Carta de lei, de 19.9.1861 – designação oficial de Museu Nacional de Lisboa

Decreto de 13.1.1862 -Museu de História Natural, denominado Museu Nacional de
Lisboa, inicialmente com as secções de Zoologia e Mineralogia.

1862 -Barbosa du Bocage iniciou a recolha de exemplares para o Museu,
descrevendo a metodologia a usar no seu livro “Instrucções praticas sobre o modo de
colligir, preparar e remetter productos zoológicos para o Museu de Lisboa”.

1863 -D. Luís fez depositar no Museu a colecção particular de D. Pedro V. rica
sobretudo em aves e conchas.

1864 -Barbosa du Bocage publicou “Notice sur un batracien nouveau du Portugal” ;
“Diagnose de algumas espécies inéditas da família Squalidae que frequentam os
nossos mares”.

1865 -Exemplares de Barbus e Chondrostoma estudados por Steindachner.

1866 -Barbosa du Bocage publicou:

• “A ornitologia dos Açores”;
• “Lista dos répteis das possessões portuguesas d’ Africa occidental que existem
no Museu de Lisboa”;
• “Peixes plagiostomos, Primeira parte,
• “Esqualos” e Espongiários (descrevendo a famosa Hyalonema lusitanica).
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Datas e factos importantes

1866 -José Anchieta fixou-se em Benguela, contratado pelo Governo Português, e
enviando a primeira remessa de aves para o Prof. José Vicente Barbosa du Bocage.

1868-1882 -Barbosa du Bocage publicou “Aves das possessões portuguesas d’ Africa
occidental que existem no Museu de Lisboa”, da 1ª à 24ª lista.

1869 -O Museu de Lisboa recebe uma lata de S.Tomé com as cobras mais vulgares,
a preta (Naja melanoleuca) e a djita (Lamprophis fuliginosus), ambas de distribuição
larguíssima em África. Coligira-as Craveiro Lopes.

1869 – Transferência do espólio da Comissão Geológica, recolhido por Carlos Ribeiro
(1813-1882) que o ofereceu a D. Pedro V, para o Museu Geológico da Escola
Politécnica de Lisboa, constituído por fósseis animais e vegetais. (Machado e Costa,
MMG, p. 23)

1877 -Uma biblioteca especializada é organizada, incluindo já 600 volumes.

1877-1881 -Barbosa du Bocage publica “Ornithologie d’Angola”.

1886 -A propósito do prosseguimento das obras da Avenida da Liberdade, a Câmara
Municipal apresentou à Escola Politécnica um projecto que conferiria ao jardim
considerável aumento de área ao mesmo tempo que se estabeleceria, segundo o
desejo da municipalidade, uma comunicação fácil com a citada avenida.

Ca 1890 -Francisco Ferraz de Macedo oferece “uma valiosa colecção de perto de

1.200 cabeças ósseas humanas, identificadas, e cerca de 150 esqueletos, também
identificados quanto ao sexo … ao Museu Bocage da antiga Escola Politécnica (hoje
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), constituindo um valioso material
para pesquisas antropológicas”.
1895 -Barbosa du Bocage publica a “Herpetologie d’Angola et du Congo”.

1896 -Alberto Girard, assistente de D. Carlos, nova-iorquino de origem belga, que
vem, ainda criança, para Portugal, cuja nacionalidade adopta, torna-se conservador do

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Datas e factos importantes

Museu do Paço das Necessidades, habitação da Família Real, e do Museu de
Zoologia da Escola Politécnica, tornando-se também mestre dos Infantes.

1.09.1896 -Nasceu a Oceanografia portuguesa com D. Carlos I.

Decreto de 10.4.1905 – A secção zoológica do Museu Nacional de Lisboa torna-se
oficialmente conhecida como Museu José Vicente Barboza du Bocage, sob
proposta do Conselho da Escola Politécnica, que o uso consagraria com a forma
abreviada de MUSEU BOCAGE.

1906 -É votada a criação de uma Estação de Biologia Marítima, em Portugal, que está
na origem da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais (SPCN), durante o XV
Congresso Internacional de Medicina, por proposta do sábio alemão Carl Benda.

3.1.1907 – Morte de Barbosa du Bocage (1823-1907).

17.7.1909 -A SPCN alcançou da Direcção Geral da Marinha (DGM) um contrato, por
cinco anos, de exploração do Aquário, sob a direcção do naturalista Anthero de Seabra,
coadjuvado por Machado Vieira, como conservador.

Decreto de 22.3.1911 – Criação da Universidade de Lisboa, com a Faculdade de
Ciências criada e instalada no edifício da Escola Politécnica. “O decreto com força de
lei de 12 de Maio de 1911, transformou a Escola Politécnica na Faculdade de
Ciências”. (Machado e Costa, MMG, p. 56)

Decreto de 12.5.1911 -Plano Geral de estudos estrutura as Faculdades de Sciências

(Lisboa, Coimbra e Porto) em Secções e Grupos:

...

3ª Secção (Sciências Histórico-Naturais):

1º Grupo (Sciências Geológicas)

2º Grupo (Sciências Biológicas)

...

-Art. 45º -Determina que Cada uma das Faculdades de Sciências deve ter

anexos:

...

um museu e laboratório mineralógicos;

um museu e laboratório geológicos;

um jardim, museu e laboratórios botânicos;

um museu e laboratório zoológicos;

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Datas e factos importantes

um museu e laboratório antropológicos.

5.10.1913 -O terceiro aniversário da implantação da República é pretexto para uma grande
exposição, no Aquário, com o concurso da Comissão Central de Pescarias (que lhe cede a sua
colecção de peixes e barcos), do Museu Bocage e da Estação Aquícola do Rio Ave.

1915 -Catálogo de répteis e anfíbios – caderno manuscrito por dois funcionários, no
Verão de 1915, intitulado "Deposito de Reptis". Dá conta da destruição das etiquetas
de talvez dois terços da colecção, que assim ficou inutilizada. Arquivo histórico do
Museu Bocage (=AhMB), Rem.-247).

1919 -Extinção do Instituto Maynense.

Decreto 5689 de 10.3.1919 -Criado na Faculdade de Ciências um departamento
denominado Museu Nacional de História Natural no qual são centralizados o ensino
e a investigação das Ciências Naturais. A sua secção relacionada com a Zoologia e a
Antropologia física tornou-se conhecida como Museu e Laboratório Zoológico e
Antropológico (Museu Bocage).

Decreto nº 5550, de 9.5.1919, p. 798 – Os museus são integrados na Faculdade de
Sciências -quadro do pessoal:

-Art. 1º -O Museu Nacional continua anexo à Faculdade de Sciências da

Universidade de Lisboa, mas com funções autónomas e independentes dos

serviços escolares.

§ Único – os serviços do Museu e serviços escolares têm quadro privativo

de pessoal e dotação própria.

Art. 2º -... Secção Zoológica e Antropológica (Museu Bocage)

Secção Botânica

Secção Mineralógica e Geológica

Aviso de 2.7.1919, 2ª Série, nº 151 – Direcção Geral do Ensino Superior – movimento
de pessoal – Museu de Zoologia -servente.

1926 – Artur Ricardo Jorge nomeado director do Museu Bocage.
Início imediato das obras necessárias ao restauro total das suas dependências. Os
novos laboratórios e sala de cursos vieram substituir as antigas e acanhadas
instalações de ensino, constituindo o Laboratório Zoológico e Antropológico. A este se
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Museu Bocage
Datas e factos importantes

anexou, desde logo, uma Estação de Zoologia Marítima, depois denominada

Laboratório Marítimo, instalada num antigo fortim da Guia, e provida de laboratórios

destinados ao ensino e investigação da nossa fauna litoral.

1926 -Começaram as colheitas de material de estudo, especialmente da fauna

marítima em explorações no Continente e Ilhas Adjacentes, conseguindo-se uma

pequena embarcação e a montagem de um laboratório móvel funcionando junto ao

mar em diversos pontos da costa.

Decreto nº 12.426, de 2.10.1926, revisão do Estatuto Universitário de 1918.

Remodelação da organização geral da “Faculdade de Sciencias”.

Decreto nº 12.492, de 14.10.1926

-(Complementa Estatuto Universitário)

-Art. 18º -Estabelecimentos anexos às faculdades
...
Universidade de Lisboa:

...
Faculdade de Sciências:

Museu Nacional de História Natural

...

...§ 1º-As três secções do Museu Nacional de História Natural...

consideram-se outros tantos estabelecimentos:
Museu e Jardim Botânico,
Museu Mineralógico e Geológico,
Museu Zoológico e Antropológico (Museu Bocage)

...

MapaI – organiza quadro de pessoal da Faculdade de Sciências pelos

Laboratórios:
de Química
de Física
Botânico
Zoológico
Mineralógico e Geológico

1927 -Sob a direcção do Prof. Ricardo Jorge tornaram-se habituais os trabalhos-decampo com alunos.

1927 – Laboratório Marítimo da Guia -o Museu Bocage tomou em arrendamento, ao
Governo Militar de Lisboa, o Forte de Nossa Senhora da Guia, próximo de Cascais.

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Museu Bocage
Datas e factos importantes

1928 -O Ministério da Guerra aluga o Forte ao Ministério da Instrução Pública –
Direcção-Geral do Ensino Superior, para aí ser instalado o Laboratório Marítimo afecto
ao Museu Nacional de História Natural – Zoologia e Antropologia (Museu Bocage),
então sob a direcção do Prof. Doutor Artur Ricardo Jorge. Iniciaram-se as obras de
adaptação (do Forte) que se prolongaram por três décadas.

Decreto nº 15.977, de 24.9.1928 -Quadro de pessoal
Universidade de Lisboa

Museu, laboratório e jardim botânico

Museu e laboratório zoológico e antropológico (Museu
Bocage)

Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico

1930 – Início da publicação Arquivos do Museu Bocage, como simples colectânea
de separatas, passando gradualmente à publicação de artigos originais e exclusivos.

Decreto nº 20.747, de 12.1.1932 – Regulamento da Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa ---------------
Capítulo IX
Art.º 147 -São estabelecimentos anexos à Faculdade, gozando de autonomia
administrativa análoga à que é concedida à Faculdade, os seguintes:

Museu Nac.Historia Natural.
#1º As três secções …são:

Museu Zoológico e Antropológico (Museu De Bocage)

15-21.9.1935 – XII Congresso Internacional de Zoologia, Lisboa, sob a presidência
do director do Museu Bocage, A. Ricardo Jorge.

1935 -I Exposição de Arte Naturalista Portuguesa, em simultâneo com o XII
Congresso Internacional de Zoologia, onde foram apresentados os trabalhos de
preparação e taxidermia realizados no Museu.

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Museu Bocage
Datas e factos importantes

1940 -O Laboratório Marítimo inicia o seu apetrechamento com aquisição de
equipamento e mobiliário, mas dificuldades de ordem técnica e financeira impediram
uma utilização mais contínua e eficaz.

1940 – Participação na Exposição do Mundo Português com a apresentação das
suas colecções coloniais. Foram, assim exibidos centenas de exemplares de Portugal,
colónias portuguesas e Brasil, incluindo exemplares de Vertebrados, esqueletos de
Aves e Mamíferos e alguns exemplares de Invertebrados.
Com esta participação prestou-se homenagem a Barbosa du Bocage e seus
colaboradores; e aos três maiores exploradores portugueses – Alexandre Rodrigues
Ferreira, José de Anchieta e Francisco Newton, a quem o Museu deve o núcleo
principal das suas valiosas colecções.

Despacho ministerial de 11.12.1941 -Celebrado o auto de cessão, dando
cumprimento ao despacho citado, tornando-se deste modo o primeiro e único
Laboratório Marítimo ligado à Universidade de Lisboa.

1942 -Participação do Prof. Ricardo Jorge no I Congresso Nacional de Ciências
Naturais, com comunicações sobre “Museus de História Natural”.

1944 -G.F. Sacarrão tomou posse do lugar de naturalista do Museu e Laboratório
Zoológico e Antropológico (Museu Bocage), a convite do Prof. Ricardo Jorge, tendo-se
dedicado à colecção de aves.

1950 -Tem início a ampliação do Forte. Até 1958, são desenvolvidos vários
programas de trabalho e expedições. Em 1966, chegam a realizar-se aulas
práticas de Zoologia Sistemática mas, posteriormente, o Laboratório acaba por
ficar inactivo.

1959 -José Garcês desenha para a Liga de Protecção da Natureza/Museu Bocage,
uma série de postais sobre animais e plantas de espécies em perigo de extinção.

1964-1974 -G.F. Sacarrão foi director do Museu e Laboratório Zoológico e
Antropológico (Museu Bocage).

1965 -Luiz Saldanha naturalista e investigador do Museu Bocage.

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Datas e factos importantes

1971 – Museu Nacional da Ciência e Técnica de Coimbra, sem ligação com a
Universidade.

1972 -Não há indícios da existência de originais dos desenhos de peixes oceânicos
da Viagem Philosophica ao Pará. Também os títulos destas estampas não constam na
listagem de desenhos originais de zoologia do Catálogo de obras existentes no Museu
Real de Ajuda (1972) que hoje se encontram no Museu Bocage em Lisboa.

1975 -Por iniciativa de um grupo de docentes e alunos conseguiu-se dar uso
continuado às instalações que, por convénio entre o Museu Bocage e o Departamento
de Zoologia e Antropologia da Faculdade de Ciências, passou a acolher a secção de
Biologia Marítima e Oceanografia Biológica daquele Departamento e, mais tarde,
também a secção de Aquacultura.

1975 -Luiz Saldanha foi um dos responsáveis, pelo renascer do Laboratório Marítimo
da Guia, iniciando-se a segunda fase de actividade do Laboratório.

1975 -Aditamento aos Catálogos dos Répteis e Anfíbios de Portugal Continental
das Colecções do Museu Bocage (Arquivos do Museu Bocage, 2º Sér. 5(3): 479-496),
por Crespo, E. G.

18.3.1978 -Incêndio na Escola Politécnica.

• Foram destruídas: todas as salas de exposição, a sala da colecção científica
de entomologia, armazéns de colecções, biblioteca e gabinetes dos
naturalistas.
• Perdeu-se a maior parte das colecções zoológicas e antropológicas, apenas
restando cerca de duas centenas de especímenes de peixes, nomeadamente
exemplares de Barbus e Chondrostoma estudados por Steindachner em 1865,
e poucos espécimes de insectos que tinham sido cedidos para estudo a outras
instituições.
• Desapareceram completamente as importantes colecções zoológicas
reunidas sob a supervisão de Bocage, nomeadamente as de Aves e Moluscos.
Um número indeterminado de espécies tipo descritas sobretudo por Bocage
foram destruídas, assim como, muitos exemplares de espécies e subespécies
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Museu Bocage
Datas e factos importantes

já extintas, tais como, nas Aves, Alca impennis L. e, nos Mamíferos, Capra
pyrenaica lusitanica Schlegel.

1984 -Celebrado um convénio entre o Departamento de Zoologia e Antropologia da
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e o Laboratório Zoológico e
Antropológico (Museu Bocage). Este cede as instalações do LMG e atribui a
responsabilidade da sua gestão científica e administrativa à Secção de Biologia
Marítima e Oceanografia Biológica do DZA.

1991 -O Laboratório Marítimo da Guia integra o Pólo de Lisboa do IMAR – Instituto do
Mar, uma associação sem fins lucrativos criada nessa data e da qual a FCUL é um
dos sócios fundadores.

23.0.92 -Estatutos do Museu Nacional de História Natural:
• Estatutos provisórios por um período de dez anos, autonomiza o Museu, funde
quadros dos três antigos estabelecimentos anexos (museus e laboratórios),
mantém ligação à Faculdade de Ciências que tutela cientificamente o Museu.
1993 -Carlos Almaça reproduz uma estampa de porquinhos-da-índia do acervo do
Museu Bocage, que provavelmente é o desenho indicado por Ferreira, mas que se
encontra em outro volume de desenhos. Almaça não se refere com muita clareza,
mas este desenho está num destes dois volumes: Riscos de vários animais raros de
Moçambique, com alguns prospectos, e retratos ou Riscos de alguns mammaes, aves
e vermes do Real Museo de Nossa Senhora d´Ajuda.

1997-2000 -Projecto Saramugo, um dos projectos LIFE-NATUREZA, resultante da
parceria do Centro de Biologia Ambiental (CBA), do Instituto da Conservação da
Natureza (ICN), da Direcção Geral das Florestas (DGF), do Museu Nacional de
História Natural/Museu Bocage (MNHN/MB) e do Hull International Fisheries Institute
(HIFI)

2000 -Carlos Almaça director da secção zoológica do Museu Nacional de
História Natural (Museu Bocage).

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Datas e factos importantes

2003 -Estatutos do Museu Nacional de História Natural -Redacção definitiva dos
Estatutos:

• Criada a figura “Departamento”, correspondente à estrutura organizativa dos
antigos estabelecimentos anexos.
• Autonomiza o Museu da Faculdade de Ciências.
2003 -Exposição Permanente do Museu Bocage (Museu de História Natural)

11.4.2005 a 15.6.2005 -Exposição Comemorativa "Cem anos de MUSEU BOCAGE",
Conferência "Barboza du Bocage e o seu tempo" por (Carlos Almaça -Departamento
de Biologia Animal da FCUL)

28.9.2005 a 28.11.2005 -Exposição temporária "Exposição Internacional Fotógrafos
da Natureza"

2006 -O Museu Bocage exibe 4.386 exemplares de 460 espécies, 46 das quais
novas para a ciência.

23 a 26.3.2006 -Participação de um investigador do MB, José P. Granadeiro, no V
Congresso de Ornitologia, com a apresentação das comunicações:

1. “Limícolas e mariscadores no estuário do Tejo – poderão coexistir?”;
2. “Aventuras e desventuras demográficas da colónia de Cagarras das Ilhas
Selvagens.”;
3. “Influência da iluminação artificial na actividade alimentar nocturna de aves
limícolas.”
22.6 a 7.7.2006 -Exposição de Ilustração Científica, acolhida e co-organizada pelo
Museu Bocage (MNHN) e pelo CIEAIC – Centro de Investigação e Estudos de
Anatomia e Ilustração Científica (FBAUL), foram reunidos trabalhos de alunos de
formações diversas, resultantes de workshops e cursos em Ilustração Científica,
orientados por Pedro Salgado, nos últimos dois anos na Faculdade de Belas Artes da
Universidade de Lisboa, e no Instituto de Artes e Ofícios da Universidade Autónoma
de Lisboa.
4.7.2006 -Foi inaugurada a exposição "Colecções de Naturalista", na Sala da Baleia.

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Datas e factos importantes

5 a 7.7.2006 --Participação de investigadores do M.B. no Workshop sobre a
Digitalização de Colecções Biológicas: João Pedro Granadeiro, José Pedro Sousa
Amaral; Graça Ramalhinho

27-30.9.2006 -Participação de um investigador do Museu Bocage, Paulo Marques,
no First European Workshop on Animal Sound Research and Libraries, em
Madrid.

18.1.2007 a 29.3.2007 -Exposição temporária "Pacífico Inédito".

.2.2007 -Participação de um investigador do M.B., João Pedro Granadeiro, nos
Grupos de Trabalho GBIF-FCT.

31.3.2007 a 16.3.2008 -Exposição temporária "Borboletas Através do Tempo".

25.5.07 -Exposição "Borboletas através do tempo -um percurso pela evolução e
conhecimento das borboletas ibéricas".
.9.07 -David Santos, Hugo Gante e Judite Alves, investigadores do Museu Bocage,
descobem uma nova espécie de peixe: Chondrostoma olisiponensis (boga de Lisboa,
de seu nome comum), em afluentes do rio Tejo, publicando o achado na revista
científica norte-americana Zootaxa, na edição de Setembro de 2007.

13.12.07 -Numa iniciativa conjunta, o Museu Bocage e o Laboratório Marítimo da Guia
promovem uma homenagem ao Professor Doutor Luiz Vieira Caldas Saldanha.
13.12.07 -Lançamento do livro “Luiz Saldanha e o Laboratório Marítimo da Guia
(1975-1997). Ensino e Investigação” da autoria de Armando J. Almeida e Pilar Pereira.
13/12/2007 a 22/03/2008 -Exposição "Luiz Saldanha: O Naturalista e o Mar", com
peças gentilmente cedidas por Catarina Saldanha e Miguel Saldanha. Salienta-se o
facto de a mostra expôr pela primeira vez alguns exemplares de espécies animais que
foram preparados e montados por Luiz Saldanha, que começou a sua carreira como
Naturalista do Museu Bocage.

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Datas e factos importantes

21/11/2007 a 13/04/2008 -Exposição temporária "Biodiversidade -100 Anos da
Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais", realizada em conjunto com o Museu de
Ciência.

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Workshop sobre a Digitalização de Colecções Biológicas

Braga, 5 a 7 de Julho de 2006. Disponível em:
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